Qual o maior setor da América do Sul?

Qual o maior setor da América do Sul?
Imagem Pixabay

Um relatório publicado em janeiro de 2022 pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), reitera que a América Latina é a região mais afetada em termos econômicos e sanitários pela pandemia de covid-19, em torno de 50 milhões de casos e mais de 1,5 milhão de mortes, com Brasil, México, Peru, Colômbia e Argentina na liderança.

Para a região, que teve uma contração histórica de 6,8% em 2020, “a situação macroeconômica também se tornará mais incerta e complexa em 2022”, alertou a CEPAL.

“Haverá crescimento econômico e recuperação do emprego mais lentos do que o previsto, pressões inflacionárias mais altas e alta volatilidade da taxa de câmbio, que se somarão a baixos níveis de investimento e produtividade e altos níveis de informalidade, desigualdade e pobreza”, indicou o relatório.

Apesar das ações políticas rápidas e bem direcionadas para responder à crise, a América do Sul tem sido o epicentro global da pandemia de COVID-19 com os maiores impactos socioeconômicos. Embora se preveja um crescimento positivo para 2022, não se espera que o produto interno bruto per capita regresse aos níveis pré‑crise antes de 2023‑24. O impacto da crise tem sido assimétrico, afetando particularmente os grupos mais vulneráveis.

Mesmo havendo razões para ser pessimista, grandes crises também abrem enormes oportunidades para uma reestruturação econômica em grande escala. A maior transformação pode vir do aumento do uso da digitalização desencadeado pela pandemia, o que pode levar a um maior dinamismo em vários setores.
Essa digitalização pode impulsionar os serviços financeiros, especialmente os sistemas de pagamento, uma área em que a região tem ficado para trás. As plataformas eletrônicas podem criar oportunidades de emprego mesmo para os não qualificados e, ao fornecer informações sobre horas de trabalho e rendimentos, podem apoiar a formalização do emprego.

O comércio de bens e serviços pela Internet juntamente com o crescimento do uso de criptomoedas, oferece uma oportunidade de maior integração da América do Sul com a economia global.

A CEPAL destaca a importância das criptomoedas na América Latina para escapar da inflação e também para manter os níveis de envio e recebimento de remessas, que foi reportado em meados de 2020 pela plataforma de criptomoedas Bitso, atingindo um crescimento de 320% em apenas seis meses.

Nesse sentido, verificou-se também que dois dos principais motivos que estão levando ao aumento do uso de criptomoedas nesta região, impulsionando a adoção e utilização desta tecnologia financeira, são os obstáculos de acesso ao sistema bancário tradicional e a necessidade de remessas.

Além disso, a inflação é outro motivo pelo qual os latino-americanos estão adotando cada vez mais as criptomoedas em seu dia a dia, pois depois de décadas sem uma alternativa viável e segura, as criptomoedas vieram para resolver esse problema, que impacta negativamente a vida de milhares de pessoas.

Embora a criptomoeda mais usada para transações continue sendo o Bitcoin, não se pode negar a ascensão de outras criptomoedas estáveis, representada no diagrama a seguir que mostra o volume total de criptomoedas “circulando” na América Latina.

Qual o maior setor da América do Sul?
Qual o maior setor da América do Sul?

Imagem da Chainalysis, empresa global de análise de dados em blockchain

A economia criptográfica no Brasil está crescendo exponencialmente, alavancada, como em tantos países da América do Sul, pelo próprio povo. Nesses países, as criptomoedas apontam o caminho para um meio instantâneo e relativamente barato de transferir dinheiro e pagamentos sem necessidade de uma conta bancária. Para investimentos de todos os tipos com criptomoedas, a eToro se destaca como uma das melhores plataformas e a mais procurada pelos brasileiros, tanto para informações, como para diversos investimentos.

No último gráfico publicado pela Chainalysis, o Brasil está no ranking dos Países que mais usam criptomoedas no mundo:

Qual o maior setor da América do Sul?

Em 2021, os cinco países com maior número de usuários de criptomoedas no mundo eram Ucrânia, Rússia, Venezuela, China e Kenya. Agora, o Brasil está bem próximo da China, ocupando o 14º lugar entre os países mais avançados na adoção do cripto-mercado.

Qual o maior setor da América do Sul?
Imagem Pixabay

As consequências da crise do coronavírus levarão anos para desaparecer se os países da América do Sul não tomarem medidas imediatas para promover um contínuo processo de recuperação da pandemia, com a pobreza em seu nível mais alto em décadas.

Para atingir o ritmo de crescimento necessário e fazer avançar a região e reduzir as tensões sociais, é necessário realizar reformas urgentes, há muito esperadas, mas viáveis, nas áreas de infraestrutura, educação, saúde, política energética e inovação, bem como enfrentar os novos desafios impostos pelas mudanças climáticas.

A situação não é a mesma em todos os países e diferentes oportunidades podem surgir após crises que desencadeiam uma reestruturação econômica em larga escala. Por exemplo, embora o setor de serviços tenha sido duramente atingido, a aceleração da digitalização causada pela necessidade de estabelecer distâncias físicas pode ajudar a impulsionar setores como tecnologia da informação, criptomoedas e logística, que por sua vez podem melhorar a competitividade do mercado e aumentar a eficiência econômica.

Os sul-americanos e principalmente os brasileiros descobriram o potencial das criptomoedas para, de alguma forma, lidar com a crise econômica que atingiu diversos setores da sociedade.

O Brasil é a maior economia da América do Sul e está entre os 20 maiores países em propriedade e transações de criptomoedas no mundo, sendo um exemplo no campo das práticas de investimento privado, bem como na conscientização da importância do mercado de criptomoedas.

É assim que as novas tecnologias, principalmente as criptomoedas, estão sendo usadas para impactar positivamente a vida das pessoas.

Qual o maior setor da América do Sul?

Qual o maior setor da América Latina?

O Brasil é a maior economia da América Latina. O seu PIB se destaca entre os principais produtores de petróleo da região, porém, nos últimos anos, vem caindo em termos nominais, o que pode ser atribuído em parte a forte desvalorização do Real frente ao Dólar.

Qual setor mais contribui para economia da América do Sul?

O Setor Primário (agricultura, pecuária e extrativismo) é o que mais contribui para a economia da América do Sul, mas ainda existem multinacionais e empresas de grande porte instaladas.

Qual e a maior potência da América do Sul?

O Brasil manteve um status de liderança na América do Sul em 2021, e foi responsável por mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) da região no ano. Os dados são do Banco Mundial, e foram compilados pelo CNN Brasil Business.

Quais são as 5 maiores economias da América do Sul?

Pela primeira vez, as cinco maiores economias do subcontinente estarão, a partir de 2023, sob seu comando (Brasil, México, Argentina, Chile e Colômbia). Juntos, os países concentram quase 80% do PIB regional e congregam cerca de 460 milhões de habitantes.