Quais são fatores de risco modificáveis para a prevenção do diabetes tipo 2?

O diabetes é uma doença crônica provocada pela falta de insulina ou da incapacidade do organismo em utilizá-la adequadamente. A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, controla a quantidade de glicose no nosso sangue ou, em outras palavras, os níveis de açúcar.

A glicose é obtida por meio dos alimentos que ingerimos diariamente. O corpo precisa de insulina para conseguir metabolizar a glicose adquirida nesse processo. Quando uma pessoa tem diabetes, ela não consegue utilizar a glicose adequadamente, provocando um déficit na metabolização desse carboidrato, condição que pode provocar danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional.

Para reforçar a conscientização a respeito da doença, bem como disseminar informações sobre suas causas, sintomas, prevenção e tratamentos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou o Dia Mundial do Diabetes, marcado pelo dia 14 de novembro, onde diversos órgãos de saúde promovem ações sobre o tema.

Tipos mais comuns de diabetes

O diabetes mellitus pode se apresentar de diversas formas e possui vários tipos diferentes. Independentemente do tipo, com o aparecimento de qualquer sintoma, é fundamental que o paciente procure o atendimento médico o quanto antes para que o tratamento seja iniciado.

Diabetes tipo 1

Tipo autoimune da doença. Ou seja, o sistema que seria responsável por defender o corpo de infecções (o sistema imunológico) atua de forma contrária e acaba lutando contra uma parte do próprio organismo. No diabetes, por exemplo, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, matando-as. Assim, este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insulina. Por conta disso, quem tem diabetes do tipo 1 deve tomar insulina todos os dias. Normalmente, a doença aparece mais na infância ou adolescência.

Principais sintomas do diabetes tipo 1

Vontade de urinar várias vezes, fome frequente, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náusea e vômito.

Tratamento diabetes tipo 1

Os pacientes que apresentam diabetes tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais.

Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho, chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue durante o dia a dia do paciente.

Além de prescrever injeções de insulina, alguns médicos solicitam que o paciente inclua, também, medicamentos via oral em seu tratamento, de acordo com a necessidade de cada caso.

Diabetes tipo 2

Esta é a forma mais comum do diabetes, sendo diagnosticada entre 90% e 95% das pessoas e acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade. Está associada ao envelhecimento, obesidade, histórico familiar, diabetes gestacional e sedentarismo. Cerca de 80% das pessoas que tem diabetes tipo 2 estão acima do peso.

Devido ao aumento da obesidade entre crianças e adolescentes, esse tipo da doença tem aumentado nestas faixas etárias.

Principais sintomas do diabetes tipo 2

Infecções frequentes na bexiga, rins e pele, alteração visual (visão embaçada), dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e mãos, fome frequente, sede constante, vontade de urinar diversas vezes ao dia e furúnculos.

Tratamento diabetes tipo 2

O tratamento consiste em identificar o grau de necessidade de cada pessoa ou indicar, conforme cada caso, os seguintes medicamentos/técnicas:

  • Inibidores de alfaglicosidade: impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino;
  • Sulfonilureias: estimulam a produção pancreática de insulina pelas células;
  • Glinidas: agem também estimulando a produção de insulina pelo pâncreas.

Normalmente vem acompanhado de outros problemas de saúde, como obesidade, sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados e hipertensão. Por isso, é essencial manter acompanhamento médico para tratar destas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes.

Para tratar a doença, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece medicamentos de graça. São seis medicamentos financiados pelo Ministério da Saúde e liberados nas farmácias credenciadas.

Diabetes gestacional

Ocorre temporariamente durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe. É caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue.

O problema afeta cerca de 4% das mulheres grávidas e pode desaparecer após o parto ou transformar-se em um diabetes tipo 2.

Toda gestante deve fazer o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a doença tem maior risco de complicações durante a gravidez e o parto.

É quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mais ainda não estão elevados o suficiente para caracterizar um diabetes tipo 1 ou tipo 2. É um sinal de alerta do corpo, que normalmente aparece em obesos, hipertensos e/ou pessoas com alterações nos lipídios.

Esse alerta é importante por ser a única etapa do diabetes que ainda pode ser revertida, prevenindo a evolução da doença e o aparecimento de complicações, incluindo o infarto.

No entanto, 50% dos pacientes que têm o diagnóstico de pré-diabetes, mesmo com as derivações orientações, desenvolvem a doença.

A mudança de hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos são as principais formas de prevenção.

Fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes

Além dos fatores genéticos e a ausência de hábitos saudáveis de vida, existem outros fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da doença, como:

  • Diagnóstico pré-diabetes;
  • Pressão alta;
  • Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue;
  • Sobrepeso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura;
  • Pais, irmãos ou parentes próximos com diabetes;
  • Doenças renais crônicas;
  • Diabetes gestacional;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Diagnóstico de distúrbios psiquiátricos – esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar;
  • Apneia do sono;
  • Uso de medicamentos de classe dos glicocorticoides.

Como prevenir o diabetes

A melhor forma de prevenir é a prática de hábitos de vida saudáveis, como:

  • Comer diariamente verduras, legumes e, pelo menos, três porções de frutas;
  • Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e tabaco;
  • Praticar exercícios físicos regularmente, pelo menos 30 minutos diariamente;
  • Manter o peso controlado.

Quando não tratada corretamente, a doença pode evoluir para formas mais graves e apresentar diversas complicações, como neuropatia diabética, problemas arteriais e amputações, doença renal, pé diabético (feridas nos pés), problemas nos olhos (glaucoma, catarata, retinopatia), entre outros.

Exames Camf

Mantenha os seus exames sempre em dia. No Camf Radiologia Diagnóstica você realiza exames como Biópsia Percutânea, Densitometria Óssea, Mamografia Digital, Raio X Digital, Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia e Ultrassonografia com Doppler. Faça o seu agendamento pelo site https://camf.com.br/ ou pelo WhatsApp http://wa.me/551721396700.

Quais são os fatores de risco Modificaveis para a prevenção do diabetes tipo 2?

Fatores de risco modificáveis e sua relação com a idade.
Consumo de álcool;.
Tabagismo;.
IMC ajustado com equações de correção para autorrelato;.
Consumo diário de frutas e vegetais;.
Atividade física..

Quais são os fatores de risco de diabetes tipo 2?

Genética, obesidade e sedentarismo É muito relevante destacar que o histórico familiar é um dos fatores mais preocupantes. A questão genética pode contribuir bastante para o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2, sobretudo, quando há casos de diabetes em parentes muito próximos como pais e irmãos.

Quais são os fatores de risco modificáveis?

Entre os fatores modificáveis, estão a hipertensão arterial, a ingestão de álcool em grandes quantidades, o diabetes mellitus, o tabagismo, o sedentarismo, o estresse, a obesidade e o colesterol elevado. Já entre os fatores não modificáveis, destaca-se a idade, a hereditariedade, o sexo e a raça.

Qual a prevenção da diabete tipo 2?

Hábitos para prevenir diabetes tipo 2 – Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras; – Parar de fumar; – Praticar exercícios físicos regularmente, pelo menos 30 minutos todos os dias; – Manter o peso controlado.