Os desafios de conviver com as diferenças

INTRODUÇÃO

A diferença cultural no dia a dia, faz parte de diversos países. Porém, mesmo com o convívio com distintas culturas, ainda é um grande desafio, para muitos indivíduos, coexistir com pessoas díspares. Nesse aspecto, casos de violência envolvendo discriminação são frequentes no Brasil. Dessa forma, cidadãos com estereótipos e a falta de políticas públicas dificulta a convivência na sociedade.

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O preconceito se faz presente quando estereotipamos determinado grupo, raça ou cultura. Sendo assim, vale ressaltar o papel que as redes sociais tem no aumento da discriminação ou na diminuição do mesmo. De acordo com sociólogo francês Pierre Bourdieu sobre a mídia, diz o seguinte “O que foi criado para ser um instrumento da democracia não deve ser convertido em um mecanismo de opressão.” Além disso, o medo que as pessoas tem com “o diferente” amplia o atrito de grupos sociais. Portanto, as mídias sociais e prejulgamentos usados juntamente, se transforma em uma máquina que visa exacerbar a intolerância na nação verde-amarelo, assim, criando pensamentos estereotipados.

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Ademais, a falta de atitudes governamentais que visa a melhorar a vivência dos seus cidadãos com o diferente agrava o desafio de coabitar com diferentes culturas. Segundo Aristóteles, filósofo grego a política tem como função de preservar a integração entre os indivíduos da sociedade. Nesse sentido, o Estado deve assegurar que haja um bom convívio entre as pessoas com diferentes hábitos e culturas. Entretanto, muitas vezes um dos principais corroboradores da desarmonia social é o Governo, pelo fato de garantir diferentes direitos para classes sociais, e na falta de eventos que mira na redução do preconceito. Dessa forma, a carência de políticas públicas agrava a dificuldade de conviver com disparidade.

CONCLUSÃO

Portanto, é um desafio enorme viver com pessoas desiguais. Cabe aos cidadãos e seus representantes incorporarem mecanismos que pretenda acabar com preconceitos sociais. Sendo assim, é preciso que o Governo faça campanhas midiáticas, apresentando culturas distintas para que possam se familiarizar com o diferente, além disso fazer eventos culturais para que seja mais sabido e, assim, tornar melhor as relações sociais. Ademais, deve-se fazer uma inclusão cultural em todas as castas sociais, visando paziguar o convívio. Dessa maneira, será possível reduzir a dificuldade de de conviver com diferença individual e cultural.

Os desafios de conviver com as diferenças

Conviver com a diferença, seja ela de pensamento, étnica ou social, sempre foi um desafio durante a história. Sempre apoiada nos pilares da violência e intolerância, este problema resistiu ao tempo afligindo o Brasil e o mundo e hoje em dia, com a ascensão das redes sociais, tomando proporções cada vez maiores. No entanto, como se pode solucionar um problema tão antigo e comovente a uma população tão grande de maneira eficiente, funcional e, acima de tudo, inovadora?

A identidade nacional étnica brasileira, desde sua “fundação” na primeira metade do século XVI, foi e continua sendo embasada na miscigenação entre povos e nacionalidades. Seja entre o português e o indígena ou o alemão e o africano, o país historicamente é diverso em relação a sua constituição étnica, tornando-o um dos países mais miscigenados do mundo. Assim, é paradoxal, por consequência, que venezuelanos ou haitianos que entram no país sofram xenofobia por fatores étnicos.

Ainda, com a ascensão das mídias sociais, a segregação se agrava cada vez mais. Algoritmos como os do Facebook que, através da coleta de informações abusiva, recomendam ao utilizador pessoas com pensamentos semelhantes aos dele afastam o usuário cada vez mais do diálogo com pessoas de opiniões opostas e o aproxima de uma visão antagônica em relação ao indivíduo diferente dele, dificultando ainda mais a convivência pacífica.

Conviver, inclusive, com a diversidade de forma pacífica não significa apenas conviver com pessoas pacificamente. Significa conviver em um berço de ideias, pontos de vistas e opiniões diversas contribuindo para o exercício de nossa tão recente democracia e o pensamento político da população. Contribui também com a criação e difusão de novas artes, enriquecendo o cenário cultural do Brasil e arquitetando a identidade nacional do país. Ainda, defendida como um patrimônio da humanidade pela UNESCO, esta diversidade também deve ser preservada e mantida, posto que nesta qualidade humana pode se aprender e desenvolver muito sobre a história, população e até mesmo o futuro de nosso país.

Portanto, diversidade nunca deverá ser considerada um mal a humanidade. Ela, na verdade, é a mais efetiva ferramenta para que o homem se desenvolva política e socialmente, promovendo o diálogo e a multiplicidade de etnias, nacionalidades e pensamentos. Assim, tendo em vista que a manutenção do interesse das pessoas pela política é a única forma de garantir a existência do Estado, cabe a ele promover propagandas anti-preconceito e espaços para o diálogo entre grupos divergentes quanto ao pensamento (sejam eles físicos ou virtuais), assegurando não somente sua continuidade, como também o exercício da democracia.

Qual é o desafio de se conviver com a diferença?

Perante as leis, todos somos iguais, porém, olhando para a história da humanidade até os dias atuais, nota-se que as diferenças, sejam elas físicas ou culturais, causaram e causam muitos conflitos entre a nossa sociedade.

Por que é tão difícil de conviver com as diferenças?

No Brasil, tornou-se difícil conviver com as diferenças por vários motivos, mas, principalmente, porque vivemos em uma sociedade capitalista, uma sociedade estruturada para reproduzir a opressão, a discriminação, a violência social e negar a beleza e a importância do outro na nossa vida.

O que é conviver com as diferenças?

Não é uma simples aceitação do outro. Mas, no meu entender, conviver significa entrelaçar culturas, dividir formas diversas de pensar, de ser, de agir, de crer, de perceber e encarar a própria vida, para criar, a partir deste convívio, algo diferente e novo em mim mesma e no outro.

O que é desafio da convivência?

O grande desafio: CONVIVER. Esse momento é de reflexão e aprendizado. Devemos entender que conviver significa respeitar as diferenças e os diferentes. A vida é assim, cada um é diferente do outro e tem sua maneira de entender, enfrentar e realizar a vida.