Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Show Economia de escala é aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se alcance a máxima utilização dos fatores produtivos envolvidos no processo, procurando como resultado baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços. Ela ocorre quando a expansão da capacidade de produção de uma empresa ou indústria provoca um aumento na quantidade total produzida sem um aumento proporcional no custo de produção. Como resultado, o custo médio do produto tende a ser menor com o aumento da produção. Mais especificamente, existem economias de escala se, quando se aumentam os fatores produtivos (trabalhadores, máquinas, etc.), a produção aumenta mais do que proporcionalmente. Por exemplo, se forem duplicados todos os fatores produtivos, a produção mais do que duplicará. Numa função produção com dois inputs' (trabalho e capital, L e K respectivamente) têm-se economias de escala se: para 'a' constante e maior que 1. Sendo assim, os custos médios serão decrescentes. [1] Em empresas com grande escala de produção, normalmente grandes empresas, o investimento inicial (custo fixo) é difundido sobre o crescente número de unidades de produção. Desta forma, estas empresas possuiriam vantagens sobre as pequenas, com custos médios ainda altos, o que poderia favorecer monopólios.
Economia de escala[editar | editar código-fonte]Em finais da década de 70, Paul Krugman, Prémio Nobel da Economia em 2008, publicou um artigo onde detectava o aparecimento de novos padrões comerciais. Na opinião de Paul Krugman, o tamanho do mercado era essencial para determinar a vantagem de um país em relação a outro nas relações comerciais. Não obstante, anos após esse artigo, Krugman concluiu que existem outras premissas para a criação de uma Economia de Escala: o padrão de localização geográfica das empresas dentro de um país leva em conta a oposição entre economia de escala e os custos com o transporte das mercadorias, ou seja, as empresas localizadas em áreas mais densamente ocupadas poderiam fazer melhor uso da economia de escala, pois levaria preços mais baixos para os consumidores e uma maior diversidade de oferta. Tudo isso provocaria uma sensação de bem-estar nos consumidores, levando-os a se deslocarem para essas mesmas regiões densamente ocupadas, o que por sua vez resultaria numa maior oferta de mão-de-obra, tornando-se assim um círculo vicioso, de concentração. Este círculo vicioso descrito por Krugman poderá de alguma forma ser a explicação para o aparecimento de grandes cidades, rodeadas de zonas rurais que sofreram uma enorme migração das suas populações para a cidade.[carece de fontes] Classificação[editar | editar código-fonte]Há dois tipos de economias de escala: reais e pecuniárias. As economias de escala são ditas reais se o fator que as explica é a redução na quantidade de fatores produtivos utilizados quando há um aumento da produção.As economias de escala reais, pois muito embora a produção esteja crescendo t vezes, a quantidade de insumos utilizados não cresce na mesma proporção, e sim em uma proporção inferior. As economias de escala são ditas pecuniárias se o fator que as explica é uma redução no preço pago pelo insumo. Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
O que é economia de escala e exemplos?O conceito de economia de escala é, portanto, uma relação não proporcional entre os custos médios dos produtos e o volume de produção. Um exemplo de indústria que trabalha com economia de escala é a de softwares. Nela, o maior custo é o de desenvolvimento do programa.
O que é uma economia de escala?Economia de escala ocorre quando uma empresa aumenta a quantidade total de produtos fabricados e alcança a redução do custo médio de produção.
Como exemplos de economias de escala DestacamCompanhias elétricas e de geração de eletricidade são um exemplo claro de economia de escala. No caso dessas empresas, o uso de geradores diminui o custo unitário da produção e é uma forma de aumentar a produtividade da empresa.
O que é ganho de escala exemplo?Ganhos de Escala ou Economias de Escala é quando um aumento na produção, comercialização ou prestação de serviços não vem acompanhada de um aumento proporcional no custo, fazendo com que o custo médio seja mais barato e assim gerando redução de custos e aumento da lucratividade.
|