Que tipo de rota permite que um roteador envia pacotes Mesmo que sua tabela de roteamento não contenha nenhuma rota para a rede de destino?

Que tipo de rota permite que um roteador envia pacotes Mesmo que sua tabela de roteamento não contenha nenhuma rota para a rede de destino?

Que tipo de rota permite que um roteador envia pacotes Mesmo que sua tabela de roteamento não contenha nenhuma rota para a rede de destino?

RIP

O RIP (Routing Information Protocol) foi um dos primeiros protocolos IGP e foi muito popularizado pela implementa��o da ferramenta routed, muito usada em sistemas UNIX 4BSD. Este protocolo � derivado de um protocolo da Xerox para redes locais. Basicamente, ele trata da implementa��o direta do algoritmo de vetor dist�ncia. A RFC do RIP, saiu em 1988 (RFC 1058).

Por ser baseado no algoritmo de vetor dist�ncia, este protocolo envia copias peri�dicas de sua tabela de roteamento para seus vizinhos diretamente conectados (utiliza o endere�o broadcast de cada rede diretamente conectada). Roteadores que est�o utilizando esse protocolo enviam atualiza��es peri�dicas mesmo que n�o ocorram altera��es na rede.
As mensagens peri�dicas do RIP s�o c�pias da tabela de roteamento completa de cada roteador. Quando um roteador recebe a tabela de roteamento completa de seu vizinho, ele verifica cada rota, acrescentando as que ele ainda n�o conhecia em sua tabela e comparando as j� existentes para escolher aquela com o menor n�mero de saltos para colocar em sua tabela ou atualizar entradas j� existentes.

Por�m existem situa��es onde ocorre a transmiss�o de informa��es erradas. A seguir vamos mostrar um caso destes, assim como as ferramentas utilizadas pelo RIP para tentar evitar tais inconsist�ncias.

Temos o ambiente abaixo.

Que tipo de rota permite que um roteador envia pacotes Mesmo que sua tabela de roteamento não contenha nenhuma rota para a rede de destino?

Ocorre, por�m, uma falha e a rede 10.4.0.0 n�o est� mais dispon�vel. O roteador C, diretamente conectado a esta rede, detecta a falha e para de enviar pacotes para ela. Por�m, os roteadores A e B ainda n�o receberam o aviso de que a rede 10.4.0.0 caiu. O roteador A, ainda acredita que pode acessar esta rede atrav�s do roteador B (sua tabela de roteamento continua a marcar uma distancia de 2 saltos at� ela).

Que tipo de rota permite que um roteador envia pacotes Mesmo que sua tabela de roteamento não contenha nenhuma rota para a rede de destino?

Quando o roteador B envia a copia peri�dica de sua tabela de roteamento para o roteador C, este acredita que agora ele consegue novamente alcan�ar a rede 10.4.0.0, por�m, agora, a partir do roteador B. O roteador C atualiza sua tabela de roteamento com a rota de destino a rede 10.4.0.0 via roteador B com n�mero de saltos igual a 2.

Que tipo de rota permite que um roteador envia pacotes Mesmo que sua tabela de roteamento não contenha nenhuma rota para a rede de destino?

Agora, o roteador B recebe a atualiza��o vinda do roteador C. Como o roteador B j� possui em sua tabela uma entrada para a rede 10.4.0.0 aprendida a partir da sua interface serial 1, ao receber esta atualiza��o (tamb�m vinda via serial 1), ela ir� atualizar a dist�ncia para esta entrada. Logo, o roteador B ir� atualizar sua tabela com o novo custo, agora de 3, para alcan�ar esta rede. O mesmo ir� ocorrer com o roteador A, ao receber a tabela do roteador B. O roteador A tamb�m detecta uma altera��o na dist�ncia da rede 10.4.0.0 e atualiza sua tabela, colocando como 4 a dist�ncia at� esta rede.

Que tipo de rota permite que um roteador envia pacotes Mesmo que sua tabela de roteamento não contenha nenhuma rota para a rede de destino?

Neste momento, temos todas as 3 tabelas de roteamento incorretas. Todas prometem alcan�ar a rede 10.4.0.0 por caminhos inexistentes. Estas atualiza��es erradas v�o se repetir e a contagem de saltos vai crescer cada vez mais. Este problema � conhecido como contagem para o infinito (count to infinity). Pacotes destinados a rede 10.4.0.0 nunca alcan�aram o destino mas v�o ficar trafegando continuamente na rede (loop de roteamento) desperdi�ando banda.

A seguir ser�o apresentadas algumas solu��es para minimizar os problemas apresentados pelo algoritmo de vetor dist�ncia.

Este problema apresentado como contagem para o infinito acontece, como vimos, sempre que as tabelas de roteamento continuam a aumentar a m�trica para um destino que n�o pode ser alcan�ado, ao inv�s de marcar este destino como inalcan��vel. Para que isto n�o ocorra, o protocolo define um n�mero m�ximo de saltos, este n�mero m�ximo, no caso do RIP, � 16. Agora, o protocolo de roteamento ir� permitir que, no caso de ocorr�ncia de loop de atualiza��o, este ir� ocorrer at� a m�trica alcan�ar este valor m�ximo permitido. Quando a m�trica exceder o valor m�ximo permitido a rede � considerada inalcan��vel, parando a prolifera��o de atualiza��es de roteamento que aumentem esta m�trica. Isso de um lado limita o tamanho da rede, mas evita que um pacote permane�a na rede infinitamente.

Temos ainda solu��es para eliminar estes loops de roteamento. Loops de roteamento ocorrem quando dois ou mais roteadores tem informa��es erradas de roteamento indicando um caminho v�lido para uma rede inalcan��vel passando pelo outro.

Exemplo:

Que tipo de rota permite que um roteador envia pacotes Mesmo que sua tabela de roteamento não contenha nenhuma rota para a rede de destino?

Neste exemplo, um pacote destinado a rede 10.4.0.0 chega ao roteador A. Este olha na sua tabela de roteamento e manda o pacote pela sua interface serial 0. Ao chegar no roteador B, este manda o pacote pela sua interface serial 1, como indicado na sua tabela de roteamento. O roteador C recebe o pacote e checa sua tabela de roteamento, a qual especifica que o pacote deve ser enviado pela interface serial 0. O pacote ent�o, acaba voltando ao roteador B que novamente o envia para o roteador C. O pacote ficar� ent�o trafegando de B para C.

Existem algumas t�cnicas dispon�veis para eliminar loop de roteamento como: estreitamento de horizontes (split horizon), envenenamento de rotas (route poisoning), envenenamento reverso (poison reverse), tempo de espera ( holddown timers) e atualiza��es imediatas (triggered updates). A seguir tem-se uma explica��o de cada uma destas t�cnicas.


Estreitamento de horizontes (Split Horizon)

Uma maneira de se eliminar os loops de roteamento a aumentar a velocidade de converg�ncia � utilizando a t�cnica de estreitamento de horizontes. Esta t�cnica diz que n�o � �til mandar informa��es sobre uma rota de volta na mesma dire��o por onde a informa��o original chegou. Ou seja, evita que um roteador RIP propague rotas para a mesma interface que ele aprendeu, evitando loop entre estes n�s.


Envenenamento de rotas (Route Poisoning)

Esta t�cnica � uma ligeira modifica��o daquela utilizada no estreitamento de horizontes. Seu objetivo tamb�m � a preven��o de loops de roteamento causados por atualiza��es inconsistentes. Com essa t�cnica, o roteador seta a entrada da tabela que mant�m o estado da rede consistente, enquanto os demais roteadores gradativamente convergem corretamente ap�s a ocorr�ncia de uma mudan�a na topologia. Utilizado juntamente com o tempo de espera, uma outra t�cnica que ser� mostrada mais a frente, o envenenamento de rotas � uma solu��o para loops longos. Ou seja, no caso estudado, quando o enlace 10.4.0.0 fica indispon�vel, o roteador C (diretamente conectado a ele) envenena este enlace. Em sua tabela, ele coloca esta rede como inalcan��vel ou de m�trica infinita (n�mero de saltos igual a 16). Tendo envenenado a rota para este enlace, o roteador C n�o fica sujeito a atualiza��es incorretas a respeito deste enlace, vindas de roteadores vizinhos que acreditam ter rotas alternativas para ele.


Envenenamento Reverso (Poison Reverse)

Estreitamento de horizontes com envenenamento reverso faz com que a rede consiga convergir em menos tempo. Quando o roteador B recebe uma atualiza��o mostrando que a m�trica para se atingir a rede 10.4.0.0 foi alterada para infinito, ele manda uma atualiza��o, chamada de envenenamento reverso, de volta para o roteador C avisando que a rede est� inalcan��vel. E ainda coloca este enlace como possivelmente inalcan��vel em sua tabela de roteamento. Essa � uma situa��o espec�fica que se sobrep�e ao estreitamento de horizontes. Isso ocorre para ter certeza que o roteador C n�o ficar� sujeito a atualiza��es erradas a respeito desta rede.


Tempo de Espera (Holddown Timers)

O tempo de espera � utilizado para evitar que atualiza��es inapropriadas ensinem caminhos inexistentes para enlaces que n�o est�o dispon�veis. Com esta t�cnica, os roteadores esperam por mudan�as que devem afetar rotas, por algum per�odo de tempo. Esse per�odo, por padr�o do RIP, � de 3 vezes o tempo da atualiza��o peri�dica (por padr�o, o RIP manda atualiza��es tempor�rias a cada 30s).

Situa��es onde este tempo � utilizado:

- Quando um roteador recebe uma atualiza��o de um vizinho indicando que uma rede que era acess�vel agora n�o est� mais. O roteador ent�o, marca a rota como possivelmente inalcan��vel (possible down) e come�a a marcar seu tempo de espera.

- Se a atualiza��o de algum vizinho chegar com m�trica melhor do que aquela que est� na tabela de roteamento do enlace possivelmente inalcan��vel, o roteador marca o enlace como alcan��vel e retira o tempo de espera.

- Se em qualquer momento, antes do tempo de espera estourar, o roteador receber uma atualiza��o de um vizinho diferente, com uma m�trica mais fraca ou igual aquela da rede possivelmente inalcan��vel, esta ser� descartada. Ignorando estas atualiza��es de m�tricas piores enquanto estiver em tempo de espera, o roteador que percebeu a mudan�a d� mais tempo aos demais roteadores para que estes sejam avisados de uma mudan�a na rede.

- Durante este tempo de espera, as rotas aparecem como possivelmente inalcan��veis nas tabelas de roteamento. Mesmo com a rota estando no estado de possivelmente inalcan��veis, os roteadores continuam tentando encaminhar os pacotes para essa rede (talvez esta rede s� esteja tendo um problema de conex�o intermedi�ria, oscila��o...)


Atualiza��es Imediatas (Triggered Updates)

Nos exemplos anteriores, os loops de roteamento foram causados gra�as as informa��es erradas obtidas como resultado de atualiza��es inconsistentes, converg�ncia lenta e temporiza��o. O fato dos roteadores esperarem por suas atualiza��es peri�dicas para notificar aos demais uma altera��o na rede, faz com que a rede tenha um tempo de converg�ncia mais lento.
Normalmente, as atualiza��es nas tabelas de roteamento s�o passadas aos demais em um intervalo de tempo constante. Essa ferramenta prop�e que sejam mandadas atualiza��es imediatas assim que um roteador perceber uma altera��o na rede. O roteador que percebe a mudan�a passa ent�o imediatamente aos seus vizinhos esta atualiza��o, estes ao receberem a atualiza��o, tamb�m a passar�o imediatamente para seus demais vizinhos e assim a atualiza��o chega mais rapidamente aos roteadores envolvidos.
Essa id�ia de atualiza��o imediata seria suficiente se pudesse garantir que cada uma destas atualiza��es chegasse imediatamente aos roteadores apropriados. Por�m, podem ocorrer dois problemas:

- Os pacotes de atualiza��o podem ser descartados ou corrompidos ao longo de sua trajet�ria.

- As atualiza��es imediatas n�o ocorrem instantaneamente. � poss�vel que um roteador que ainda n�o recebeu esta atualiza��o imediata envie sua atualiza��o peri�dica, fazendo com que seu vizinho que acabara de atualizar sua tabela devido a atualiza��o imediata que ele recebeu, coloque a rota novamente em sua tabela.

Agora, juntando as atualiza��es imediatas com o tempo de espera o problema � solucionado. Por que com o tempo de espera, mesmo que o algu�m envie uma atualiza��o tempor�ria antes de receber a atualiza��o imediata, os demais roteadores que j� haviam recebido as atualiza��es imediatas e haviam posto tal rota como possivelmente inalcan��vel, ao receberem um caminho alternativo com m�trica pior ou igual a que eles conheciam, n�o atualizem suas tabelas enquanto o tempo n�o houver estourado. Isso faz com que a atualiza��o imediata tenha mais tempo para percorrer todos os roteadores envolvidos antes destes tentarem divulgar um novo caminho at� a rede que foi modificada.

Caracter�sticas

A seguir temos algumas das principais caracter�sticas do RIP:

- � um protocolo relativamente antigo mais ainda � bastante utilizado em redes pequenas.

- Por se tratar de um protocolo antigo e simples, quase todos os roteadores podem utilizar o RIP.

- � de f�cil configura��o (pouca complexidade).

- � um protocolo baseado no algoritmo de vetor distancia.

- Contagem de saltos � utilizada como a �nica m�trica para a sele��o de caminhos. Isso faz com que nem sempre o melhor caminho seja armazenado na tabela de roteamento. Um exemplo dessa situa��o � mostrado abaixo, onde de A para C existem dois caminhos. Um deles � pelo roteador B, tendo custo em 2 saltos e o outro seria diretamente com custo 1. Mesmo que os links pelo roteador B sejam muito superiores em capacidade, ou ainda, mesmo que o link de 64 Kbps esteja totalmente utilizado, o melhor caminho escolhido pelo RIP sempre ser� pelo link de 64 Kbps j� que a �nica m�trica � o n�mero de saltos.

Que tipo de rota permite que um roteador envia pacotes Mesmo que sua tabela de roteamento não contenha nenhuma rota para a rede de destino?


- O n�mero m�ximo de saltos permitidos � 15. Isso limita o uso deste protocolo a redes n�o muito grandes, mas como ele � um IGP, este n�mero parece razo�vel. O RIP � projetado para intercambiar informa��es de roteamento em uma rede de tamanho pequeno para m�dio.

- Atualiza��es peri�dicas de roteamento a cada 30 segundos por padr�o. Mesmo que n�o exista nenhuma altera��o nas rotas da rede, os roteadores baseados em RIP, continuar�o a trocar mensagens de atualiza��o nestes intervalos regulares. Dentre outros, este � mais um dos motivos pelos quais o RIP n�o � indicado para redes maiores, pois nestas situa��es o volume de tr�fego gerado pelo RIP, poderia consumir boa parte da banda dispon�vel. Al�m disso, cada mensagem do protocolo RIP comporta, no m�ximo, informa��es sobre 25 rotas diferentes, o que para grandes redes, faria com que fosse necess�ria a troca de v�rias mensagens, entre dois roteadores, para atualizar suas respectivas tabelas, com um grande n�mero de rotas.

- RIP � capaz de fazer balanceamento de carga em at� 6 caminhos por�m estes devem ser de custo iguais. Basta definir o n�mero m�ximo de caminhos paralelos permitidos na tabela de roteamento. Com o RIP, estes caminhos devem ser de custo iguais. Caso n�o seja do interesse trabalhar com balanceamento de cargas, basta escolher esse n�mero m�ximo de caminhos paralelos como 1.

- A primeira vers�o do RIP, o RIPv1 criada em 1988, que ainda � utilizada atualmente, � implementada como sendo um protocolo de roteamento classful, isso significa que ele n�o manda a m�scara de rede das rotas que ele divulga em suas atualiza��es. Devido a essa caracter�stica, n�o podemos trabalhar com redes de tamanho de mascara variado. (Variable Lenght Subnet Mask- VLSM). O RIPv1 foi desenvolvido para trabalhar com redes baseadas nas classes padr�o A, B e C, ou seja, pelo n�mero IP da rota, deduzia-as a respectiva classe. Com o uso da Internet e o uso de um n�mero vari�vel de bits para a m�scara de sub-rede (n�mero diferente do n�mero de bits padr�o para cada classe), esta fato tornou-se um problema s�rio do protocolo RIP v1. O protocolo RIP v1, utiliza a seguinte l�gica, para "descobrir" qual a m�scara de sub-rede associada com determinada rota:

1. Se a identifica��o de rede coincide com uma das classes padr�o A, B ou C, � assumida a m�scara de sub-rede padr�o da respectiva classe.

2. Se a identifica��o de rede n�o coincide com uma das classes padr�o, duas situa��es podem acontecer.

2.1 Se a identifica��o de rede coincide com a identifica��o de rede da interface na qual o an�ncio foi recebido, a m�scara de sub-rede da interface na qual o an�ncio foi recebido, ser� assumida.

2.2 Se a identifica��o de rede n�o coincide com a identifica��o de rede da interface na qual o an�ncio foi recebido, o destino ser� considerado um host (e n�o uma rede) e a m�scara de sub-rede 255.255.255.255, ser� assumida.


- As atualiza��es peri�dicas do RIPv1 utilizam o endere�o de broadcast. Com isto, todos os hosts da rede receber�o os pacotes RIP e n�o somente os hosts habilitados ao RIP.


- O RIPv2, a vers�o 2 do RIP que surgiu em 1993, j� � um protocolo de roteamento classless , ou seja, envia a mascara das redes divulgadas em suas atualiza��es. J� permitindo trabalhar com redes de tamanho de m�scara variado.

- Outra melhora do RIPv2, � que este � mais seguro pois utiliza autentica��o, o que visa proteger a rede contra utiliza��o de roteadores n�o autorizados. Com o RIPv2 � poss�vel implementar um mecanismo de autentica��o, de tal maneira que os roteadores somente aceitem os an�ncios de roteadores autenticados, isto �, identificados na rede. A autentica��o pode ser configurada atrav�s da defini��o de uma senha ou de mecanismos mais sofisticados como o MD5 (Message Digest 5). Por exemplo, com a autentica��o por senha, quando um roteador envia um an�ncio, ele envia juntamente a senha de autentica��o. Outros roteadores da rede, que recebem o an�ncio, verificam se a senha est� correta e somente depois da verifica��o, alimentam suas tabelas de roteamento com as informa��es recebidas.

- Os an�ncios de atualiza��o do protocolo RIPv2 s�o baseados em tr�fego multicast e n�o mais broadcast como no caso do protocolo RIPv1. O protocolo RIPv2 utiliza o endere�o de multicast 224.0.0.9. Com isso os roteadores habilitados ao RIPv2 atuam como um grupo multicast, registrado para "escutar" os an�ncios do protocolo. Outros hosts da rede, n�o habilitados ao RIPv2, n�o ser�o "importunados" pelos pacotes deste protocolo. Por quest�es de compatibilidade (em casos onde parte da rede ainda usa o RIP v1), � poss�vel utilizar broadcast com roteadores baseados em RIP v2. Mas esta solu��o somente deve ser adotada durante um per�odo de migra��o, assim que poss�vel, todos os roteadores devem ser migrados para o RIPv2 e o an�ncio via broadcast deve ser desabilitado.

- � importante mencionar que tanto redes baseadas no RIPv1 quanto no RIPv2 s�o redes chamadas planas (flat). Ou seja, n�o � poss�vel formar uma hierarquia de roteamento, baseada no protocolo RIP. Mais um motivo para o RIP n�o ser utilizado em grandes redes. A tend�ncia natural do RIP, � que todos os roteadores sejam alimentados com todas as rotas poss�veis (isto � um espa�o plano, sem hierarquia de roteadores). Imagine como seria utilizar o RIP em uma rede como a Internet, com milh�es e milh�es de rotas poss�veis, com links caindo e voltando frequentemente? Imposs�vel. Por isso que o uso do RIP (v1 ou v2) somente � indicado para pequenas redes.

- O RIPv1 � descrito na RFC 1058 e a vers�o 2 (RIPv2) nas RFCs 1721 e 1722.

Como um roteador determina se um pacote deve ser enviado para outra rede ou não?

Tabelas de roteamento do roteador Quando um host envia um pacote para outro host, ele usará sua tabela de roteamento para determinar para onde enviar o pacote. Se o host destino estiver em uma rede remota, o pacote será encaminhado para o endereço de um dispositivo de gateway.

Como ocorre o roteamento de pacotes?

O modelo de roteamento comumente utilizado é o do salto-por-salto (hop-by-hop). Nele, cada roteador recebe e abre um pacote de dados, verifica o endereço de destino no cabeçalho IP, calcula o próximo salto que vai deixar o pacote um passo mais próximo de seu destino e entrega o pacote nesse próximo salto.

Quais são os tipos de roteamento?

Tipos de Roteamento.
O Roteamento e Seus Componentes. ... .
Roteamento Interno. ... .
Roteamento Externo. ... .
Protocolos de Roteamento Interno (Interior Routing Protocols).
RIP (Routing Information Protocol) ... .
IGRP (Interior Gateway Protocol) ... .
EIGRP (Enhanced IGRP) ... .
OSPF (Open Shortest Path First).

Qual o tipo de protocolo de roteamento dinâmico que envia suas tabelas completas para os seus vizinhos?

A RFC do RIP, saiu em 1988 (RFC 1058). Por ser baseado no algoritmo de vetor distância, este protocolo envia copias periódicas de sua tabela de roteamento para seus vizinhos diretamente conectados (utiliza o endereço broadcast de cada rede diretamente conectada).