Quem é o dono da marca bmw

(Bloomberg) — Lidar com a responsabilidade e a inveja de herdar riqueza é um fardo que muitos não compreendem, segundo Susanne Klatten e Stefan Quandt, os irmãos bilionários que juntos são donos de quase metade da BMW.

“Muitos acreditam que estamos permanentemente sentados em um iate no Mediterrâneo”, disse Klatten em rara entrevista à Manager Magazin, que também conversou com seu irmão mais novo, publicada na quinta-feira. “O papel de guardião do patrimônio também tem lados que não são tão bons.”

Klatten – cujo pai Herbert Quandt ajudou a resgatar a BMW no fim dos anos 1950 – é a segunda pessoa mais rica da Alemanha, com uma fortuna avaliada em US$ 8,6 bilhões, de acordo com o Índice de Bilionários Bloomberg. Klatten também tem participações na empresa química Altana e na produtora de carbono SGL Carbono.

Quandt, com participações na empresa de logística Logwin e na fabricante de remédios homeopáticos Heel, tem patrimônio líquido de US$ 15,5 bilhões. Tanto ele quanto a irmã são membros do conselho fiscal da BMW.

“No nosso caso, certamente não é o dinheiro que nos impulsiona”, disse Quandt. “Acima de tudo, é a responsabilidade de garantir empregos na Alemanha.”

Os dois herdeiros dizem que estão confortáveis com seus papéis, mas inicialmente tiveram de fazer um esforço para assumir cargos de alto escalão ainda jovens.

Quandt, que tinha 30 anos quando recebeu seu primeiro assento no conselho, disse que teria preferido trabalhar alguns anos como um “simples” gerente de produtos em algum lugar ou estudar arquitetura.

“Meu ponto de partida nunca foi: ’agora vou mostrar a todos como as coisas devem ser feitas’”, disse Quandt, que questiona a lógica dos impostos sobre heranças. “Pelo contrário, foi um questionamento constante associado à insegurança.”

Klatten, que ganhou notoriedade em 1978 quando a polícia desarmou um plano para sequestrá-la, juntamente com sua mãe Johanna, disse que a redistribuição de riqueza não funciona e que uma sociedade justa deve permitir que as pessoas busquem oportunidades de acordo com suas habilidades.

“Nosso potencial decorre do papel de ser herdeira e desenvolver isso”, disse. “Trabalhamos duro nisso todos os dias.”

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©2019 Bloomberg L.P.

Em 2018 as duas alemãs cresceram pouco, mas conseguiram quebrar recordes de vendas

Com as marcas BMW, Mini e Rolls-Royce, o Grupo BMW conseguiu em 2018 se manter como maior fabricante global de veículos premium, enquanto a Mercedes-Benz continuou sendo a marca de carros de luxo mais vendida do mundo. Ambas também conseguiram quebrar o próprio recorde histórico de vendas de um ano antes, por muito pouco, com crescimento bem modesto. A também alemã Audi manteve o terceiro posto, mas teve a primeira queda após oito anos de crescimento. No mercado brasileiro o cenário se repetiu, com as três marcas alemãs no topo do ranking premium.

As vendas de automóveis do Grupo BMW somaram 2,49 milhões de unidades, em leva alta de 1,1% sobre 2017. O novo recorde global foi conseguido graças ao bom desempenho na China (+7,7%) e América Latina (+8,1%), que compensaram o mercado estagnado na Europa (-0,3%). Individualmente, foram vendidos 2,12 milhões de carros BMW no mundo, também com modesto crescimento de 1,8%, puxado pelos modelos da linha X e pelo novo Série 5. O grupo vendeu ainda 361,5 mil Mini, em queda de 2,8%, e 4,1 mil Rolls-Royce, atingindo robusta expansão de 22,2%. Este ano a empresa espera repetir a performance, projetando avanço em torno de 0,5% sobre 2018.

A BMW destacou o desempenho de seus veículos eletrificados, BMW e Mini elétricos e híbridos, que somaram 142,6 mil unidades vendidas em 2018, o que representou forte crescimento de 38,4%. A empresa estima que até o fim de 2019 haverá cerca de meio milhão de carros eletrificados de ambas as marcas rodando em todo o mundo. Até 2025 o grupo planeja ter em sua linha 13 modelos híbridos e 12 elétricos.

Com 2,31 milhões de carros vendidos no mundo em 2018, a Mercedes-Benz confirmou pelo terceiro ano seguido a liderança entre as marcas do segmento premium global e bateu pela oitava vez consecutiva vez seu recorde anual de vendas, mas desta vez com tímida expansão de 0,9% sobre 2017. A divisão de automóveis do Grupo Daimler atribui o bom resultado ao crescimento na China. Segundo a empresa, os Mercedes lideraram os mercados de veículos de luxo de países como Alemanha, França, Rússia, Suíça, Polônia, Portugal, Turquia, Dinamarca, Hungria, Romênia, Coreia do Sul, Japão, Austrália, Tailândia, Índia, Malásia, Vietnã, Cingapura, Estados Unidos, Canadá, Argentina e o Brasil.

Em 2018 a Audi interrompeu um ciclo de crescimento que até 2017 durou oito anos seguidos. Com 1,81 milhão de unidades entregues no mundo, a marca de automóveis premium de maior volume do Grupo VW fechou o ano com queda nas vendas de 3,5%. O tombo só não foi maior por causa do desempenho recorde na China, onde a Audi cresceu 10,9%, o que compensou parcialmente as retrações de 13,6% na Europa e 1,4% nos Estados Unidos. A empresa afirma que o resultado foi afetado por muitas introduções de novos modelos, incertezas políticas e econômicas e a mudança no ciclo de testes de emissões na Europa.

O ainda pequeno mercado brasileiro de veículos de luxo repetiu em 2018 o ranking global, com as três marcas alemãs no topo. A Mercedes-Benz emplacou 12.131 carros no Brasil no ano passado, ficou em primeiro lugar do segmento pela segunda vez seguida, mas o volume representou leve retração de 2,7% em relação a 2017. O Classe C montado em Iracemápolis (SP) foi o modelo premium mais vendido do País e da marca, com 5,1 mil unidades emplacadas. Em seguida, o SUV compacto GLA, também produzido no interior paulista, contribuiu com significativas 2,96 mil vendas.

Foram vendidos no ano passado 11.375 modelos BMW, com Série 3 e X1 montados em Araquari (SC) na dianteira. Com isso, a marca continuou em segundo no ranking premium que já liderou por vários anos, mas foi a única das três primeiras que contabilizou desempenho positivo das vendas, que cresceram 11,8% sobre 2017.

Já a Audi foi a que mais perdeu das três líderes: vendeu 8.677 carros no Brasil em 2018, em retração de 12,5% sobre o ano anterior. Os dois modelos mais vendidos da marca continuam sendo o A3 Sedan e Q3 montados em São José dos Pinhais (PR), em linha dividida na fábrica da Volkswagen. Após alguns anos de forte crescimento no mercado brasileiro baseado em política comercial agressiva, a Audi reestruturou a operação em busca de lucro.

Quem é o atual dono da BMW?

BMW Group. Outra alemã na lista, é dona das marcas BMW, MINI e Rolls Royce.

Quem faz parte do Grupo BMW?

Com as marcas BMW, Mini e Rolls-Royce, o Grupo BMW conseguiu em 2018 se manter como maior fabricante global de veículos premium, enquanto a Mercedes-Benz continuou sendo a marca de carros de luxo mais vendida do mundo.

Quem é o dono da Audi?

August HorchAudi / Fundadornull

O que significa a palavra BMW?

A sigla significa Bayerische Motoren Werke, ou Fábrica de Motores da Baviera, Estado da Alemanha cuja capital é Munique.