Qual é a primeira certeza que rompe com a dúvida hiperbólica explique como o filósofo?

Pensando, é coisa pensante, sendo coisa, existe. Desta forma, Descartes declara: penso, logo existo (cogito ergo sum). Foi alcançada, então, a primeira certeza, a certeza da existência própria.

Qual é a primeira certeza que Descartes chega como ele chega até ela?

Com tudo isso ele chega à conclusão de que se ele é enganado, então ele existe, o que o levou a descobrir o cogito (eu pensante), que vai garantir a verdade ao retornar ao sujeito – EU-HOMEM. Então, a primeira certeza é essa, “penso logo existo”, “sou uma coisa pensante” que sente, duvida e não duvida etc.

Qual é a primeira certeza de Descartes que raciocínio o filósofo usou para chegar a ela a partir da dúvida hiperbólica?

A dúvida metódica e hiperbólica de Descartes fê-lo alcançar o que ele diz ser o primeiro conhecimento seguro por meio da dedução: o cogito.

Quais as três certezas de Descartes?

Certezas de Descartes Descomplicadas: Resumo Na verdade, ele encontrou três certezas. Por mais que elas sejam um encadeamento de ideias, elas acontecem meio que ao mesmo tempo: Eu existo, Deus existe, a Realidade existe.

Por que para Descartes o cogito é a primeira certeza?

A) O cogito é o “primeiro princípio da filoso- fia” para Descartes porque é a primeira certeza indubitável, a primeira idéia clara e distinta que atende ao método rigoroso que bem conduz a razão para alcançar uma verdade nas ciências. … Eis, então, o cogito, o eu pensante, como a primeira certeza.

O que poderia ser essa primeira certeza para os dias atuais?

02 – O que poderia ser esta primeira certeza para os dias atuais? A certeza é a mudança. Não apenas nos hábitos – e nada tão certo quanto mudanças de hábitos. Assim como nos acostumamos ao cinto de segurança, agora a máscara, o sabão, o álcool em gel e o “distanciamento social”.

Como Descartes chegou à conclusão penso, logo existo?

De acordo com o pensamento do filósofo, ao duvidar de algo já estaria pensando e, por estar duvidando, logo pensando, estaria existindo. Descartes entendeu que ao duvidar, estava pensando, e por estar pensando, ele existia. Desta forma, a sua existência foi a primeira verdade irrefutável que ele encontrou.

Qual o método de Descartes?

O método de Descartes é o método da dúvida: a dúvida metódica ou dúvida cartesiana. Para a razão bem funcionar, é necessário limpar o terreno da mente de todo preconceito, é preciso, num primeiro momento duvidar de tudo, principalmente o que já se tem estabelecido como verdade absoluta.

Qual é o objetivo principal da filosofia de Descartes?

O objetivo do filósofo francês René Descartes (1596-1650) era construir uma ciência universal com caráter de verdade necessária. Para isso, ele criou um método, baseado em procedimentos matemáticos e geométricos, até hoje utilizado no mundo todo. Determinou o curso da filosofia no século XVII.

Quais as 4 regras de Descartes?

Em busca de verdades irrefutáveis, o filósofo moderno René Descartes (1596-1650) estabelece o método cartesiano, que consiste em quatro regras: evidência, análise, ordem e enumeração. Estes preceitos são baseados no conhecimento matemático, isto é, um conhecimento dominado pela razão e não pelos sentidos.

O que são ideias inatas ou claras e distintas?

Toda ideia é clara quando presente e aberta a uma mente atenta e a ideia é distinta quando precisamente e, portanto, atentamente, separada de outras.

Por que para Descartes o Penso, logo existo é a primeira verdade indubitável?

A primeira verdade indubitável encontrada por Descartes é: “Eu penso!”. … Uma vez, porém, que duvidar é pensar, durante o exercício da dúvida não é possível não reconhecer a verdade de que aquele que duvida pensa. Descartes chega, com isso, à primeira verdade indubitável, alicerce para todos os conhecimentos futuros.

O que é o cogito de Descartes *?

O cogito é o enunciado que expressa a primeira certeza da filosofia cartesiana. É a relação de si a si, através da qual o ego se torna consciente de sua existência. … Como o cogito acessa a própria realidade do objeto de pensamento, concluiu-se que não é uma representação.

Como podemos ter certeza de qualquer coisa?

Portanto, se você quiser ter certeza sobre qualquer assunto, eis a fórmula: não leia sobre ele, não ouça o outro lado, não tente entender as nuances, não pergunte a quem sabe. É muito fácil ter certezas.

Qual é a primeira certeza que rompe com a dúvida hiperbólica explique como o filósofo?

QUESTÃO 1

A primeira virtude do filósofo, dizia Platão, é o espanto (thaumázein, em grego), a curiosidade insaciável, a capacidade de admirar e problematizar as coisas. interprete essa afirmação, relacionando-a com “a importância de duvidar e perguntar” e “a atitude filosófica”.

Seja surpreendendo-se e admirando-se com as coisas, seja problematizando-as e questionando-as, a pessoa estará imbuída da curiosidade investigadora e indagadora que caracteriza a atitude necessária para filosofar.

QUESTÃO 2

O que quis dizer o filósofo espanhol manuel garcía morente (1886-1942) quando afirma que para filosofar é importante “puerilizar-se”, ter uma disposição infantil?

García Morente refere-se à necessidade de nos abrirmos ao mundo como uma criança o faz, isto é, “perceber e sentir por toda a parte [...] problemas, mistérios; admirar-se de tudo, sentir profundamente o arcano e misterioso de tudo isso; colocar-se ante o universo e o próprio ser humano com um sentimento de admiração, de curiosidade infantil como a criança que não entende nada e para quem tudo é problema”. Para ele, nunca poderá ser filósofo “aquele para quem tudo resulta muito natural, para quem tudo resulta muito fácil de entender, para quem tudo resulta muito óbvio”.

QUESTÃO 3

Analise as principais características da dúvida filosófica, buscando justificar a seguinte afirmação: “nem todo tipo de dúvida é filosófico”.

A dúvida filosófica não é uma dúvida banal, comum, porque ela se caracteriza por: 

a) estar relacionada com uma necessidade inquietante de explicação racional para algo da existência humana que se tornou incompreensível ou cuja compreensão existente não satisfaz; 

b) exercitar, num primeiro instante, a suspensão do juízo; 

c) favorecer o exercício fecundo da inteligência sobre questões teóricas importantes para todos nós, de tal maneira a construir uma explicação sólida e bem fundamentada, um conhecimento claro e confiável sobre o tema que é objeto de inquietude.

QUESTÃO 4

Que método utiliza a filosofia? Que regra básica não se deve esquecer para aprender a filosofar?

Embora a filosofia não tenha um método exclusivo de investigação, quem pretende filosofar deve seguir um princípio ou regra básica: tudo o que se diz deve ser demonstrado, isto é, explicado por meio de uma argumentação que utilize apenas premissas válidas ou verdadeiras, articuladas de maneira lógica. Ou seja, é a regra da razão.

QUESTÃO 5

Por que o exercício da dúvida realizado por Descartes é conhecido como “dúvida metódica”, mas também como “dúvida radical ou hiperbólica”?

A dúvida cartesiana é dita “metódica” porque vai se ampliando passo a passo, de maneira ordenada e lógica, partindo das ideias mais simples e concretas até chegar às mais gerais e abstratas; e “radical ou hiperbólica” porque vai atingindo tudo e chega a um ponto extremo em que não é possível ter certeza de nada, nem de que o mundo existe.

QUESTÃO 6 

Identifique a ambição de Descartes ao se propor realizar a dúvida metódica.

O filósofo pretendia começar tudo de novo, desde os fundamentos, para construir uma nova ciência que garantisse um conhecimento sólido e verdadeiro. Essa era sua ambição.

QUESTÃO 7

Resuma o critério de verdade adotado pelo filósofo.

Descartes propôs-se não acolher nenhum juízo como verdadeiro se não se apresentasse evidentemente como tal, ou seja, se não se apresentasse “tão clara e tão distintamente a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida”. Trata-se do critério da evidência, isto é, da clareza e distinção.

QUESTÃO 8

Diferencie as “ideias que nascem dos sentidos” das “ideias que nascem da razão”. Exemplifique.

As ideias que nascem dos sentidos são as mais concretas, que se formam em referência ao mundo material, percebido sensorialmente, como os corpos, os objetos, suas formas, cores, texturas, ruídos, sabores etc. As ideias que nascem da razão são puramente mentais ou intelectuais, supostamente não necessitariam da experiência concreta, como as que se relacionam com as matemáticas (2 + 3 = 5; o quadrado tem quatro lados etc.).

QUESTÃO 9

Analise a dúvida metódica de Descartes, passo a passo, destacando os principais raciocínios ou argumentos.

Espera-se que o estudante exponha sua compreensão do (1) argumento do erro dos sentidos, (2) argumento do sonho, (3) argumento do Deus enganador e (4) argumento do gênio maligno.

QUESTÃO 10

Qual é a primeira certeza que rompe com a dúvida hiperbólica? Explique como o filósofo chegou a ela.

É o Cogito, ergo sum, ou “Penso, logo existo”, a certeza de existir como “coisa que pensa” enquanto pensa. Descartes chegou a essa conclusão porque: (1) se um ser enganador o enganava, ele tinha de ser algo enquanto era enganado; (2) se duvidava, também devia ser algo que existia enquanto duvidava; (3) o próprio ato de pensar, sem importar seus conteúdos, não pode ser colocado em dúvida por aquele que duvida, já que, enquanto duvida que está pensando, está pensando, pois é impossível duvidar sem pensar; (4) se você pensa, deve haver algo (uma coisa, um ser, que é você) que produz esse pensamento; (5) daí a conclusão: “Penso, logo existo”.

QUESTÃO 11

Relacione a dúvida cartesiana em relação aos sentidos com a teoria de Platão sobre o mundo sensível.

PESSOAL: Espera-se que o estudante faça uma conexão entre o pensamento platônico, que considera ilusório e enganoso o mundo sensível, e os argumentos cartesianos do erro dos sentidos e das ilusões oníricas. 

Qual a primeira foi a primeira certeza que rompe a dúvida hiperbólica de Descartes?

Então, a primeira certeza é essa, “penso logo existo”, “sou uma coisa pensante” que sente, duvida e não duvida etc. Descartes ainda não se conhece, só sabe que é uma coisa pensante e que existe.

O que é a dúvida hiperbólica como ela contribui para achar a verdade?

É dita hiperbólica por ser uma dúvida exagerada, mas filosoficamente construída: sua razão de ser é examinar minuciosamente os conceitos de modo a só admitir por verdadeiro o que realmente é, e declarar duvidoso o que não pode afastar o mínimo de incerteza.

O que são as certezas para Descartes em relação ao seu método?

Descartes, então, cria uma ponte entre o pensamento subjetivo e a realidade objetiva. Dessa forma, o filósofo afirmou que o pensamento, sua única certeza, seria composto por ideias. Uma ideia seria válida na medida em que fosse clara e distinta o suficiente para diferenciá-la das outras.

Qual era o objetivo da dúvida na filosofia de descarte?

Descartes defende pois que, para chegar à verdade, temos de duvidar de tudo. Todas as coisas em que aparecer a menor dúvida devem ser tomadas por falsas. Assim temos que duvidar das coisas sensíveis, pois os sentidos muitas vezes erram.