Um efeito do treinamento de endurance que resulta na reserva dos estoques de carboidratos e

    A nutri��o � uma importante ferramenta dentro da pr�tica esportiva, pois, quando bem orientada, pode reduzir a fadiga, permitindo que o atleta treine por mais tempo e/ ou se recupere rapidamente do gasto causado pelo exerc�cio (1).

    In�meros nutrientes alimentares est�o relacionados ao fornecimento de energia e regula��o dos processos fisiol�gicos do exerc�cio, com isso a associa��o de modifica��es diet�ticas seria �til para o aprimoramento do desempenho atl�tico (2).

    O glicog�nio muscular e a glicose sang��nea, derivada do f�gado s�o utilizados como fontes energ�ticas prim�rias durante a pr�tica de exerc�cios f�sicos predominantemente aer�bios ou anaer�bios. Contudo, os dep�sitos de glicog�nio no corpo s�o extremamente limitados ao ponto dos dois principais s�tios (m�sculos e f�gado) contribu�rem com apenas cerca de 1% a 2% das reservas totais dos substratos energ�ticos armazenados (3).

    A quantidade absoluta de glicog�nio armazenada, nos m�sculos �, em m�dia, de 300g a 400g, portanto, muito superior � do f�gado, que se situa, em m�dia, entre 80g e 90g. Todavia, em valores relativos, as reservas do f�gado s�o aproximadamente 6% contra menos de 1% dos m�sculos. Tais valores podem ser modificados de acordo com o n�vel de treinamento do indiv�duo, associado � ingest�o de dietas ricas em carboidratos. Dessa forma, o treinamento, particularmente de resist�ncia, pode desencadear um aumento na quantidade da prote�na transportadora de glicose, a GLUT-4 (3).

    Aparentemente, este pode ser um fator limitante no processo de armazenamento do glicog�nio muscular, visto que a GLUT-4 determina a taxa de transporte de glicose para o m�sculo (3).

    A fadiga que ocorre em exerc�cios f�sicos prolongados e/ou de alta intensidade est� associada com baixos estoques e deple��o de glicog�nio nos m�sculos, hipoglicemia e desidrata��o. Como os estoques de carboidratos s�o limitados no organismo e suficientes para poucas horas de exerc�cio, a manipula��o da dieta com alimenta��o rica em carboidratos e a oferta desses nutrientes, tem como objetivo aumentar os estoques corporais tanto nos m�sculos quanto no f�gado, melhorar o processo de recupera��o, a resposta imune e prover substrato energ�tico prontamente dispon�vel para a utiliza��o durante as atividades f�sicas (4).

    O objetivo do presente estudo � discutir sobre a import�ncia dos carboidratos para a pr�tica esportiva.

II.     Recomenda��es de carboidratos para atletas e praticantes de exerc�cios

    Antigamente os atletas se preocupavam com a ingest�o prot�ica, pois a associavam � melhora da performance durante as competi��es. No entanto, as raz�es para a alta ingest�o de prote�nas sofreram diversas mudan�as com o passar do tempo, pois estudos subsequentes mostraram que os carboidratos e os l�pides fornecem maior aporte energ�tico durante o exerc�cio (5).

    Os carboidratos s�o importantes substratos energ�ticos para a contra��o muscular durante o exerc�cio, principalmente ao exerc�cio prolongado realizado sob intensidade moderada e em exerc�cios de alta intensidade e curta dura��o. S�o divididos em tr�s categorias principais: monossacar�deos, dissacar�deos e polissacar�deos. Os monossacar�deos s�o representados pela glicose e frutose; os dissacar�deos pela sacarose, maltose e lactose; e, por fim os polissacar�deos, pelos carboidratos complexos, incluindo os pol�meros de glicose (maltodextrina) (6).

    Estudiosos do exerc�cio e nutricionistas recomendam ingest�o entre 60%-70% do valor energ�tico total (VET), ou de 8-10g de carboidrato por quilograma de massa corp�rea por dia (7). Simonsen e colaboradores, conclu�ram em seu estudo que a ingest�o de 10g de carboidrato/ kg de peso em remadores proporcionou maior conte�do de glicog�nio muscular e pot�ncia no rendimento (8). Por�m, a manipula��o diet�tica e/ou o volume maior de treinamento podem reduzir significativamente o estoque inicial do glicog�nio muscular, afetar principalmente o trabalho em exerc�cio de for�a (9) e ocasionar overtraining por enorme degrada��o muscular (10).

    A pot�ncia dos exerc�cios de for�a � a vari�vel mais afetada quando combina-se o treinamento aer�bio de alta intensidade com o programa de treinamento de for�a (11). Esta � mais suscet�vel ao overtraining por estar relacionada ao estresse oxidativo (12).

    A ingest�o de carboidratos durante o esfor�o ajuda a manuten��o da glicemia e a oxida��o destes substratos. Essa pr�tica tem sido empregada ao longo das �ltimas d�cadas e est� fundamentada em estudos que demonstraram uma correla��o positiva entre as concentra��es de glicog�nio muscular pr�-exerc�cio e o tempo de manuten��o do esfor�o (13, 3). Em estudo de Young (14) sugere-se o consumo de um lanche contendo 40 a 69g de carboidrato antes de um exerc�cio de intensidade moderada, enquanto Horton (15) prop�e a ingest�o de 35-40g de carboidrato a cada 30 minutos.

    Al�m disso, alimentar-se imediatamente ap�s o exerc�cio prolongado � de extrema import�ncia, pois o consumo de carboidratos pode diminuir a degrada��o das miofibrilas prot�icas e aumentar a s�ntese de prote�na corporal. Al�m do carboidrato, ingerido principalmente na primeira meia hora, deve-se aumentar o consumo de �gua, pois dessa maneira eleva-se est�mulo para maior produ��o de urina e aumenta-se a excre��o de subst�ncias indesej�veis ao organismo (16).

    Destaca-se a import�ncia do consumo de carboidrato ap�s o exerc�cio de endurance (exerc�cios de longa dura��o) subseq�ente do treinamento de for�a. Entretanto, esta estrat�gia pode n�o ser suficiente para garantir a reposi��o adequada da reserva de carboidrato. Uma alternativa seria iniciar a reposi��o de carboidrato antes e durante o exerc�cio de endurance (12).

    Assim, consumo de carboidratos melhora o rendimento dos atletas, no entanto, devemos lembrar o tipo de carboidrato a ser ingerido n�o somente pela sua classifica��o (simples ou composto), sua velocidade de absor��o, mas principalmente sobre o �ndice glic�mico (IG) (17), sendo este desenvolvido para avaliar o efeito dos carboidratos sobre a glicose sangu�nea (18). O IG � um indicador da habilidade de um carboidrato elevar os n�veis glic�micos (19), sendo �til para a elabora��o de um plano nutricional apropriado quanto � suplementa��o estrat�gica de carboidratos para o exerc�cio (20). Isso sugere que, o IG pode ser usado como um guia de refer�ncias para a sele��o do suporte nutricional ideal de carboidratos para os esportistas.

    O consumo de carboidrato e/ou alimentos precedente ao treino deve respeitar a ingest�o de alimentos de baixo IG (p�o integral, laranja, ma��) a moderado IG (mistura de cereais tipo musli, sacarose, suco de laranja, manga, banana madura), prevenindo, assim, a hiperinsulinemia decorrente do s�bito aumento da concentra��o de glicose na corrente sang��nea, podendo acarretar uma hipoglicemia de rebote. Ap�s o treino, deve-se dar prefer�ncia a alimentos com alto IG (glicose, bebidas esportivas, arroz branco, batata assada, cereais de milho) (17). Assim, a utiliza��o de estrat�gias nutricionais envolvendo a ingest�o de uma alimenta��o rica em carboidratos antes da pr�tica de exerc�cios f�sicos aumenta as reservas.

III.     Bebidas esportivas

    As bebidas contendo diferentes quantidades e tipos de eletr�litos e/ou nutrientes como carboidratos s�o utilizadas por atletas e praticantes de atividade f�sica com a finalidade de melhorar o desempenho f�sico (21).

    As bebidas esportivas podem ser consumidas antes, durante e ap�s o exerc�cio. Quando ingeridas antes, t�m como prop�sito prevenir ou retardar os dist�rbios homeost�ticos que podem acompanhar a atividade f�sica, assegurando volume plasm�tico adequado desde o in�cio do exerc�cio, al�m de otimizar as concentra��es de glicose no sangue, atrav�s do fornecimento de carboidratos podendo melhorar o desempenho (21).

    O consumo de solu��es contendo carboidratos ap�s o exerc�cio � recomendado pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (22), para favorecer a ress�ntese de glicog�nio muscular e hep�tico. O efeito do consumo de bebidas com carboidratos antes do exerc�cio e sua rela��o com o metabolismo e desempenho ainda � questionado. Alguns estudos apresentaram melhoras no desempenho (23-24), enquanto outros n�o obtiveram efeitos (23) ou demonstraram diminui��o na performance (25-26).

    A suplementa��o com carboidrato durante o exerc�cio e suas especifica��es variam entre pesquisadores (14-15). Em uma revis�o sugeriu-se a reposi��o calculada sobre o uso relativo de carboidrato no suprimento energ�tico para cada atividade f�sica. Como por exemplo, em exerc�cios de intensidade moderada, onde cerca de 50% do disp�ndio energ�tico ocorre atrav�s da oxida��o de carboidrato. Sendo assim, para um disp�ndio cal�rico de 12 Kcal/min-1, seria necess�rio 1,5g de carboidratos por minuto, o que corresponde a reposi��o de 45g de carboidratos a cada 30 minutos (27).

    Para a preven��o da hipoglicemia e redu��o da performance de atletas durante o exerc�cio, o consumo de carboidrato deve ser igual � quantidade de carboidrato utilizada. Tal fator foi estudado por Riddell (28), que utilizou uma amostra de 20 adolescentes com diabetes tipo 1 que se exercitaram durante uma hora ingerindo �gua ou bebida com 6-8% de carboidrato. Neste estudo observaram que no grupo contendo bebida com carboidrato, a glicemia n�o se reduziu significativamente. No entanto, quanto ao grupo que recebeu apenas �gua houve risco de hipoglicemia.

    Em estudo de Sapata (29), foram avaliados 10 volunt�rios saud�veis e n�o atletas, onde foram calculadas dietas equilibradas em carboidratos, prote�nas e lip�dios que deveriam ser seguidas durante os tr�s dias precedentes a cada teste subm�ximo. Trinta minutos antes de iniciar o exerc�cio, os volunt�rios ingeriram 250ml de uma bebida selecionada por sorteio. A bebida placebo era composta por suco com sabor e sem adi��o de a��car da marca Clight� (composi��o: 0g de carboidrato); bebida malto composta de 1g de maltodextrina/kg de massa corporal, reconstitu�da em �gua e; bebida glicose composta de 250ml de Gatorade� (composi��o: 18g de carboidrato) adicionada da quantidade de glicose necess�ria para completar 1g de glicose/kg de massa corporal, todas as bebidas eram do mesmo sabor. Cada indiv�duo realizou tr�s testes subm�ximos, objetivando a verifica��o da glicemia e desempenho ap�s a ingest�o da bebida. No per�odo antes de 30 minutos do in�cio do exerc�cio o grupo de bebidas placebo e glicose n�o apresentaram altera��es na glicemia diferente do grupo que consumiu bebida malto, que teve aumento da glicemia significativamente (87,4 � 11,2 para 116,9 � 19,6ml.dl-1). Ap�s 15 minutos de exerc�cio, a glicemia manteve-se est�vel depois do consumo da bebida placebo, diminuindo significativamente nos grupos que ingeriram as bebidas malto e glicose (116,9 � 19,6 para 77,6 � 14,5ml.dl-1; e 113,2 � 23,5 para 81,8 � 13,1ml.dl-1, respectivamente). Entre os 15 e 30 minutos de exerc�cio, n�o houve diferen�as significativas entre os tr�s grupos; no entanto, o grupo da bebida glicose apresentou tend�ncia a diminuir os n�veis glic�micos. Entre 30 e 45 minutos de exerc�cio, n�o foram encontradas diferen�as estatisticamente significativas.

    No estudo de Sapata (29), ap�s o consumo de bebida � base de maltodextrina verificou diferen�as significativas de indice glic�mico quando comparados com os obtidos ap�s a ingest�o da bebida � base de glicose e da bebida placebo. A maltodextrina, por ser classificada como um carboidrato de alto �ndice glic�mico e ao mesmo tempo complexo, faz com que a glicose passe para a circula��o sangu�nea de forma mais lenta. Sendo assim, a eleva��o da curva glic�mica se mant�m por mais tempo. No mesmo estudo, sugerem que o consumo de bebidas carboidratadas 30 minutos antes do exerc�cio, compostas por glicose ou maltodextrina, ambas de alto �ndice glic�mico, n�o alteraram o desempenho no exerc�cio quando comparadas com a ingest�o de bebidas sem carboidratos (29).

    Outros estudos, que comparam o efeito de solu��es de baixo e alto �ndice glic�mico com placebo, observaram que a ingest�o de carboidrato de alto indice glic�mico aumentou a utiliza��o de carboidrato durante o exerc�cio, mas tamb�m sem efeitos no desempenho (30-31).

    Isso explica-se pois durante um exerc�cio com dura��o de 30 minutos ou mais, as concentra��es de insulina tendem a baixar, embora a de glicose possa permanecer relativamente constante (32). Esse fato deve-se provavelmente ao aumento gradual nas concentra��es plasm�ticas de glucagon, que estimula a glicogen�lise hep�tica. Com isso, aumenta-se a disponibilidade de glicose para c�lulas, mantendo adequadas as concentra��es plasm�ticas de glicose para satisfazer as demandas metab�licas aumentadas pelo exerc�cio.

    Estudos relatam que o consumo de carboidratos com alto conte�do glic�mico antes do exerc�cio afetaria negativamente o desempenho de endurance por ocasionar eleva��o r�pida da glicemia, acarretando em hipoglicemia reativa ou hipoglicemia de rebote, por induzir aumento da libera��o de insulina pelo p�ncreas (33).

    A hipoglicemia de rebote, o catabolismo das gorduras e a poss�vel deple��o de glicog�nio podem exercer impacto negativo sobre o desempenho de endurance (34). Foster et al.(35) demonstraram que o consumo de 75g de glicose 45 minutos antes de um exerc�cio intenso (84% VO2 max) estava associado com diminui��o no tempo at� a exaust�o, comparada com uma refei��o mista ou controle.

    Febbraio e Stewart (36) estudaram altera��es dos n�veis glic�micos e observaram eleva��o ap�s aproximadamente 15 minutos de ingest�o de solu��o com alto �ndice glic�mico, seguida por uma queda constante at� o in�cio do exerc�cio (45 minutos ap�s a ingest�o). No entanto, estudos realizados por Kirwan (37), mostrou que o consumo de uma refei��o com alto �ndice glic�mico ocasionou eleva��o nos n�veis glic�micos ap�s 30 minutos do seu consumo, seguida por queda constante at� o final do exerc�cio.

    Febbraio (30), demonstrou essa queda ap�s o in�cio do exerc�cio que prosseguiu at� aproximadamente 40 minutos, seguida por eleva��o na glicemia at� os 90 minutos de exerc�cio, com nova diminui��o ap�s esse per�odo. Isso pode ter ocorrido devido ao aumento da oxida��o de carboidratos e redu��o da oxida��o de �cidos graxos durante o exerc�cio.

IV.     Carboidratos: benef�cios para o exerc�cio e o sistema imune

    As respostas do sistema imunol�gico acerca de est�mulos agudos e da modula��o que as atividades celulaares sofrem, perante o treinamento f�sico de longo prazo. Devido � quebra da homeostasia celular imposta pelo exerc�cio f�sico e o grande n�mero de competi��es, o sistema imune dos atletas pode ser suprimido, devido � a��o dos horm�nios adrenalina e cortisol associada ao aumento da susceptibilidade a infec��es. A liga��o entre a nutri��o e um sistema imune efetivo, est� relacionada com as defici�ncias dos nutrientes que fazem parte da sinaliza��o intera��o e diferencia��o das c�lulas do sistema imunol�gico (38).

    Devido � �ntima liga��o entre o exerc�cio f�sico, o sistema end�crino e o sistema imunol�gico, o principal nutriente relacionado � o carboidrato. Atletas que ingerem quantidades deficientes desse nutriente possuem maiores riscos imunossupressores: diminui��o de anticorpos, prolifera��o linfocit�ria e atividade citot�xicas das c�lulas natural killers (39)

    De acordo com Nieman e colaboradores (40), os leuc�citos em repouso utilizam como substrato energ�tico a glicose, em contrapartida, a a��o do cortisol e das catecolaminas, s�o respons�veis pela ativa��o dessas c�lulas, fazendo com que utilizem a glutamina como substrato energ�tico. Por isso, o oferecimento de carboidratos durante e ap�s o exerc�cio, al�m de atenuar as concentra��es de cortisol e catecolaminas, diminuem a utiliza��o de glutamina pelos leuc�citos e disponibilizam uma maior quantidade de glicose como substrato energ�tico (41).

    Outro benef�cio do consumo de carboidrato estudado foi relacionado � citocina que participa da defesa antiviral, interferon-gamma (IFN-γ). A diminui��o desta indica o aumento do risco de infec��es ap�s exerc�cios de longa dura��o (42). No estudo de Lancaster e colaboradores (43) foi realizado a suplementa��o de 30-60g/h de carboidrato durante 2,5 horas de ciclismo e foi observado que no grupo que recebeu a suplementa��o houve a preven��o da redu��o de IFN-γ.

    A interleucina-6 (IL-6) possui �ntima liga��o com a regula��o metab�lica dos substratos energ�ticos, principalmente com a quantidade de glicog�nio muscular e a regula��o da homeostasia de glicose sangu�nea durante os exerc�cios de longa dura��o e atividade sinalizadora para o aumento do oferecimento de substrato energ�tico, quando as concentra��es intramusculares de energia se encontram escassas (44-45). Foi demonstrado que a suplementa��o dos carboidratos pode influenciar essas regula��o metab�lica exercida pela IL-6 durante exerc�cio de ciclismo por 3 horas com atletas. Em estudo, um grupo recebeu placebo e outro recebeu solu��o com concentra��o de 6% de carboidrato. No grupo suplementado, houve diminui��o da express�o g�nica e das concentra��es de IL-6 durante e ap�s o exerc�cio, o que mostrou a influ�ncia modulat�ria da suplementa��o de carboidratos durante exerc�cios de longa dura��o, visto que os estoques energ�ticos tendem a reduzir devido � alta demanda energ�tica imposta por este tipo de atividade (46).

V.     Considera��es finais

    A manuten��o das reservas de glicog�nio muscular � extremamente importante para atletas de alto rendimento, onde o treinamento f�sico regular e alimenta��o adequada podem influenciar positivamente no aumento dessas reservas. Portanto, dietas ricas em carboidrato propiciam aumento nos dep�sitos de glicog�nio antes, durante e ap�s o exerc�cio com varia��es da quantidade de ingest�o e o IG do carboidrato, garantindo energia para o esfor�o f�sico.

    Em esfor�os prolongados pode haver a necessidade de reposi��o energ�tica e hidroeletrol�tica pela diminui��o do glicog�nio, aumento do consumo da glicose, aumento da temperatura corporal, que podem resultar hipoglicemia e/ou desidrata��o adicionada de fadiga. J� em exerc�cios de for�a, o treino juntamente � uma dieta rica em carboidratos proporcionam o aumento do glicog�nio muscular, acentuando a hipertrofia muscular.

    Benef�cios do consumo de carboidratos tamb�m podem ser extendido �s respostas imunol�gicas perante o treinamento f�sico de longo prazo, prevenindo maiores riscos imunossupressores.

    Desta forma, pode-se minimizar os riscos e enaltecer os benef�cios da pr�tica de exerc�cios f�sicos e de uma alimenta��o equilibrada e necess�ria para atletas e praticantes de atividade f�sica.

Refer�ncias

Como exercício altera a taxa de transporte de glicose para o músculo escolha uma opção?

O exercício físico aumenta a captação de glicose no músculo esquelético por diferentes mecanismos moleculares. Evidências experimentais demonstraram que a contração muscular não necessariamente estimula a fosforilação do IR e dos seus substratos (IRS-1 e IRS-2) em resíduos de tirosina, ou da enzima chave da via a PI3q.

São exemplos de hormônios de ação lenta responsáveis pela manutenção da glicose?

· Pergunta 9 0,4 em 0,4 pontos São exemplos de hormônios de ação lenta responsáveis pela manutenção da glicose plasmática: Resposta Selecionada: c. Cortisol e hormônio do crescimento.