Por que a Oceania e o continente que mais sofre com o aquecimento global?

O aquecimento global, fenômeno caracterizado pelas alterações climáticas e o aumento da temperatura média do planeta, por fatores naturais ou antrópicos, já tem desencadeado vários desastres ambientais. As consequências do aquecimento global são diversificadas e complexas, podendo gerar danos irreversíveis à humanidade.

Uma das consequências mais notáveis é o degelo. As regiões mais afetadas são o Ártico, a Antártida, a Groelândia e várias cordilheiras. Pesquisas apontam que a camada de gelo do Ártico tornou-se 40% mais fina e sua área sofreu redução de cerca de 15%. A Antártida perdeu mais de 3 mil quilômetros quadrados de extensão. A Groelândia também tem sofrido com o aquecimento global, fato preocupante, visto que seu derretimento pode provocar um aumento no nível dos oceanos de até 7 metros.

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Mapa Mental: Aquecimento Global

Por que a Oceania e o continente que mais sofre com o aquecimento global?

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O derretimento dessas geleiras gera transtornos ambientais e sociais. Esse fenômeno altera a temperatura dos oceanos, causando um desequilíbrio ambiental e atingindo principalmente as espécies marinhas. A elevação do nível dos oceanos obriga que a população residente em áreas costeiras migre para outras localidades – estima-se que pelo menos 200 milhões de pessoas sejam afetados pelo aumento do nível dos oceanos.

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Outras consequências do aquecimento global são a desertificação, alteração do regime das chuvas, intensificação das secas em determinados locais, escassez de água, abundância de chuvas em algumas localidades, tempestades, furacões, inundações, alterações de ecossistemas, redução da biodiversidade, perda de áreas férteis para a agricultura, além da disseminação de doenças como a malária, esquistossomose e febre amarela.

Portanto, o aquecimento global tem consequências extremamente negativas para a vida de todas as espécies do planeta. Sendo assim, são necessárias medidas para amenizar o processo de alteração climática, como, por exemplo, a redução da emissão de gases responsáveis pela intensificação do efeito estufa, garantindo, assim, uma relação harmoniosa entre homem e natureza.
 

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia

*Mapa Mental por Rafaela Sousa
Graduada em Geografia

Ondas de calor letais, chuvas extremas, ameaça ao abastecimento hídrico, secas prolongadas, tufões mais potentes: estas são algumas das consequências das mudanças climáticas a serem com maior intensidade nas próximas décadas no continente asiático

Vatican News

O clima da Terra está mudando depois de mais de 10.000 anos de relativa estabilidade, e a Ásia é o continente mais exposto a mudanças repentinas e repletas de consequências para as comunidades humanas. Na ausência de adaptação e mitigação, os riscos climáticos que o continente deverá enfrentar no futuro, de ondas de calor a inundações, provavelmente serão mais intensos e severos, porque o impacto das mudanças climáticas na Ásia será mais forte do que em muitas outras partes do mundo.

É o que afirmam os dados de um relatório sobre o futuro da Ásia intitulado Climate risk and response in Asia (“Risco climático e resposta na Ásia"), que o McKinsey Global Institute - instituto internacional de pesquisa econômica - se prepara para publicar até o final do ano.

O relatório - divulgado em versão sintética e enviado à Agência Fides - ecoa os alarmes da comunidade científica e recorda a advertência contida na Laudato si', a Encíclica que promove "uma nova cultura e uma nova governança global", ressaltando que a deterioração do meio ambiente anda de mãos dadas com a deterioração da sociedade e atinge de maneira especial os mais fracos do planeta.

Ondas de calor letais

A análise do Relatório examina vários aspectos: prevê-se que a temperatura média na Ásia aumentará em mais de dois graus até 2050 em relação aos níveis pré-industriais, com aumentos significativos em algumas partes da China, Austrália e subcontinente indiano.

Tais efeitos, que começarão a ser sentidos na próxima década, serão caracterizados por "ondas de calor letais", situação de poucos dias durante os quais a temperatura média diária máxima ultrapassará o limiar de sobrevivência para um "ser humano saudável em repouso à sombra”.

As grandes cidades em partes da Índia, Bangladesh e Paquistão poderão estar entre os primeiros lugares no mundo a experimentar ondas de calor que superam esse limiar. E com o aquecimento da terra, aumentará a proporção de secas:  no sudoeste da Austrália, por exemplo, ou em algumas partes da China.

Chuvas extremas e tufões

Por outro lado – adverte o relatório -, também aumentarão as "chuvas extremas", em um volume três ou quatro vezes superior até 2050 em algumas áreas, incluindo o leste do Japão, o centro e o leste da China, partes da Coreia do Sul e Indonésia.

Mudanças importantes dirão respeito ao abastecimento de água doce, que será influenciado por fatores como padrões de precipitação e evaporação. Em várias partes da Austrália poderia diminuir significativamente até 2050 enquanto, pelo contrário, em algumas partes do subcontinente indiano e da China, o abastecimento hídrico poderia aumentar em 20%.

Continuam à espreita, por outro lado, os tufões. Segundo especialistas, podem aumentar a sua potência média, fazendo crescer portanto a frequência de eventos graves, que podem triplicar até 2040 em algumas partes da Ásia, incluindo as zonas costeiras da China, Coreia do Sul e Japão .

Tempo da criação

Diante desses cenários, as comunidades cristãs da Ásia vivem o "Tempo da Criação" até 4 de outubro, meditando e colocando em prática as indicações de Laudato si', renovando o compromisso social e o cuidado pela "casa comum".

(MG/PA - Agência Fides)

Porque o aquecimento global afeta tanto a Oceania?

A principal justificativa para isso é o aumento na emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Conforme noticiado pelo jornal britânico The Guardian, a projeção australiana estima que o interior do país sinta as mudanças mais rapidamente.

Porque a Oceania está passando por sérios problemas?

Atualmente um dos grandes problemas ambientais que tem afetado a Oceania, especialmente alguns pequenos países insulares como Tuvalu, tem sido o aumento no nível das águas oceânicas, em função do degelo das calotas polares.

Quem sofre mais com o aquecimento global?

Segundo relatório oficial da nação, o Canadá esquenta duas vezes mais rápido que o resto do globo.

Como as mudanças climáticas afetam a Oceania?

Muitas pequenas ilhas da Oceania também estão em risco de serem submersas, devido à elevação do nível do mar, o que forçará a relocalização em massa. Na Micronésia, região da Oceania, é perceptível o impacto das mudanças climáticas e problemas ambientais, especialmente nos países Nauru e Tuvalu.