Quem é o vice do kalil

Eleições

27/09/22 - 09h45

O candidato a vice-governador de Minas André Quintão (PT) acredita que há boas chances de haver segundo turno das eleições no Estado, apesar de as pesquisas eleitorais apontarem uma possível vitória do governador Romeu Zema (Novo) ainda no primeiro turno. Quintão, que é vice na chapa encabeçada por Alexandre Kalil (PSD), afirmou que a maioria da população ainda não escolheu seus candidatos. Além disso, o petista disse que muitos eleitores não sabem que o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva apoia Kalil em Minas e que esse pode ser um fator decisivo nas urnas. "Eu tenho muita confiança de que haverá segundo turno em Minas Gerais. Até porque muita gente está deixando a sua escolha de governador para essa reta final. E as pessoas prestam mais atenção, conversam na família, conversam com amigos. E a diferença para realização de um segundo turno é perfeitamente possível de ser revertida", explicou em entrevista à Rádio Super 91,7 FM.

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Quem é o vice do kalil
O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) e o ex-presidente Lula (PT): aliança encaminhada Ricardo Stuckert/PT

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O ex-presidente Lula (PT) e o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) divulgaram nesta quinta a definição da aliança que disputará as eleições em Minas Gerais.

Na última semana, Lula já havia anunciado que apoiaria Kalil ao governo do estado — mas sem a configuração do restante da chapa.

Após a reunião desta quinta, ficou decidido que o deputado estadual André Quintão (PT) será o candidato a vice-governador, enquanto o senador Alexandre Silveira (PSD) tentará a reeleição. Silveira, inclusive, quase chegou a ser líder do governo Bolsonaro no Senado e era disputado pelo presidente na tentativa de enfraquecer o PT no estado. A ideia era compor a chapa do atual pré-candidato bolsonarista ao governo de Minas, Carlos Viana (PL).

O acordo entre PT e PSD foi firmado com a articulação do presidente do PT de Minas, Cristiano Silveira, e do líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes — que havia sido cotado para uma vaga no Senado e também para a vice de Kalil, mas acabou abdicando dos postos.

Lopes declarou que poderia contribuir mais na coordenação da campanha Lula-Kalil — que terá a participação conjunta do presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD).

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Em momentos de ausência do governador, o cargo é imediatamente preenchido por seu companheiro de chapa. Desta forma, com a proximidade das eleições, é importante também conhecer as propostas, posicionamentos e trajetórias dos candidatos a vice-governador.

Em Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) e Alexandre Kalil (PSD) seguem à frente na corrida eleitoral. O candidato à reeleição enfrentou impasses na definição de seu vice e acabou concretizando uma chapa puro-sangue com Mateus Simões, do mesmo partido, o Novo. Ao lado do ex-prefeito da capital mineira quem caminha é André Quintão, do Partido dos Trabalhadores (PT).

Diferenças

Entre os temas que ganharam destaque no início deste ano, e que os candidatos a vice declararam posições divergentes, está o reajuste salarial dos servidores públicos estaduais.

No mês de março, o governo Zema apresentou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais o Projeto de Lei (PL) 3568/2022 propondo reajuste de 10,06% para todas as categorias do serviço público.

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Durante a tramitação, parlamentares apresentaram emendas que previam percentual adicional de 14% para os reajustes da saúde e da segurança pública. Já à educação, a proposta concedia um adicional de 33,24%, de forma a cumprir com o pagamento do piso salarial da categoria.

Em meio a greves, mobilizações e manifestações, a ALMG aprovou o projeto com as adições em primeiro e segundo turnos.

Na ocasião, em entrevista ao programa Rádio Vivo, da rádio Itatiaia, o agora candidato a vice-governador na chapa de Zema, Mateus Simões, chamou a concessão dos reajustes adicionais de “gracinha”.

“O governador tem responsabilidade. Então, vai ser aprovado e os 10% vão ser sancionados. As gracinhas que foram feitas ontem (quinta-feira) na Assembleia, infelizmente, não têm a menor possibilidade de serem aprovadas”, declarou. Ele acusou a ALMG de aprovar reajustes maiores sem indicar de onde viriam os recursos para pagar os salários.

Na época, o vencimento básico de um professor em Minas Gerais era de R$ 2.135,64, enquanto o piso salarial nacional da categoria era de R$ 3.845,63. Atualmente, Mateus Simões tem R$2.985.259,12 declarados em bens.

:: Leia também: Deputados de Minas derrubam veto de Zema a reajustes para servidores :: 

Líder do bloco Democracia e Luta na ALMG, André Quintão (PT) foi um dos parlamentares que votou de forma favorável ao PL e afirmou que a decisão do parlamento demonstrou sua capacidade de se posicionar em favor dos interesses populares.

“Isso mostra que a Assembleia tem independência e que conseguimos juntar esforços para defender o interesse da população mineira. O reajuste salarial é justo e valoriza os profissionais dessas categorias que trabalham na ponta, muitas vezes em condições precárias”, afirmou André, nas redes sociais.

Em abril, Zema sancionou o PL, mas vetou os artigos que previam os reajustes adicionais. Por 55 votos favoráveis a três, a ALMG derrubou o veto. Porém, o governador judicializou a decisão.

Conheça o perfil dos vices

André Quintão (PT)

Assistente social e sociólogo de formação, o candidato a vice de Kalil nasceu em Belo Horizonte, em 1964. André Quintão está em seu quinto mandato consecutivo na ALMG, foi vereador da capital mineira por duas gestões e atuou como secretário Municipal de Desenvolvimento Social de Belo Horizonte na Administração Patrus Ananias (1994/96).

Entre os Projetos de Lei de autoria de Quintão aprovados na ALMG está o PL 2.230/20, que obriga o Estado a garantir vacina contra covid-19 para toda a população.

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Mateus Simões (Novo)

Nascido em 1981, no estado do Tocantins, Mateus Simões é advogado. 

Eleito vereador de Belo Horizonte em 2016, o candidato a vice de Zema deixou o cargo em março de 2020 para assumir o de secretário-geral do Estado.

Na votação do Novo Plano Diretor de Belo Horizonte, em 2019, Simões foi contrário e chamou a iniciativa de “Plano Diretor da esquerda”.

Fonte: BdF Minas Gerais

Edição: Elis Almeida


Quem é o vice governador de Minas Gerais?

Nascido em Diamantina, Paulo Brant tem 62 anos. O vice-governador é formado em Engenharia Civil e Economia, tem pós-graduação em economia, além de ser especialista em estratégia empresarial.

Qual é o partido do Kalil?

Partido Social DemocráticoAlexandre Kalil / Partidonull