Quem é o dono da red bull

Quem é o dono da red bull

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Dietrich Mateschitz

Fundador e dono da marca Red Bull, o bilionário Dietrich Mateschitz morreu na madrugada de sábado (22), aos 78 anos de idade. Em nota oficial, publicada no site da Red Bull, a causa da morte não foi informada.

Mateschitz deixa uma fortuna estimada em US$ 27,4 bilhões e um herdeiro, Mark Mateschitz, de 30 anos, que atua como diretor administrativo de uma das empresas de investimentos do pai e é visto como um possível sucessor do grupo Red Bull.

Legado de Dietrich Mateschitz

Não é sempre que uma pessoa dá início a uma nova categoria de bebidas. Mas Dietrich Mateschitz usou sua inteligência de marketing para conceber a Red Bull e então, através do sucesso dessa bebida, impulsionar o universo das bebidas energéticas no mundo ocidental.

Mateschitz também construiu uma fortuna multibilionária no processo. A Red Bull anunciou sua morte em seu site dizendo que a tristeza “vai dar lugar à gratidão – gratidão pelo que ele mudou, comoveu, encorajou e tornou possível para tantas pessoas.”

Dietrich Mateschitz, um cidadão austríaco, descobriu bebidas energéticas enquanto viajava para a Ásia como executivo de marketing da empresa alemã de produtos de consumo Blendax, na década de 1980. Em 1987, ele formou a Red Bull em parceria com o empresário tailandês Chaleo Yoovidhya, tendo uma participação de 49%. Os sócios pegaram as bebidas doces asiáticas com xarope – então normalmente vendidas em garrafas de vidro marrom – e as animaram com carbonatação e uma atraente lata azul e prata, estampada com o nome da bebida.

A Red Bull, que passou a ser associada a esportes radicais e vida rápida, patrocina competições de surf, Fórmula 1, corridas off-road, ciclismo e muito mais. A empresa com sede na Áustria teve quase US$ 8 bilhões (€ 7,8 bilhões) em receita em 2021 e vendeu 9,8 bilhões de latas de Red Bull.

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Mateschitz era a 71ª pessoa mais rica do mundo no momento de sua morte. Yoovidhya morreu em 2012; seu filho Chalerm, 71, administra o negócio da família – com uma participação de 51% na Red Bull – e vale cerca de US$ 24,7 bilhões.

Mateschitz também era dono da Red Bull Racing, uma equipe de Fórmula 1 na Inglaterra. Em 2003, ele comprou uma ilha em Fiji, Laucala, da família Forbes por um preço não revelado e transformou a ilha de 2.950 acres em um resort de luxo super sofisticado – com apenas 25 vilas na ilha –, inaugurado em 2009. Uma ou duas vezes por ano o bilionário visitava a ilha e passava semanas de cada vez.

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Em 2013, a Forbes informou que Mateschitz gastou US$ 1,7 milhão em um submarino para seus convidados em Laucala usarem. De volta à Áustria, ele também era dono do Hangar-7, um centro de eventos localizado no aeroporto de Salzburgo que abriga sua coleção histórica de aeronaves, os Flying Bulls.

Dietrich Mateschitz morava em Salzburgo e lutava contra um câncer.

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O dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz, um gigante no mundo das bebidas energéticas e o fundador da equipa de Formula 1, morreu este sábado aos 78 anos, após doença prolongada.

A Red Bull expressou a sua "tristeza" pela morte do milionário austríaco e a sua "gratidão por tudo o que ele conquistou".

Mateschitz lançou, na década de 1980, uma bebida energética com um parceiro tailandês inspirada nas usadas pelos taxistas do país para ficarem acordados o dia todo. Uma aliança que deu origem a um império enorme, que se tornou também conhecido pela aposta nos desportos, desde a equipa de Fórmula 1, ou os clubes de futebol RB Leipzig e RB Salzburg, até outros mais radicais.

O responsável pela equipa da Red Bull, Christian Horner, descreveu Mateschitz como um apoiante apaixonado e "a espinha dorsal de tudo o que fazemos". No seu tributo, falou de um dia triste e disse que Mateschitz era "um grande homem, um dos poucos do seu género, pelo que alcançou e fez por muitas pessoas à volta do mundo e em muitos desportos".

Dietmar Hopp virou a personificação da rejeição dos torcedores espalhados pela Alemanha. A punição aos fãs do Borussia Dortmund levantou uma onda de protestos contra o homem que vai na contramão do futebol local.

Os alemães, no geral, o rejeitam por ser dono do Hoffenheim, após ter se tornado uma exceção na lei que proíbe que alguém seja sócio majoritário de um clube.

As manifestações, porém, não dizem respeito ao maior magnata da Bundesliga e nem ao clube que mais tem sido expressivo em aspectos esportivos recentemente.

Afinal, o RB Leipzig, fundado em 2009, vive um processo de ascensão meteórico, e estreou na Bundesliga em 2016-17 sendo vice-campeão. Desde então, sempre esteve entre os seis primeiros.

Além disso, a equipe está nas oitavas de final da Champions League e perto das quartas. Isso porque os alemães venceram o Tottenham por 1 a 0 em Londres e jogam por um empate em casa nesta terça-feira, às 17h (de Brasília), para ficarem entre os oito melhores da Europa.

Por trás do clube está alguém mais rico que Dietmar Hopp, que é 99º na lista da Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 14,2 milhões. Dietrich Mateschitz, por sua vez, figura em 51º, com US$ 20,6 bilhões.

Depois de ter provado a bebida de Krating Daeng, de Chaleo Yoovidhya, o magnata austríaco fundou com o empresário tailandês o energético Red Bull em 1987. O outrora executivo da Blendax, empresa de produtos de higiene, viria a se tornar uma das pessoas mais ricas do mundo.

O sucesso da marca foi levado aos esportes, sobretudo aos de velocidade. Com competições de moto, aviões e até um torneio de mundial de aviões de papel, que existe desde 2006, Mateschitz ficou famoso no cenário esportivo por sua relação com a Fórmula 1.

Tudo começou também em 1987, quando a Red Bull virou patrocinadora do piloto Gerhard Berger.

"Eu fui o primeiro atleta da Red Bull, antes mesmo de a empresa existir", contou Berger ao podcast Beyond The Grid.

Em 1995, a companhia passou a patrocinar a Sauber; dez anos depois, ela teria sua companhia; em 2006, veio a Toro Rosso, a segunda escuderia da empresa. A Red Bull teria Sebastian Vettel conquistando quatro títulos mundiais entre 2010 e 2013.

Neste século, o futebol viraria palco para o sucesso da empresa também. O Red Bull Salzburg, por exemplo, venceu dez das últimas 13 edições do Campeonato Austríaco. O Red Bull Bragantino e o New York Red Bulls representam a marca na elite do futebol no Brasil e nos Estados Unidos, respectivamente.

A influência no esporte vai muito além, e o Red Bull Salzburg, por exemplo, é também um dos principais times de hóquei no gelo na Áustria.

Ou seja, o RB Leipzig é só mais um negócio de sucesso de Mateschitz. Seja no esporte ou fora dele.

Quem é o dono do energético Red Bull?

Quem é Dietrich Mateschitz Dietrich Mateschitz é um dos empresários fundadores da companhia de bebidas energéticas Red Bull. Ele detém 49% das ações da empresa global. Dietrich Mateschitz é o 56º homem mais rico do mundo de acordo com a revista Forbes 2021, com fortuna estimada em US$ 26,9 bilhões.

Qual o valor da marca Red Bull?

Atualmente, a Red Bull possui um valor de mercado de quase US$16 bilhões, sendo, ainda, a marca mais valiosa da Áustria. Além disso, a empresa patrocina cerca de 125 atletas em 18 modalidades e de 49 países.

Onde fica a fábrica da Red Bull?

Os principais locais de produção de Red Bull estão localizados nos Alpes austríacos e suíços, onde água doce da mais alta qualidade é proveniente de fontes próximas. O açúcar é produzido a partir da beterraba sacarina.