A mesma agua que cai aqui cai ai

Você sabia que há muitas diferenças entre a rede que faz a coleta de esgoto das residências e a que faz a drenagem da água da chuva da cidade? Sempre que essa separação não é respeitada, todo o saneamento do município é prejudicado.

A rede de esgoto faz a coleta dos resíduos líquidos produzidos nas atividades do cotidiano. A água que escoa pelos ralos e vasos sanitários de residências e escritórios é recolhida pela tubulação e direcionada para a estação de tratamento de esgoto, onde passa por diversos procedimentos até estar apta para retornar ao meio ambiente.

Já a rede de drenagem de água pluvial recolhe os excessos de água da chuva que se acumulam em superfícies e subsolos da cidade. Ela é formada por estruturas de engenharia encarregadas de conduzir as águas residuais das chuvas – e não precisa de tratamento – de volta aos rios, lagos e mares. É um mecanismo que atua para evitar alagamentos nas cidades.

Entenda porque é importante separar essas duas redes

Os problemas aparecem quando as duas redes são interligadas indevidamente. Isso pode ocorrer através de ligações mal feitas ou clandestinas. Imagine o destino de um esgoto despejado incorretamente na rede de drenagem pluvial. Em vez de ser conduzido para a estação de tratamento, o esgoto será lançado diretamente em rios, lagos e mares, poluindo os mananciais.

O oposto também é ruim. Quando são as águas residuais da chuva que caem equivocadamente na rede de esgoto, aumentam as chances de extravasamentos, com o retorno do esgoto para as residências. Esse problema causa um enorme transtorno, pois toda a sujeira e mau cheiro do esgoto acabam retornando para dentro de casa, o que não é nada agradável!

Isso acontece porque a tubulação da rede de esgoto foi dimensionada para receber somente o volume de resíduos líquidos gerado pelas residências. A presença da água da chuva, assim, sobrecarrega o sistema de coleta de esgoto e pode até provocar o rompimento das tubulações. Mesmo quando a estrutura consegue suportar o volume excessivo de água, a eficiência do tratamento fica prejudicada porque o esgoto já chega muito diluído.

Rede de drenagem pluvial x rede de esgoto

Para ajudar a entender melhor como funcionam essas duas redes, fizemos um infográfico que ilustra o funcionamento e o trajeto das duas redes. Conheça também as consequências da interligação incorreta entre a rede de esgoto da sua casa e a rede que coleta água da chuva, que coleta a água nas áreas externas do terreno e nas vias públicas, na forma de bueiros:

A mesma agua que cai aqui cai ai

Ainda tem dúvidas? Confira o vídeo que a BRK Ambiental preparou sobre o assunto:

Promover a ligação de seu imóvel à rede de esgoto, de acordo com os critérios definidos por sua concessionária, é uma contribuição muito importante para a preservação do meio ambiente e a saúde da sua família.

Fuja de ligações clandestinas e garanta o bom funcionamento das redes de esgoto e de drenagem pluvial de sua cidade.

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O smartphone é um item indispensável para as atividades do dia a dias, por isso é importante saber recuperá-lo quando cai na água

Imagine que, finalmente, você conseguiu comprar o smartphone ideal para o seu dia a dia, com todas as funcionalidades que atendem aos seus objetivos. Seria bem desagradável se, por algum descuido ou situação inesperada, o aparelho ficasse molhado. Mas, você sabe o que deve ser feito quando o seu celular cai na água?

O smartphone se tornou um item indispensável, indo muito além de ser apenas um aparelho para comunicação. Ele acompanha a vida das pessoas em todos os momentos do dia, desde quando saímos da cama, passando pelos momentos de trabalho, estudo e lazer, até a hora em que vamos dormir. 

A mesma agua que cai aqui cai ai

Nele, estão fotos, arquivos, aplicativos, mensagens, vídeos e muitas outras funcionalidades importantes para a rotina. Atualmente, viver sem esses recursos é praticamente impossível. Imagina perder todos esses arquivos depois do aparelho cair na água?

Dica: Aprenda a salvar vídeos do Instagram e não perca mais nenhum conteúdo

Muita gente conhece ou já passou por situações assim, em que o aparelho celular fica molhado ou mesmo cai em alguma superfície com água ou outro líquido. Isso pode acontecer durante um dia de chuva, na pia da cozinha, na piscina, no vaso sanitário ou em alguma paisagem natural, como cachoeiras, beira de rio ou praia.

São inúmeras as situações nas quais existe a chance de um celular cair na água, por isso é muito importante saber o que fazer nessa hora. Quanto mais rápido for a reação, maiores as chances de salvar o smartphone. 

Visto que, a perda total do celular traz vários prejuízos, tanto de ordem emocional quanto financeiros, afinal, ele é um item que ainda pode ter um custo elevado. Logo, correr para salvar um smartphone que acabou molhando compensa muito.

Vale lembrar que celulares que possuem certificação IP, são resistentes à água, não são amparados pela garantia do produto. Ou seja, caso o celular caia na água, o consumidor não vai conseguir acionar a garantia. Por isso, fique atento para as dicas e não teste a proteção dos smartphones, para evitar problemas. 

Se você quer aumentar suas chances de não perder seus contatos, fotos, aplicativos, documentos e também evitar o prejuízo relacionado ao dinheiro que pagou no celular, veja o que acontece caso ele caia na água e, principalmente, o que fazer para recuperar o aparelho.

Índice:

  • O que acontece quando o celular cai na água
  • Dicas do que fazer quando o celular cai na água
    • Retirar o aparelho o mais rápido possível
    • Desligar o celular
    • Cuidado para não espalhar a água ao secar
    • Retirar a bateria, o cartão SD e o cartão SIM
    • Inicie os “primeiros socorros”
    • Colocar no arroz
    • Colocar no sol
    • Outras formas de absorver umidade
  • Como proceder quando derramar outros tipos de líquidos
  • Celular à prova d’água
  • Mais algumas dicas com a PROTESTE

O que acontece quando o celular cai na água

Os manuais de instrução e o conhecimento comum alertam que o celular deve ficar longe de água e umidade, como o vapor de banheiro, por exemplo. Essa recomendação tem um motivo: o contato de um smartphone com ambientes úmidos ou diretamente com líquidos pode provocar a oxidação dos componentes internos.

Com essa oxidação, o celular pode deixar de funcionar parcialmente ou totalmente, pois são muitos circuitos internos que podem ser prejudicados caso molhem, mesmo que só um pouco. A placa interna, por exemplo, é um item que sofre oxidação de forma rápida e apenas profissionais técnicos conseguem acessar essa parte do celular.

Além disso, a água pode penetrar no display do aparelho, provocar manchas ou prejudicar o toque e a visualização da tela. Além de entrar na câmera e inutilizar o recurso. Uma dúvida comum, apesar da película de proteção proteger de arranhões, ela não impede os problemas relacionados à umidade.

A mesma agua que cai aqui cai ai

Dessa maneira, quando um celular cai na água, o líquido poderá entrar nos mais diversos locais e circuitos internos do aparelho, causar oxidação e fazer o smartphone deixar de funcionar. 

A primeira dica, tentar usar um celular úmido pode causar um curto-circuito que vai acabar de vez com qualquer chance de recuperar o smartphone. Isso vale para o momento seguinte à queda do aparelho na água. Veja o que fazer quando isso acontecer.

Dicas do que fazer quando o celular cai na água

Retirar o aparelho o mais rápido possível

Todo segundo a menos que o celular passar na água é uma chance a mais para recuperá-lo depois. Por isso, retire o smartphone imediatamente, ou retire a umidade dele, caso seja respingos de vapor d’água ou água de chuva, por exemplo. 

Seja ágil e corra para tirar o aparelho do contato com a água ou líquidos, assim eles vão penetrar menos dentro do celular. Isso vale, principalmente, se o smartphone caiu na privada ou em outro lugar mais sujo, é importante deixar o nojo de lado e tirá-lo o mais rápido possível.

Desligar o celular

Uma reação intuitiva ao retirar o celular da água é ligá-lo para ver se está funcionando. Isso é errado e pode prejudicar o funcionamento do aparelho, pois as chances de gerar um curto-circuito são grandes ao tentar ligar com ele molhado.

Por isso, depois de retirá-lo da água, desligue-o imediatamente. Tenha certeza de que ele não começará a funcionar caso receba uma ligação ou se você apertar alguma tecla sem querer. Desligue-o e mantenha o celular desligado por pelo menos 24 horas.

Cuidado para não espalhar a água ao secar

Quando você tenta ligar o aparelho ou secá-lo ao esfregar em alguma roupa, pode espalhar a água internamente, acelerar a oxidação de componentes, levar líquido para regiões internas que estavam secas e piorar a situação. 

Por isso, tenha muito cuidado para não manusear o celular de forma que a água dentro dele seja espalhada. Mexa o mínimo possível, apenas o suficiente para desligá-lo e começar a próxima etapa.

Retirar a bateria, o cartão SD e o cartão SIM

Com o celular longe da água e totalmente desligado, é hora de abrir e tirar o máximo de componentes possível. Remova a capinha de proteção, a bateria (se o modelo do aparelho permitir), cartão de memória SD, cartão SIM e quaisquer outros itens removíveis. 

Isso evita que circuitos elétricos entrem em funcionamento e causem um curto-circuito (no caso da bateria) ou que a água estrague o cartão de memória ou o cartão SIM. Esses itens podem ser reutilizados se ficarem bem secos.

Dica: Explosão de bateria do celular: como fazer para evitar acidentes

Inicie os “primeiros socorros”

Com o máximo de componentes desmontados, é hora de começar a secar tudo. Um dos métodos é usar um guardanapo, papel toalha ou outro item que absorva água com facilidade. Faça isso com muito cuidado, para não danificar nada. 

Além disso, de maneira bem suave, bata o aparelho de leve contra uma superfície, para tentar retirar gotículas de líquido que estiverem em seu interior. Novamente, cuidado para, durante o manuseio, não espalhar a água dentro do smartphone.

Colocar no arroz

Quando o celular cai na água, muita gente usa o truque do arroz. Pois, o macete pode sim dar certo, afinal o grão absorve umidade ao longo do tempo e, dessa forma, tem condições de retirar a água do smartphone (principalmente se o aparelho estiver desmontado). 

Por isso, coloque o celular em um ambiente seco, cubra-o com arroz cru, feche o pote e coloque-o em um lugar sem umidade e arejado. Deixe assim por pelo menos 24 horas e dê um jeito de avisar amigos, familiares e colegas que o seu celular está “em recuperação”.

A mesma agua que cai aqui cai ai

Colocar no sol

Colocar o celular molhado sob o sol é uma opção que até pode ajudar a secá-lo. Porém, é preciso ter cuidado, deixar o aparelho assim por muito tempo pode gerar um superaquecimento e danificar a tela ou componentes internos.

Por isso, não deixe o seu smartphone por horas e horas no sol quente. Uma opção, é colocar em cima de um guardanapo, para absorver gotículas, e depois no sol por tempo suficiente para tentar fazer a água evaporar.

Outras formas de absorver umidade

Caso não tenha arroz, é possível deixar o celular molhado em meio em materiais secos que também absorvem umidade, como por exemplo:

  • Sílica gel, que acompanha calçados e roupas;
  • Cuscuz, pois ele também é seco e absorve água;
  • Areia de banheiro de gato, obviamente limpa;

Além disso, existem outras práticas que podem ajudar, mas desde que tomados alguns cuidados:

  • Uso de ventilador, desde que ele não espalhe a água dentro do celular e apenas ajude a retirar as gotículas de água;
  • Secadores, que não podem ser usados em temperaturas altas ou muito próximos do celular, caso contrário podem derreter ou danificar circuitos internos;
  • Aspiradores de pó, é necessário tomar cuidado com a potência da sucção para não sugar botões e conectores do celular;
  • Kits de recuperação de eletrônicos, vendidos em sites ou lojas especializadas, que podem auxiliar na recuperação de um celular que caiu na água.

Como proceder quando derramar outros tipos de líquidos

Além de água, também pode acontecer do celular ser molhado com café, chá, sucos, bebidas e outros líquidos. Por isso, é bom saber o que fazer também nessas situações.

O procedimento é basicamente o mesmo que citamos anteriormente: retirar o aparelho o mais rápido possível, desligá-lo, não espalhar o líquido, desmontar tudo o que for possível secar os componentes e deixá-lo em um recipiente com arroz ou outro recurso que absorva umidade.

Vale lembrar que o açúcar presente em bebidas ou o sal, no caso da água do mar, podem ser mais prejudiciais para o aparelho do que a água natural, pois aumentam as chances de oxidação dos componentes internos.

Por isso, sempre que estiver com qualquer líquido por perto, tenha cuidado com o uso do celular e evite acidentes!

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Celular à prova d’água

Se você comprou um celular “à prova d’água” e acha que ele pode molhar à vontade, não se engane. Esses aparelhos não isentam você de ter dor de cabeça caso o smartphone caia na água. Isso porque eles têm residência aos líquidos, mas não são totalmente impermeáveis.

Muitas vezes, quem adquire um celular assim expõe propositalmente o produto a situações com água, como mergulho em piscina ou no chuveiro. Essa não é a melhor maneira de verificar se um aparelho é mesmo resistente à água.

Para isso, existem as certificações IP67 ou IP68, definidas pela Comissão Eletrotécnica Internacional, que apontam o nível de proteção contra água e poeira de acordo com a seguinte regra:

  • Celulares com IP67 são totalmente vedados contra poeira e estão protegidos de imersão temporária em água de até 1 metro durante 30 minutos;
  • Smartphones com IP68, além da vedação contra poeira, são protegidos contra imersão contínua em água, com limite de profundidade de 3 metros, aproximadamente.

Caso o seu celular não possua nenhum desses códigos de proteção, ele não é resistente à água e vai parar de funcionar se for exposto a alguma situação com umidade.

Além disso, mesmo que ele possua uma das certificações, não é recomendável mergulhar o smartphone ou expor o aparelho de forma proposital ao contato com a água. Sua proteção visa, principalmente, prevenir acidentes com chuva, respingos e outras situações inesperadas.

Mais algumas dicas com a PROTESTE

Saber o que fazer quando o celular cai na água é bem importante e ajuda a recuperar o aparelho. Caso isso tenha acontecido com você, faça um teste e veja se ele está funcionando normalmente. 

Se o smartphone não ligar, se parar de funcionar logo em seguida ou se ele foi submergido completamente na água, mesmo após todas as ações para tentar recuperá-lo, é recomendável levá-lo para a assistência técnica. Pois, lá eles poderão tirar todas as gotículas que estiverem em seu interior e até mesmo reverter oxidação de componentes.

Agora, se mesmo com todas as tentativas de recuperação do aparelho molhado ele não voltar a funcionar, é a hora de escolher um novo celular. Faça isso com a ajuda da PROTESTE: a associação analisa produtos e serviços para auxiliar você a fazer as melhores aquisições. Acesse os testes comparativos da PROTESTE para escolher o seu próximo celular.