Por Marco Gonzalez Show Brasil, um país da América do Sul (por Wikimedia Commons) Atrito
é o que não falta à esquerda, decorrente da movimentação de enormes massas. Lá, devido à intolerante oposição a esse movimento, os choques são violentos. Cordilheira dos Andes, no lado esquerdo da América do Sul, uma área de atritos litosféricos (mapa por Carlos A. Arango e foto por Jorge Morales Piderit)
Esquema de forças atuantes para a movimentação da placa Sul Americana A Placa Sul Americana é delimitada pela Placa Africana ao leste, pelas Placas Antártica, Scotia e Sandwich ao sul, pelas Placas de Nazca ao oeste e pelas Placas Norte Andina, Caribenha e Norte Americana ao norte. Há ainda nas proximidades outras microplacas (placas com área menor que 1 milhão de km²). Placa tectônica Sul Americana e vizinhança (adaptado de Alataristarion)
A Dorsal Meso-Atlântica separa as Placas Sul Americana e Africana, elevando-se 2 a 3 km acima do fundo do oceano Atlântico. Um vale em sua crista marca o local a partir de onde as duas placas estão se afastando. Esta dorsal se
estende por cerca de 16.000 km sinuosamente desde o Oceano Ártico até próximo a ponta sul da África, com atividades vulcânicas e sísmicas em certos pontos. Sua crista é equidistante dos continentes que a ladeiam formando elevações que, por vezes, ultrapassam o nível do mar, criando ilhas ou grupos de ilhas como as dos Açores, Ascensão, Santa Helena e Tristão da Cunha. Esquema simplificado mostrando as
posições da América do Sul e da África há cerca de 135 milhões de anos, à esquerda, e hoje, à direta, com a localização da Dorsal Meso Atlântica de unidades geológicas mais antigas da crosta continental, os crátons A Placa Africana inclui o continente africano e grandes porções dos oceanos Atlântico e Índico. Com aproximadamente 61,3 milhões de km², é a terceira maior placa tectônica do planeta. Cerca de metade dessa área é continental, onde foram constatadas diversas mudanças ao longo deste tempo, incluindo rifteamento e variações na subsidência de bacias sedimentares, além de vulcanismo episódico. Atualmente a Placa Africana está se subdividindo em duas ou três sub-placas. Uma colisão das Placas Eurasiática e Africana, há 38 milhões de anos, fez com que esta última desacelerasse sua velocidade, aumentasse a tensão do cisalhamento basal (CB, já mencionado) e, consequentemente, também a velocidade da Placa Sul Americana para oeste. Limite Sul Ilha Georgia do Sul (vista aérea por NASA e foto à direita por Sascha Grabow)
A Placa Antártica, a mais meridional, centrada sobre o Pólo Sul, engloba 14,2 milhões de km² do continente da Antártida e ainda se estende pela crosta oceânica circundante. Limite Oeste Zonas vulcânicas Nos últimos 70 milhões de anos elas têm convergido, tendo a Placa de Nazca um movimento relativo variável em direção à Sul Americana. Nos períodos mais rápidos, a sua velocidade foi de 100 mm/ano e nos mais lentos a Placa de Nazca tem se movimentado a 50-55 mm/ano. O choque da Placa de Nazca contra a Sul Americana se dá a uma
velocidade de cerca de 79 mm por ano. O efeito dessa colisão deforma a borda da Placa Sul Americana causando dobramento das rochas, aumentando a espessura vertical da litosfera na zona de colisão e, assim, moldando a Cordilheira dos Andes. Vulcão Cotopaxi, no Equador, na Zona Vulcânica Norte (mapa por NASA, foto por pixabay) A cratera tem diâmetro interno de 120 m x 250 m e externo de 800 m x 650 m. No mapa, a cor verde corresponde às menores elevações da imagem, enquanto bege, laranja e branco representam elevações cada vez maiores.
Vulcão Aracar, no noroeste da Argentina próximo à fronteira com o Chile, na região da orogenia Puna-Sierras Pampeanas (Vista aérea por NASA e foto à direita por Kevin Jones)
A Zona de Fraturas Fifteen-Twenty (também conhecida como zona de fraturas Cabo Verde) está localizada próximo à junção das placas Norte Americana, Sul Americana e Africana. Esta zona é uma consequência da evolução da Dorsal Meso-atlântica nesta região e tem uma tectônica complexa. O planeta Terra é um lugar dinâmico e as áreas mais instáveis se localizam nos limites das placas tectônicas. No caso da Placa Sul Americana, a porção que permaneceu estável durante a evolução das bordas norte e, principalmente, oeste, enquanto era aberto o espaço ocupado atualmente pelo Oceano
Atlântico, é conhecida como Plataforma Sul Americana. É nela que o nosso país desfruta de um território afastado de terremotos e vulcões. Mapa da América do Sul com a distribuição dos principais depósitos minerais (Fonte: USGS)
Terremotos entre 1900 e 2016 na área andina da América do Sul (Fonte: USGS) Terremotos e vulcões no Brasil Pico Cabuji, Rio Grande do Norte (por Patrick)
Quais são as consequências da movimentação das placas tectônicas?A movimentação das placas resulta na formação de montanhas, fossas oceânicas, atividades vulcânicas, terremotos e tsunamis.
Qual é a placa tectônica o Brasil está localizado?O País está assentado na parte continental da placa sul-americana, que sustenta toda a América do Sul e parte do Oceano Atlântico.
Quais são as consequências dos movimentos das placas tectônicas Brainly?As consequências quando duas placas tectônicas se chocam são os terremotos, vai transformando aos poucos o manto, podem causar erupção vulcânica, abalos sísmicos, formação de montanhas, fossas submarinas e redução do oceano.
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