Qual o estado no qual a mortalidade infantil atinge o maior número?

Segundo Censo do IBGE, a taxa de mortalidade infantil recuou 37,5% no Brasil, para 29,68 para cada mil nascidos vivos

Por  Equipe InfoMoney 20 dez 2002 14h30

reply

SÃO PAULO – O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira, dia 20, mais alguns dados interessantes sobre a Pesquisa do Censo Demográfico de 2000.

O estudo aponta para uma menor taxa de mortalidade infantil em todos os estados brasileiros entre os anos de 1990 e 2000, sendo que a taxa nacional sofreu queda de 37,5%.

Redução foi mais forte nos estados do nordeste

Neste período, os estados do nordeste se destacaram, superando a queda nacional e registrando recuo de 39,03%. No entanto, apesar do bom desempenho, a região continua com elevadas taxas, atingindo 44,73 por mil nascidos vivos.

Entre os censos, as maiores quedas nas taxas de mortalidade ficaram com os estados de Roraima (-56,10%), Ceará (-45,10%) e Piauí (-43,10%). Já as menores foram registradas nos territórios do Amazonas (-29,5%), Amapá (-29,9%) e Espírito Santo (-31,7%).

Maior taxa fica com AL e menor com SC

Em números absolutos, a maior taxa de mortalidade infantil atualmente fica com o estado de Alagoas, onde atinge 62,54 por mil nascidos vivos, seguida por 49,01 por mil no Maranhão; 48,25 na Paraíba e 47,97 em Pernambuco.

Por outro lado, as menores taxas absolutas ficam com o estado de Santa Catarina, com 18,05 mortos por mil nascidos vivos, seguida por 18,57 em São Paulo; 18,74 em Roraima e 18,99 no Distrito Federal.

Resultado nacional superou estimativas da ONU

Em 2000, a taxa de mortalidade infantil na região nordeste atingiu 44,73 mortos por mil nascidos vivos, no sudeste atingiu 21,28 por mil, no sul ficou em 18,87 e no Centro Oeste de 21,61 por mil nascidos vivos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Finalmente, o resultado mostrou-se bastante promissor, tendo em vista que o Brasil chegou ao ano de 2000 com uma taxa de mortalidade infantil de 29,68 por mil nascidos vivos, superando as estimativas anunciadas pela ONU (Organização das Nações Unidas) de que a taxa seria de 32,5 por mil.

Planeje seus gastos. Baixe de graça a planilha de controle financeiro com todos os cálculos para monitorar seus gastos mensais

EC Estad�o Conte�do

postado em 28/07/2018 11:06

S�o Paulo, 28 - Estados do Norte e do Nordeste registraram as maiores taxas de mortalidade infantil no Pa�s em 2016, segundo c�lculo feito pelo

Estado

com base no Sistema Datasus, base de dados do Minist�rio da Sa�de. Roraima, Amap�, Piau�, Bahia e Amazonas t�m os maiores �ndices (de 18,4 a 15,9 �bitos infantis por mil nascidos vivos), enquanto Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Paran� e S�o Paulo acumulam as mais baixas taxas (entre 8,7 a 11,1).

Em n�meros absolutos, 36,3 mil crian�as com menos de 1 ano morreram naquele ano. As duas principais causas nessa faixa et�ria s�o problemas originados no nascimento ou nos primeiros dias de vida, como falta de oxigena��o no parto ou prematuridade, e m�s-forma��es cong�nitas. Juntos, os dois grupos de patologias provocaram 29,1 mil �bitos - 80% do total.

Entra no grupo de m�s-forma��es cong�nitas os quadros de microcefalia provocados pelo v�rus da zika, problema que passou a atingir os brasileiros no fim de 2015 e teve seu auge no ano seguinte. Especialistas e o Minist�rio da Sa�de ressaltam que o surto desse v�rus tamb�m � respons�vel pelo aumento da mortalidade infantil.

Maria Albertina Santiago Rego, da UFMG, afirma que faltam, em todo o Pa�s, �leitos de UTI neonatal e obst�tricos�. �O problema fica maior na crise porque, quanto maior a pobreza, mais pessoas ficam dependentes do sistema p�blico.�

Segundo Carmino Souza, do conselho de secret�rios de sa�de paulistas, o problema tem se tornado mais complexo com a mudan�a no perfil das gesta��es. �As mulheres v�m retardando (a maternidade). Ent�o h� uma idade maior (da gestante) com n�mero maior de crian�as. Isso leva � prematuridade, o que exige UTIs neonatais.�

Sem mudar a tend�ncia.

Procurado, o Minist�rio da Sa�de disse que 2016 n�o �caracteriza aumento significativo ou mudan�a da tend�ncia de redu��o da taxa de mortalidade infantil�. A pasta destacou que houve redu��o de 5,3% nos nascimentos no Pa�s em 2016, o que reduziu o denominador usado para c�lculo da taxa de mortalidade.

A pasta admitiu, por�m, que a crise econ�mica teve impacto, pois �as crian�as s�o as que mais sofrem com as mudan�as socioecon�micas�. Foi criado grupo de trabalho com acad�micos para avaliar causas desse repique na taxa de mortalidade.

O �rg�o informou tamb�m que �h� uma reuni�o com os secret�rios de sa�de de Estados e munic�pios agendada para o fim de agosto para discutir a situa��o�. E ressalta que a��es de cuidado ao nascer no SUS, como pesagem, avalia��o de desenvolvimento neuropsicomotor e oferta de 11 vacinas, colaboraram na redu��o da mortalidade infantil em 19,4% no Pa�s entre os anos de 2008 e 2015. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo

.

(Fabiana Cambricoli)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

receber

Cadastro realizado com sucesso!

compartilhe

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Qual é o estado que a mortalidade infantil atinge o maior número?

Com taxa de 22,6 óbitos a cada 1 mil nascidos vivos, o Amapá registrou em 2019, mais uma vez, a maior taxa de mortalidade infantil do país. O indicador é quase o dobro da média nacional (11,9) e 3 vezes maior que a do Espírito Santo, estado com menor número (7,8).

Qual a maior taxa de mortalidade infantil?

Angola é o país com maior taxa de mortalidade infantil do mundo, diz OMS. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje (19) relatório anual com dados sobre o monitoramento da saúde no mundo.

Qual Estado brasileiro com menor taxa de mortalidade infantil?

e) Verdadeiro – O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro que possui a menor taxa de mortalidade infantil – 13,1 óbitos a cada mil nascidos vivos. Essa média se equipara com a de alguns países da Europa, como, por exemplo, a da Bósnia-Herzegovina: 13 para cada mil nascidos vivos.

Qual região tem a maior taxa de mortalidade infantil no Brasil?

As Regiões Norte e Nordeste possuem as maiores médias de TMI, com 16,9 e 15,3 óbitos para cada mil NV, respectivamente para o período de 2017 a 2019. As menores médias da TMI são observadas nas Regiões Sudeste e Sul, com 11,7 e 10,1 óbitos para cada mil NV, respectivamente.