Como explicar então as diferenças fenotípicas entre as diversas espécies animais a resposta pode estar na região não codificante do DNA?

(ENEM 1998) Questões 1 e 2 - João ficou intrigado com a grande quantidade de notícias envolvendo DNA: clonagem da ovelha Dolly, terapia gênica, testes de paternidade, engenharia genética, etc. Para conseguir entender as notícias, estudou a estrutura da molécula de DNA e seu funcionamento e analisou os dados do quadro a seguir.

1 - (ENEM 1998) Analisando-se o DNA de um animal, detectou-se que 40% de suas bases nitrogenadas eram constituídas por Adenina. Relacionando esse valor com o emparelhamento específico das bases, os valores encontrados para as outras bases nitrogenadas foram:

2 - (ENEM 1998) Em I está representado o trecho de uma molécula de DNA. Observando o quadro, pode-se concluir que:

(A) a molécula de DNA é formada por 2 cadeias caracterizadas por sequências de bases nitrogenadas

(B) na molécula de DNA, podem existir diferentes tipos de complementação de bases nitrogenadas.

(C) a quantidade de A presente em uma das cadeias é exatamente igual à quantidade de A da cadeia complementar.

(D) na molécula de DNA, podem existir 5 diferentes tipos de bases nitrogenadas.

(E) no processo de mitose, cada molécula de DNA dá origem a 4 moléculas de DNA exatamente iguais.

3 - (ENEM 2004) A identificação da estrutura do DNA foi fundamental para compreender seu papel na continuidade da vida. Na década de 1950, um estudo pioneiro determinou a proporção das bases nitrogenadas que compõem moléculas de DNA de várias espécies.

Como explicar então as diferenças fenotípicas entre as diversas espécies animais a resposta pode estar na região não codificante do DNA?

A comparação das proporções permitiu concluir que ocorre emparelhamento entre as bases nitrogenadas e que elas formam

(A) pares de mesmo tipo em todas as espécies, evidenciando a universalidade da estrutura do DNA.

(B) pares diferentes de acordo com a espécie considerada, o que garante a diversidade da vida.

(C) pares diferentes em diferentes células de uma espécie, como resultado da diferenciação celular.

(D) pares específicos apenas nos gametas, pois essas células são responsáveis pela perpetuação das espécies.

(E) pares específicos somente nas bactérias, pois esses organismos são formados por uma única célula.

4 - (ENEM 2005) Um fabricante afirma que um produto disponível comercialmente possui DNA vegetal, elemento que proporcionaria melhor hidratação dos cabelos.

Como explicar então as diferenças fenotípicas entre as diversas espécies animais a resposta pode estar na região não codificante do DNA?

Sobre as características químicas dessa molécula essencial à vida, é correto afirmar que o DNA

(A) de qualquer espécie serviria, já que têm a mesma composição.

(B) de origem vegetal é diferente quimicamente dos demais pois possui clorofila.

(C) das bactérias poderia causar mutações no couro cabeludo.

(D) dos animais encontra-se sempre enovelado e é de difícil absorção.

(E) de características básicas, assegura sua eficiência hidratante.

5 - (ENEM 2007) Todas as reações químicas de um ser vivo seguem um programa operado por uma central de informações. A meta desse programa é a auto replicação de todos os componentes do sistema, incluindo-se a duplicação do próprio programa ou mais precisamente do material no qual o programa está inscrito. Cada reprodução pode estar associada a pequenas modificações do programa.

M. O. Murphy e l. O’neill (Orgs.). O que é vida? 50 anos depois — especulações sobre o futuro da biologia. São Paulo: UNESP. 1997 (com adaptações).

São indispensáveis à execução do “programa” mencionado acima processos relacionados a metabolismo, auto replicação e mutação, que podem ser exemplificados, respectivamente, por:

A) fotossíntese, respiração e alterações na sequência de bases nitrogenadas do código genético.

B) duplicação do RNA, pareamento de bases nitrogenadas e digestão de constituintes dos alimentos.

C) excreção de compostos nitrogenados, respiração celular e digestão de constituintes dos alimentos.

D) respiração celular, duplicação do DNA e alterações na sequência de bases nitrogenadas do código genético.

E) fotossíntese, duplicação do DNA e excreção de compostos nitrogenados.

6 - (ENEM 2008) Define-se genoma como o conjunto de todo o material genético de uma espécie, que, na maioria dos casos, são as moléculas de DNA. Durante muito tempo, especulou-se sobre a possível relação entre o tamanho do genoma — medido pelo número de pares de bases (pb) —, o número de proteínas produzidas e a complexidade do organismo. As primeiras respostas começam a aparecer e já deixam claro que essa relação não existe, como mostra a tabela abaixo.

Como explicar então as diferenças fenotípicas entre as diversas espécies animais a resposta pode estar na região não codificante do DNA?

De acordo com as informações acima,

A) o conjunto de genes de um organismo define o seu DNA.

B) a produção de proteínas não está vinculada à molécula de DNA.

C) o tamanho do genoma não é diretamente proporcional ao número de proteínas produzidas pelo organismo.

D) quanto mais complexo o organismo, maior o tamanho de seu genoma.

E) genomas com mais de um bilhão de pares de bases são encontrados apenas nos seres vertebrados.

7 - (ENEM 2008) Durante muito tempo, os cientistas acreditaram que variações anatômicas entre os animais fossem consequência de diferenças significativas entre seus genomas. Porém, os projetos de sequenciamento de genoma revelaram o contrário. Hoje, sabe-se que 99% do genoma de um camundongo é igual ao do homem, apesar das notáveis diferenças entre eles. Sabe-se também que os genes ocupam apenas cerca de 1,5% do DNA e que menos de 10% dos genes codificam proteínas que atuam na construção e na definição das formas do corpo. O restante, possivelmente, constitui DNA não-codificante. Como explicar, então, as diferenças fenotípicas entre as diversas espécies animais? A resposta pode estar na região não-codificante do DNA.

S. B. Carroll et al. O jogo da evolução.In: Scientific American Brasil, jun./2008 (com adaptações).

A região não-codificante do DNA pode ser responsável pelas diferenças marcantes no fenótipo porque contém

A) as sequências de DNA que codificam proteínas responsáveis pela definição das formas do corpo.

B) uma enzima que sintetiza proteínas a partir da sequência de aminoácidos que formam o gene.

C) centenas de aminoácidos que compõem a maioria de nossas proteínas.

D) informações que, apesar de não serem traduzidas em sequências de proteínas, interferem no fenótipo.

E) os genes associados à formação de estruturas similares às de outras espécies.

8 - (ENEM 2009) Em um experimento, preparou-se um conjunto de plantas por técnica de clonagem a partir de uma planta original que apresentava folhas verdes. Esse conjunto foi dividido em dois grupos, que foram tratados de maneira idêntica, com exceção das condições de iluminação, sendo um grupo exposto a ciclos de iluminação solar natural e outro mantido no escuro. Após alguns dias, observou-se que o grupo exposto à luz apresentava folhas verdes como a planta original e o grupo cultivado no escuro apresentava folhas amareladas.

Ao final do experimento, os dois grupos de plantas apresentaram

A) os genótipos e os fenótipos idênticos.

B) os genótipos idênticos e os fenótipos diferentes.

C) diferenças nos genótipos e fenótipos.

D) o mesmo fenótipo e apenas dois genótipos diferentes.

E) o mesmo fenótipo e grande variedade de genótipos.

9 - (ENEM 2009) A figura seguinte representa um modelo de transmissão da informação genética nos sistemas biológicos. No fim do processo, que inclui a replicação, a transcrição e a tradução, há três formas proteicas diferentes denominadas a, b e c.

Como explicar então as diferenças fenotípicas entre as diversas espécies animais a resposta pode estar na região não codificante do DNA?

Depreende-se do modelo que

A) a única molécula que participa da produção de proteínas é o DNA.

B) o fluxo de informação genética, nos sistemas biológicos, é unidirecional.

C) as fontes de informação ativas durante o processo de transcrição são as proteínas.

D) é possível obter diferentes variantes proteicas a partir de um mesmo produto de transcrição.

E) a molécula de DNA possui forma circular e as demais moléculas possuem forma de fita simples linearizadas.

10 - (ENEM 2011) Nos dias de hoje, podemos dizer que praticamente todos os seres humanos já ouviram em algum momento falar sobre o DNA e seu papel na hereditariedade da maioria dos organismos. Porém, foi apenas em 1952, um ano antes da descrição do modelo do DNA em dupla Hélice por Watson e Crick- 0ue 1oi confirmado sem sombra de dúvidas que o DNA é material genético. No artigo em que Watson e Crick descreveram a molécula de DNA, eles sugeriram um modelo de como essa molécula deveria se replicar. Em 1958, Meselson e Stahl realizaram experimentos utilizando isótopos pesados de nitrogênio que foram incorporados às bases nitrogenadas para avaliar como se daria a replicação da molécula. N partir dos resultados- confirmaram o modelo sugerido por Watson e Crick, que tinha como premissa básica o rompimento das pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas.

GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Considerando a estrutura da molécula de DNA e a posição das pontes de hidrogênio na mesma, os experimentos realizados por Meselson e Stahl a respeito da replicação dessa molécula levaram à conclusão de que

A) a replicação do DNA é conservativa, isto é, a fita dupla filha é recém-sintetizada e o filamento parental é conservado.

B) a replicação de DNA é dispersiva, isto é, as fitas filhas contém DNA recém-sintetizado e parentais em cada uma das fitas.

C) a replicação é semiconservativa, isto é, as fitas filhas consistem de uma fita parental e uma recém-sintetizada.

D) a replicação do DNA é conservativa, isto é, as fitas filhas consistem de moléculas de DNA parental.

E) a replicação é semiconservativa, isto é, as fitas filhas consistem de uma fita molde e uma fita codificadora.

11 - (ENEM 2011) Em 1999, a geneticista Emma Whitelaw desenvolveu um experimento no qual ratas prenhes foram submetidas a uma dieta rica em vitamina B12, ácido fólico e soja. Os filhotes dessas ratas, apesar de possuírem o gene para obesidade, não expressaram essa doença na fase adulta. A autora concluiu que a alimentação da mãe, durante a gestação, silenciou o gene da obesidade. Dez anos depois, as geneticistas Eva Jablonka e Gal Raz listaram 100 casos comprovados de traços adquiridos e transmitidos entre gerações de organismos, sustentando, assim, a epigenética, que estuda as mudanças na atividade dos genes que não envolvem alterações na sequência do DNA.

A reabilitação do herege. Época, nº 610, 2010 (adaptado).

Alguns cânceres esporádicos representam exemplos de alteração epigenética, pois são ocasionados por

A) aneuploidia do cromossomo sexual X.

B) polipoidia dos cromossomos autossômicos.

C) mutação em genes autossômicos com expressão dominante.

D) substituição no gene da cadeia beta da hemoglobina.

E) inativação de genes por meio de modificações nas bases nitrogenadas.

12 - (ENEM 2012) O milho transgênico é produzido a partir da manipulação do milho original, com a transferência, para este, de um gene de interesse retirado de outro organismo de espécie diferente.

A característica de interesse será manifestada em decorrência

A) do incremento do DNA a partir da duplicação do gene transferido.

B) da transcrição do RNA transportador a partir do gene transferido.

C) da expressão de proteínas sintetizadas a partir do DNA não hibridizado.

D) da síntese de carboidratos a partir da ativação do DNA do milho original.

E) da tradução do RNA mensageiro sintetizado a partir do DNA recombinante.

13 - (ENEM 2012) Os vegetais biossintetizam determinadas substâncias (por exemplo, alcaloides e flavonoides), cuja estrutura química e concentração variam num mesmo organismo em diferentes épocas do ano e estágios de desenvolvimento. Muitas dessas substâncias são produzidas para a adaptação do organismo às variações ambientais (radiação UV, temperatura, parasitas, herbívoros, estímulo a polinizadores etc.) ou fisiológicas (crescimento, envelhecimento etc.).

As variações qualitativa e quantitativa na produção dessas substâncias durante um ano são possíveis porque o material genético do indivíduo

A) sofre constantes recombinações para adaptar-se.

B) muda ao longo do ano e em diferentes fases da vida.

C) cria novos genes para biossíntese de substâncias específicas.

D) altera a sequência de bases nitrogenadas para criar novas substâncias.

E) possui genes transcritos diferentemente de acordo com cada necessidade.

14 - (ENEM 2013) Cinco casais alegavam ser os pais de um bebê. A confirmação da paternidade foi obtida pelo exame de DNA. O resultado do teste está esquematizado na figura, em que cada casal apresenta um padrão com duas bandas de DNA (faixas, uma para o suposto pai e outra para a suposta mãe), comparadas à do bebê.

Como explicar então as diferenças fenotípicas entre as diversas espécies animais a resposta pode estar na região não codificante do DNA?

Que casal pode ser considerado como pais biológicos do bebê?

A) 1

B) 2

C) 3

D) 4

E) 5

15 - (ENEM 2013) Para a identificação de um rapaz vítima de acidente, fragmentos de tecidos foram retirados e submetidos à extração de DNA nuclear, para comparação com o DNA disponível dos possíveis familiares (pai, avô materno, avó materna, filho e filha). Como o teste com o DNA nuclear não foi conclusivo, os peritos optaram por usar também DNA mitocondrial, para dirimir dúvidas.

Para identificar o corpo, os peritos devem verificar se há homologia entre o DNA mitocondrial do rapaz e o DNA mitocondrial do(a)

A) pai.

B) filho.

C) filha.

D) avó materna.

E) avô materno.

GABARITO

1 - D

2 - A

3 - A

4 - A

5 - D

6 - C

7 - D

8 - B

9 - D

10 - C

11 - E

12 - E

13 - E

14 - C

15 - D