OTIMIZAR OS LUCROS COM A CENTRALIZA��O DOS ESTOQUES RESUMO
Show O presente estudo analisa como as empresas devem alocar seus estoques, sendo que em alguns casos h� a necessidade da centraliza��o dos estoques para otimizar os seus lucros, devido aos produtos serem de baixo e m�dio valor agregado, e do m�nimo de movimenta��o dos produtos. Com o intuito de identificar a real necessidade da centraliza��o dos estoques, tendo em vista o crescimento da concorr�ncia entre as empresas, precisamos identificar qual o ponto de equil�brio e qual pol�tica de estoque ser� adotada na aloca��o dos mesmos.
PALAVRAS-CHAVES Estoques Centralizados, Estoques Descentralizados, Pol�tica de Atendimento, N�vel de Servi�o e Aloca��o dos Estoques. P�blico Alvo: Sociedade em geral, profissionais da �rea de Log�stica, Administra��o, Marketing, bem como gestores que desejam encontrar a otimiza��o dos lucros da empresa, centralizando os estoques de seus produtos. ABSTRACT KEYWORDS Centered Supplies, Decentralized Supplies, Attendance Politics, Level of service and allocation of the supplies. 1. INTRODU��O O objetivo deste artigo � apresentar um conceito que est� permitindo diversas empresas competirem eficientemente na cadeia de suprimentos, atrav�s da gest�o de estoques centralizados, de modo a minimizar o custo total para um determinado n�vel de servi�o - o posicionamento log�stico de seus produtos. Atualmente, existem diversos motivadores que levam a uma crescente busca pela integra��o das opera��es de produ��o e log�stica, no �mbito da cadeia de suprimentos, como por exemplo: * Necessidade de reduzir os n�veis de estoque, em fun��o dos elevados custos de oportunidade de manter estoques; * Necessidade de agilizar o atendimento ao cliente, reduzindo o prazo de entrega e aumentando a disponibilidade, j� que os clientes est�o se tornando cada vez mais exigentes; * Necessidade de oferecer para uma grande variedade de clientes produtos desenhados exclusivamente para atend�-los. A log�stica de forma geral visa atender as necessidades dos clientes, oferecendo produtos ou servi�os com qualidade do lugar certo, na hora certa e no prazo almejado pelo cliente (BALLOU, 2001). Desta forma a log�stica sobrep�e-se ao conceito de transportes para atingir a um patamar que abrange toda a cadeia produtiva, tornando-a uma Log�stica Integrada, onde uma pequena falha em um de seus setores pode acarretar no preju�zo de todo o processo, visto tamanha a sua import�ncia atualmente dentro das empresas. Neste contexto, as empresas no Brasil t�m buscado estrat�gias de sobreviv�ncia e expans�o atrav�s das redu��es nos custos operacionais, tentando aliar melhoria da qualidade e produtividade com a efici�ncia, a fim de competir num mercado globalizado. Para isso, � necess�rio um acompanhamento log�stico em toda a cadeia, no intuito de eliminar qualquer custo desnecess�rio na busca �tima do processo log�stico. Diante desse cen�rio, a centraliza��o dos estoques pode atingir um n�vel sustent�vel para otimizar o processo, sendo necess�rio avaliar os fatores que determinam o grau de centraliza��o dos estoques, entre eles a caracter�stica dos produtos, verificando o valor agregado que ele tem, a sua margem de contribui��o e tamb�m o grau de obsolesc�ncia. Um produto de alto valor agregado requer uma centraliza��o de estoque, sen�o no produto, al�m de onerar aos atacadistas e distribuidores, ocorre um aumento consider�vel no pre�o final por causa das movimenta��es nos estoques descentralizados. J� no n�vel de exig�ncia do mercado, o prazo de entrega e disponibilidade do produto aponta para a descentraliza��o dos estoques, dependendo fortemente do modal de transporte escolhido. Hoje, para se diferenciar da concorr�ncia, n�o basta ter um excelente produto ou servi�o, com pre�o competitivo e muito bem divulgado pela m�dia. � preciso que esse produto esteja dispon�vel para o cliente no lugar certo e na hora certa. A exist�ncia de uma flexibilidade de produ��o possibilita adiar a execu��o de determinadas etapas de produ��o at� a coloca��o do pedido, implicando numa descentraliza��o dos estoques de produtos semi-acabados. Em tempo de globaliza��o, log�stica e internet formam uma dupla insepar�vel quando o assunto � e-business. A log�stica n�o cria Informa��o, transforma. Tem um lado voltado para o suprimento e outro para a distribui��o (DIAS,1997). Assim, este estudo se justifica pela relev�ncia e oportunidade de oferecer condi��es log�sticas adequadas �s empresas que ainda n�o possuam uma estrutura f�sica para a movimenta��o de grande volume de mercadorias, e de micro e pequeno porte as quais tem interesse de almejar crescimentos comerciais. Deve-se atentar objetivamente para tr�s itens de bastante import�ncia para a centraliza��o dos estoques, dentre eles: pol�tica de atendimento, n�vel de servi�o e aloca��o dos estoques. O problema de gerenciamento dos estoques centralizados deve ser resolvido encontrando o n�vel ideal de estoque, colocando as tr�s premissas citadas anteriormente que s�o: pol�tica de atendimento, n�vel de servi�o e aloca��o dos estoques.Tamb�m poderemos considerar que algumas ferramentas e acordos, como “alian�as log�sticas”, podem contribuir em prol do gerenciamento centralizado dos estoques, pois a alian�a log�stica cogita um anseio existente entre dois ou mais participantes de modificarem suas pr�ticas atuais de neg�cios, no sentido de serem eliminadas as duplicidades de atividades da cadeia log�stica, bem como reduzirem poss�veis desperd�cios de recursos na produ��o e distribui��o de transporte. O aparecimento de alian�as log�sticas acontece na explora��o do relacionamento de compra e venda entre duas empresas ou mais, que buscam competitividade no mercado e melhoria no n�vel de servi�o ao cliente com pre�os e prazos acess�veis atrav�s de grandes negocia��es. � exatamente o que o setor supermercadistas varejista de m�dio porte est� fazendo na Grande Fortaleza, faz-se uma alian�a entre eles e efetuam-se elevadas compras, junto aos seus fornecedores, com o rateio de acordo com o solicitado, tendo como grande vantagem pre�o barganhado. O n�mero de alian�as log�sticas cresce a cada ano e tudo indica o crescimento desta tend�ncia no curto e m�dio prazos. No tocante a ferramentas, especialistas da �rea log�stica desenvolvem t�cnicas anal�ticas para defini��o da pol�tica de gest�o de estoques, neste caso em particular, centralizar os estoques e controlar via softwares, tendo a alternativa da simula��o uma ferramenta atual para o tratamento do problema de encontrar o n�vel ideal do estoque. De acordo com Ballou (1998), os estoques ao longo da cadeia de distribui��o s�o raramente independentes entre si e a gest�o de estoques ao longo da cadeia torna-se mais importante do que a gest�o de um ponto de estoque independente, sendo necess�ria a utiliza��o de um software. Iremos adiante conceituar as tr�s premissas para atingir a centraliza��o otimizada. 2. METODOLOGIA DE PESQUISA A pesquisa foi realizada atrav�s de levantamento bibliogr�fico, coletando-se material em livros, peri�dicos e monografias, em revistas do g�nero, bem como por meios multim�dia e dispon�veis na Internet, limitando-se ao assunto para embasamento doutrin�rio para a comprova��o da hip�tese deste trabalho. Alguns especialistas da �rea da Log�stica, como Dias (1997), Alvarenga (1999) e Fleury (2000), mostram que existem v�rios caminhos a serem seguidos para o sucesso das empresas. “O que � importante � a implanta��o de um modelo que seja adequado para as necessidades e condi��es atuais da empresa” (DIAS, 1997). A quest�o que se coloca, neste momento, � como escolher a melhor pol�tica de atendimento, isto �, aquela que minimiza os custos para um determinado n�vel de servi�o. Neste sentido, a escolha da pol�tica de atendimento a ser seguida n�o deve ser fruto de modismos gerenciais ou de decis�es unilaterais da alta dire��o da empresa, mas deve estar condicionada a uma an�lise pr�via dos diversos fatores, como a previsibilidade de demanda e o valor agregado dos produtos, dentre outros. A empresa deve adotar uma pol�tica de prioridade em n�vel de servi�o prestado ao cliente, pois o n�vel de servi�o � a qualidade com que o fluxo de bens e servi�os � gerenciado, isto �, s�o os desempenhos oferecidos pelos fornecedores aos clientes no atendimento dos pedidos. Inicia-se na recep��o do pedido, atrav�s do P.P. (ponto de pedido), at� a entrega do produto ao cliente, dentro da qualidade e servi�o desejado. Por�m, definir a pol�tica mais apropriada para atendimento aos clientes constitui um dos fatores cr�ticos para o sucesso de uma empresa, al�m de ser uma forma de obter vantagem competitiva sustent�vel a longo prazo (ALVARENGA, 2000). Em linhas gerais, as empresas podem escolher a pol�tica de atendimento que minimize o custo do produto, para um determinado n�vel de servi�o exigido pelo mercado. Basicamente existem dois caminhos poss�veis a serem seguidos. No primeiro, a empresa poder� adotar uma pol�tica de resposta r�pida, caracterizada por estoques mais centralizados, utiliza��o intensiva de transporte expresso e pequena depend�ncia de previs�es de vendas, ou no segundo, uma pol�tica de antecipa��o � demanda, caracterizada pela descentraliza��o de estoques, localizados pr�ximos aos clientes potenciais, e pela utiliza��o intensiva de carregamentos consolidados. Se n�o existir um “bom senso” na utiliza��o do modelo, a empresa n�o vai conseguir n�meros com resultados satisfat�rios. Sem a utiliza��o de um modelo adequado para cada tipo de empresa, fica basicamente dif�cil o crescimento econ�mico da mesma. A empresa tem que decidir como ser� a aloca��o dos estoques, se v�o ser centralizados ou descentralizados. A centraliza��o dos estoques significa postergar ao m�ximo o transporte dos produtos, s� sendo movimentado quando o cliente final colocar seu pedido. Por outro lado, descentralizar os estoques significa antecipar seu transporte/movimenta��o por outras instala��es intermedi�rias no presente momento, com base em previs�es de vendas futuras. Para decidir com rela��o � aloca��o dos estoques, devem ser observadas caracter�sticas do produto e da demanda, al�m da decis�o de coordena��o do fluxo de produtos. � necess�rio analisar qual o tipo de mercadoria para definir qual ser� a pol�tica de aloca��o de estoques, pois estoques de alto valor agregados devem ser centralizados e utilizar modais mais caros e r�pidos e a explora��o de economias de escala de transporte, pela movimenta��o de grandes quantidades por longas dist�ncias. Tomamos como exemplo as empresas de Bebidas e Supermercadistas, que adotaram o sistema de estoques centralizados para gerenciar a aloca��o de seus estoques. Criaram CDs em pontos estrat�gicos em todo o Brasil e atrav�s deles com o sistema modal rodovi�rio e mar�timo atendem todas as suas distribuidoras e/ou lojas espalhadas em todo o pa�s. Os produtos de baixo e m�dio valor agregados requerem uma aten��o especial para que ocorra o m�nimo de movimenta��o poss�vel, visto que as despesas com armazenagem interferem diretamente no pre�o final do produto, podendo seu custo de movimenta��o ser maior do que mesmo o custo para a fabrica��o do produto. Iremos aprofundar os tr�s conceitos abaixo, na finalidade de otimizar os lucros com a centraliza��o dos estoques. 3.1 Pol�tica de Atendimento: A pol�tica de atendimento ao cliente deve ser tratada como uma �rea log�stica para apura��o dos resultados de como os clientes das empresas est�o sendo atendidos. Atender clientes n�o implicam em gastos, e sim em investimentos. Por�m, n�o � somente treinar os funcion�rios para fornecer o melhor atendimento aos clientes e conseguir a excel�ncia de atendimento. O importante � colocar o cliente como o foco da estrat�gia da empresa, isto �, a recomenda��o � de uma empresa orientada ao cliente. Para isso, devemos saber quem � o cliente, quais s�o as suas necessidades, os seus desejos e se suas expectativas foram atingidas no atendimento. Seja qual for o n�vel de atendimento da empresa, � necess�rio criar um banco de dados e estabelecer um relacionamento para ter desempenhos futuros em lealdade e fidelidade. Mas, para isso a empresa deve estar totalmente envolvida (desde o propriet�rio, gerente e demais funcion�rios), em atividades e valores que n�o envolvem custo algum, pois s�o desenvolvidas por pessoas. Estas atividades e valores s�o Credibilidade, Conveni�ncia, Facilidade, Excel�ncia e Antecipa��o (BELLO, b2005).
3.1.5 Antecipa��o: Deve-se antecipar em todos os sentidos as necessidades dos clientes, antecipar no que for poss�vel. N�o espere que o cliente pe�a, ofere�a. Isso n�o significa necessariamente ter o produto f�sico perto do cliente, mas o mesmo estar acess�vel ao cliente, com estoques programados, atrav�s de pesquisas de satisfa��o, e que possa surpreender o cliente, tornando mais f�cil a aceita��o dos produtos. Para tornar a pol�tica de atendimento com um n�vel ideal, � necess�rio estabelecer um canal aberto de comunica��o com os clientes, pois atrav�s de d�vidas e sugest�es a empresa aprende com os erros e reclama��es, para se chegar ao atendimento de excel�ncia ideal (BELLO, 2005). 3.2 N�vel de Servi�o: Uma das premissas do sistema log�stico para centralizar os estoques � que as atividades que comp�em a opera��o log�stica devem ser estruturadas de modo a atingir um determinado n�vel de servi�o ao menor custo poss�vel. O n�vel de servi�o log�stico � uma das vari�veis do mix de Marketing, refere-se ao P de Pra�a, juntamente com os itens Produto, Pre�o e Promo��o formam as quatro control�veis utilizadas na defini��o da estrat�gia de mercado da empresa. (HIJJAR, 2005). Os n�veis de servi�o s�o garantidos atrav�s do sistema log�stico, que posiciona a empresa no mercado. N�o atingir os n�veis de servi�o, significa custos adicionais para a empresa. � importante monitorar constantemente, conhecendo as tarefas que tenham que ser executadas, visto que ser�o um dos indicadores de desempenho no processo log�stico. Para medir a qualidade de servi�o, deve-se conhecer os indicadores externos e internos e identificar os reais n�veis de satisfa��o dos clientes, por�m deve ficar clara a import�ncia indiscut�vel dos indicadores de desempenho internos, que precisam coexistir com os indicadores externos, pois � atrav�s desse equil�brio � que chegamos aos custos incorridos para se alcan�ar as metas determinadas. Pode-se dizer que melhorar o n�vel de servi�o sempre � poss�vel, os custos, entretanto, poder�o crescer de modo que esta melhoria n�o agrada. Para isso, a empresa deve tra�ar suas metas de servi�o, sempre levando em conta o equil�brio. Os n�veis de servi�o log�stico oferecidos por uma empresa podem ser decompostos em uma s�rie de itens de desempenho, como o percentual de pedidos entregues no prazo, pedidos entregues completos, entre outros. Para medir o cumprimento das metas de n�vel de servi�o estabelecidas, a empresa pode valer-se de indicadores de desempenho internos, entretanto, � a partir do servi�o percebido que os clientes far�o suas avalia��es sobre a empresa e tomar�o suas decis�es de compra. E � por esse motivo que ressalta-se a import�ncia da utiliza��o de indicadores de desempenho realizados externamente � empresa. As pesquisas com clientes s�o, portanto, imprescind�veis, tanto para se avaliar desempenho, quanto para identificar as expectativas dos clientes em termos de servi�o log�stico. Prioridades de atua��o podem ser identificadas a partir da an�lise da satisfa��o, combinados com a import�ncia atribu�da a cada item de servi�o e a situa��o da empresa em rela��o a seus concorrentes no mercado. A empresa, entretanto, n�o deve esperar que o cliente mostre-lhe as solu��es e a��es necess�rias para melhoria. (HIJJAR, 2005). Dentro do mercado, a vis�o do cliente � um indicativo. A empresa deve propor solu��es, que n�o deve se restringir a atender pontualmente solicita��es, mas sim apresentar solu��es que possam alcan�ar o ideal de n�vel de servi�o, definidas em cada item de servi�o, sendo necess�rio monitorar sempre o desempenho da concorr�ncia e n�o esquecer que o planejamento log�stico deve estar atento tanto ao n�vel de servi�o quanto aos custos do processo, isto �, nunca esquecer de encontrar o “ponto de equil�brio”. 3.3 Aloca��o dos Estoques: Centralizar para poder ganhar competitividade, esse novo desafio do varejo pode conseguir, atrav�s de estudo apresentado pela Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras), a inefici�ncia na gest�o de estoques, a qual � uma das principais causas da falta de competitividade. N�o � � toa, portanto, que nos �ltimos anos as empresas do setor de varejo t�m concentrado seus investimentos na centraliza��o dos estoques. Este conceito proporciona dados mais consistentes para a defini��o do “estoque ideal”, ou seja, o mais adequado para atender � demanda. Contribui tamb�m para reduzir os custos de armazenagem, m�o-de-obra e equipamentos, j� que um centro de distribui��o diminui ou at� elimina a necessidade de manter funcion�rios, ve�culos e espa�o em cada loja dedicado � manuten��o do estoque.(MOURA,2005).
Na corrida pelo ganho de competitividade pela centraliza��o de estoques, muitas empresas j� sa�ram na frente. Por�m, esta disputa � uma maratona, n�o uma corrida de cem metros rasos. Quer dizer que o vencedor, necessariamente, n�o ser� quem saiu com a vantagem, mas quem estiver melhor preparado. “Para isso, � preciso romper os paradigmas e identificar qual servi�o o cliente realmente exige e o que ele se disp�e a pagar”. (MOURA, 2005).
Verificou-se tamb�m que o material parado nos estoques pode ter custos bem altos, principalmente se ele for material em elabora��o, geralmente por causa das interrup��es que ocorreram ou desequil�brios nas velocidades de fluxo de sucessivos processos. Para eliminar a espera, todas as fontes de interrup��es s�o identificadas e eliminadas, e as velocidades da movimenta��o de materiais precisam corresponder �s velocidades das opera��es de interven��o. Por esse motivo, movimentar com menor interrup��o � melhor. Enfim, devemos alocar os estoques de maneira racional e inteligente, isto �, n�o deve ser surpreendente aprender que acreditamos que a melhor estocagem de material � nenhuma estocagem, muitas empresas est�o buscando eliminar algumas etapas da Distribui��o, querendo chegar na excel�ncia de estocar cada vez menos, pois, onde estiver o estoque dentro do sistema, seja no canal de distribui��o ou no armaz�m, deriva em custo para a empresa. Tivemos a possibilidade de acompanhar uma empresa de Distribui��o/estoque de produtos refrigerados na Grande Fortaleza e foi constatado um aumento na opera��o do cross-docking (onde os produtos s�o descarregados dos caminh�es que chegam e carregados diretamente nos caminh�es que saem, sem irem para o estoque). As empresas est�o tentando eliminar a atividade de estocagem. Claro que n�o devemos generalizar essa opera��o em todas as empresas, visto que a estocagem � necess�ria devido � falta de informa��o perfeita sobre as futuras necessidades dos clientes de consumir produtos. Veremos a seguir uma “Compra Eletr�nica Programada” por um supermercado varejista na Grande Fortaleza, utilizando as t�cnicas do Just In Time. Resposta eficiente ao consumidor - Com�rcio Varejista Para se ter uma resposta eficiente para o consumidor, deve-se existir uma venda programada, isto �, alimentar o estoque somente o necess�rio, aplicando a deriva��o do conceito de JIT (Just-in-Time), cujo princ�pio � reposi��o do produto na prateleira � medida do consumo (venda). Na se��o Liga��o Direta, Cynthia Rosemburg (1999) apresenta o conceito de ECR (Efficient Consumer Response = Resposta Eficiente ao Consumidor) com base na experi�ncia do supermercado Varejista, do fabricante de Sab�o em P� e o sistema de transporte de mercadorias entre esses parceiros. O cliente compra uma caixa de sab�o pela manh� de determinado dia. Ao passar no caixa do supermercado, atrav�s de c�digo de barras e do sistema informatizado que suporta o processo, ocorre baixa do estoque. Ao atingir o n�vel de estoque de reposi��o, um pedido padr�o � enviado automaticamente para a f�brica.
Durante a madrugada, quando o movimento � muito menor e sem congestionamentos, o caminh�o da transportadora carrega conjuntos padronizados (paletes) e se dirige ao CD (Centro de Distribui��o). Ap�s se identificar, tem prefer�ncia para ocupar uma plataforma de desembarque, pois o pedido j� foi identificado. Em fun��o da uniformidade da carga, segundo padr�es da Log�stica, o desembarque � r�pido, liberando o caminh�o para outras entregas. Em todo o processo ocorre a redu��o de estoques, passando a produ��o a ser comandada pela venda ao consumidor final. Al�m disso, o caso apresentado destaca com propriedade aspectos de gest�o. Nele, s�o aplicados conceitos da �rea da administra��o como: redu��o significativa de estoques, pelo menor tempo de reposi��o; melhor atendimento ao cliente, pela maior variedade e disponibilidade de produtos; produzir ap�s vender, no caso da ind�stria; cargas e ve�culos padronizados, dentro das recomenda��es da Log�stica; redu��o de custos pela entrega de pedidos totalmente corretos. CONSIDERA��ES FINAIS Deve-se ter o bom senso e coer�ncia ao longo do tempo nas tomadas de decis�es nos posicionamentos log�sticos. Com um esfor�o m�tuo e uma grande integra��o para ocorrer a Logistica Integrada. Cada empresa tem que tomar as suas decis�es de acordo com o custo de oportunidade de manter os estoques, pois ele � calculado com base na vis�o do fluxo dos produtos na Cadeia de Suprimentos. Isto �, cada empresa precisa fazer uma auto-avalia��o nas aloca��es de seus estoques para definir a sua pol�tica, visto que nos momentos atuais movimentar � custo, centralizar � necess�rio como sobreviv�ncia deste mercado de alta concorr�ncia. Nos anos atuais, as empresas do setor de varejo t�m concentrado seus investimentos na centraliza��o dos estoques, isto porque consegue consist�ncia para a defini��o do “estoque ideal”, al�m de contribuir na redu��o dos custos de armazenagem, m�o-de-obra e equipamentos, j� que um centro de distribui��o diminui ou at� elimina a necessidade de manter funcion�rios, ve�culos e espa�o para a manuten��o do estoque, tornando a empresa mais competitiva neste mercado globalizado.
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O que é melhor para a empresa centralizar ou descentralizar?Em geral, a gestão centralizada permite maior controle sobre os processos e atividades, enquanto a gestão descentralizada favorece a flexibilidade na execução dos processos. Portanto, não existe um modelo de gestão melhor do que o outro, tudo dependerá do perfil de negócio que o gestor busca implementar na empresa.
Quais são as vantagens e desvantagens da centralização e da descentralização?Definindo um grau de descentralização: vantagens e desvantagens. Qual a diferença de sistema de distribuição centralizado e descentralizado?No modelo centralizado o quadro de distribuição geral centraliza a saída dos cabos para todos os pavimentos da casa, já no caso de descentralizado um equipamento (exemplo patch pannel) em cada um dos pavimentos viabiliza maior distribuição e menos fios andando por toda a casa.
Quais os objetivos das estratégias de centralização e ou descentralização dos estoques?Na visão de Bittencourt (2014), a centralização ou consolidação dos estoques tem a finalidade de mitigar o risco decorrente das flutuações de demanda de consumidores separados geográfica ou mercadologicamente a partir do compartilhamento de unidades de distribuição na rede.
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