Tabela original da Maternal Fetal Medicine: Pratice and Principles, Creasy and Resnick, eds. W.B. Saunders, Philadelphia, PA. 1994:71. Reproduzida com permissão do Editor. Show Tabela original da Reproductivwe Potential in the Older Woman De P. R. Gindoff e R. Jewlewicz. Fertility and Sterility. 46:989, 1986. Reproduzida com permissão do Editor. 7) Quanto tempo uma mulher deve esperar para engravidar naturalmente após os 35 anos? Queda da Taxa de Fertilidade de acordo com a idade da paciente (valores e estatísticas que se aplicam às mulheres de uma maneira geral, podendo haver grandes variações de mulher para mulher). Define-se gestação tardia aquela que ocorre após os 35 anos de idade. Entretanto, muitos ainda subdividem o grupo entre mulheres até 40 anos e com mais de 40 anos, por ser evidente o aumento do risco materno e perinatal ultrapassada a quarta década de vida da mulher. Dados de 2006 do DATASUS mostram um aumento de 7,9 para 9,6% de gestações neste período da vida. As mulheres que engravidam mais tardiamente, em grande parte dos casos, apresentam ótimo estado de saúde, gestações planejadas e desejadas, muitas vezes de reprodução assistida, não raro pela redução de fertilidade que a idade representa. Além desse grupo, que seria o de menor risco e melhores condições socioeconômicas, entre as gestantes tardias estão também aquelas que foram mães mais cedo e agora são multíparas, com ou sem outras doenças (comorbidades) associadas, e que se tornam um contingente vulnerável a merecer atenção especializada. Em países desenvolvidos, a gestação em mulheres acima de 35 anos aumentou substancialmente, como nos Estados Unidos em 2005, em que 14,4% das gestações foram de mulheres acima de 35 anos. A média de idade ao primeiro parto também aumentou para 25,2, 28,3 e 29,6 anos, respectivamente para os Estados Unidos, Suécia e Canadá. Nos países em desenvolvimento, grande parcela das gestações tardias é de mulheres com maior risco obstétrico, as quais começaram a vida reprodutiva mais cedo e trazem o problema inerente à multiparidade. Existe documentação importante na literatura médica mostrando a associação entre idade materna igual ou superior a 35 anos e resultados perinatais adversos (problemas no bebê). Em relação às mulheres mais jovens, ocorrem mais abortamentos espontâneos, mais abortamentos induzidos e maior número de natimortos. O baixo índice de Apgar ao nascimento, que mostra as más condições vitais do recém nato, costuma estar associado às gestações em idades mais avançadas. Existe maior ocorrência de malformações congênitas decorrentes das gestações das mulheres nessa faixa etária. As anomalias consequentes às alterações cromossômicas aumentam consideravelmente com o avançar da idade das mulheres no momento da gravidez. Qual a chance de uma mulher de 45 anos engravidar?Segundo pesquisas, as chances de alguém engravidar após os 45 anos são baixas (menos de 1%), mas, como sabemos, bastam um óvulo e um espermatozoide para que “difícil não seja impossível”. Então, se você está nessa faixa etária, a caminho da menopausa, e acha que não há mais risco, cuidado!
É possível engravidar naturalmente aos 46 anos?As chances de isso acontecer, segundo especialistas, são raríssimas. Antes, ela tinha tentado três rodadas de fertilização in vitro (FIV) que falharam. Engravidar aos 46 anos nem sempre é fácil. Quando a gestação acontece naturalmente e a mãe dá à luz trigêmeos idênticos e saudáveis, é ainda mais raro.
Estou grávida aos 46 anos?A gravidez em mulheres acima dos 40 anos está associada a riscos como trombose, hipertensão arterial e diabetes, além de parto laborioso. Em casos de baixa reserva ovariana, os procedimentos de reprodução assistida com óvulo de doador pode ser uma alternativa. A adoção sempre é uma alternativa.
Qual a idade limite para engravidar naturalmente?No entanto, a taxa de fecundidade feminina entra em declínio após os 35 anos. Assim, os especialistas recomendam que a idade máxima para engravidar de maneira natural seja aos 35 anos. A partir dessa idade, o processo se torna mais difícil. Já com ajuda da medicina reprodutiva, o “prazo” é maior.
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