Quais são as características do cordão umbilical?

Estrutura, Circulação e Função Placentária

Estrutura placentária

A placenta tem uma aparência de panqueca, com 2 lados:

  • Placenta:
    • Placa basal (lado materno):
      • Dividido em lobos
      • Separados por septos
    • Placa coriónica (lado fetal):
      • Contém vilosidades coriónicas ramificadas, proporcionando uma superfície maciça para troca
      • O cordão umbilical emerge do lado fetal da placenta.
  • Membranas (na altura do parto estão unidas numa única membrana):
    • Âmnio
    • Córion
  • Cordão umbilical:
    • 2 artérias: transportam sangue fetal desoxigenado para a placenta
    • 1 veia: transporta sangue oxigenado de volta ao feto

Quais são as características do cordão umbilical?

2 placentas:
Esquerda: Lado materno
Direita: Lado fetal

Imagem : “PlacentaPair” de Albert Cahalan. Licença: Public Domain

Circulação placentária

  • As vilosidades coriónicas fornecem uma grande área de superfície para as trocas materno-fetais.
  • As artérias espiraladas (maternas) preenchem os espaços intervilosos na camada decídua basal do endométrio:
    • Trazem sangue oxigenado para o feto
    • Estas artérias espiraladas “rompem-se” e formam-se grandes espaços chamados lacunas, que:
      • São áreas de resistência extremamente baixa
      • Não têm a capacidade de regular o fluxo sanguíneo
  • 2 artérias umbilicais trazem sangue desoxigenado do feto para as vilosidades coriónicas placentárias
  • A troca gasosa e de moléculas ocorre entre o sangue fetal (nas vilosidades coriónicas) e o sangue materno (nas lacunas), através da barreira placentária (ver as camadas na imagem abaixo).
  • 1 veia umbilical transporta o sangue oxigenado de volta ao feto.
  • As veias maternas levam o sangue desoxigenado de volta à circulação materna.
  • O sangue materno e fetal nunca entram em contacto direto.
  • A hemoglobina fetal tem uma maior afinidade pelo oxigénio em comparação com a hemoglobina materna → faz com que o O 2 se mova das hemácias maternas para as hemácias fetais.

Quais são as características do cordão umbilical?

Diagrama da circulação placentária

Imagem por Lecturio. Licença: CC BY-NC-SA 4.0

Barreira placentária

A barreira placentária é uma membrana seletivamente permeável que separa o sangue materno e fetal. A barreira é composta pelas seguintes camadas:

  • Lacunas maternas com sangue materno livre
  • Sinciciotrofoblasto
  • Citotrofoblasto (mais tarde se funde com o sinciciotrofoblasto)
  • Lâmina basal do trofoblasto (funde-se mais tarde com a das vilosidades)
  • Mesênquima extraembrionário
  • Lâmina basal das células endoteliais dos vasos nas vilosidades coriónicas terciárias
  • Células endoteliais vasculares fetais

Quais são as características do cordão umbilical?

Circulação dentro das vilosidades coriónicas e os componentes da barreira placentária

Imagem por Lecturio. Licença: CC BY-NC-SA 4.0

Funções da placenta

A seguinte tabela lista as múltiplas funções críticas da placenta para o feto.

Tabela: Funções da placenta

Funções primáriasDetalhes importantes
Trocas gasosas
  • Troca de O 2 – CO 2
  • Ocorre por difusão simples
Troca de nutrientes
  • Fornece produtos necessários para o desenvolvimento e crescimento fetal
  • Mecanismos de troca:
    • Água e sódio por difusão simples
    • Glicose por difusão facilitada
    • Moléculas grandes (por exemplo, LDLs, peptídeos, anticorpos) por endocitose mediada por recetor
    • Aminoácidos por transporte ativo secundário
Remoção de resíduos
  • Os produtos residuais (por exemplo, ureia e CO 2 ) são transportados de volta para a mãe.
  • Ocorre por difusão simples
Secreção hormonal
  • hCG: mantém a atividade do corpo lúteo necessária para a continuação da gravidez
  • Hormona de crescimento humana (hGH)
  • Lactogénio placentário humano: estimula a produção de insulina materna para ↑ glicose disponível para o feto
  • Tirotropina coriónica
  • Hormona libertadora de corticotropina coriónica (CRH)
  • Progesterona: mantém a gravidez, previne a menstruação
  • Estrogénios
  • Glucocorticoides
Funções metabólicas
  • Síntese de glicogénio
  • Síntese de colesterol
  • Metabolismo proteíco
Rejeição do sistema imunológicoCriação de um sítio imunologicamente privilegiado

Quais são as características do cordão umbilical?

Transporte através da barreira placentária

Imagem por Lecturio. Licença: CC BY-NC-SA 4.0

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Desenvolvimento Placentário

Etapas do desenvolvimento placentário:

  • A implantação começa 7-9 dias após a fertilização.
  • Células fetais envolvidas na formação da placenta:
    • Citotrofoblasto: a camada externa de células do blastocisto
    • Sinciciotrofoblasto:
      • Camada externa de células do blastocisto em contacto com a parede uterina
      • Invade a parede uterina
      • Perde as suas membranas externas e é simplesmente um “núcleo” flutuando no citoplasma, abrindo caminho na parede uterina
  • As vilosidades trofoblásticas começam a formar-se a partir de invaginações do citotrofoblasto no espaço criado pelo sinciciotrofoblasto.
  • No lado materno, criam-se lacunas a partir de vasos sanguíneos maternos que rompem na camada decídua basal do endométrio:
    • Engolido pelo sinciciotrofoblasto
    • Preenchem os espaços em volta das vilosidades coriónicas com sangue materno
  • As vilosidades trofoblásticas começam a criar uma estrutura semelhante a uma árvore ramificada para a troca de nutrientes e gases:
    • Vilosidades coriónicas primárias: formam-se a partir da invaginação de células citotrofoblásticas nas lacunas maternas
    • O mesênquima extraembrionário invade o núcleo das vilosidades primárias, criando vilosidades secundárias.
    • Os vasos sanguíneos diferenciam-se dentro das vilosidades secundárias, criando vilosidades terciárias.
  • Estes vasos conectam-se finalmente aos vasos umbilicais fetais, formando posteriormente o cordão umbilical.
  • As vilosidades tornam-se cada vez mais concentradas em frente da cavidade endometrial, formando o córion frondoso.
  • Quais são as características do cordão umbilical?

    Blastocisto implantado

    Imagem por Lecturio. Licença: CC BY-NC-SA 4.0
  • Quais são as características do cordão umbilical?

    Feto com cerca de 8 semanas, envolto pelo âmnio
    Ampliação: pouco mais de 2 diâmetros

    Imagem: “Gray30” por Henry Vandyke Carter e Henry Gray. Licença: Public Domain

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Cordão Umbilical

Definição

O cordão umbilical liga o feto à placenta. O cordão contém 2 artérias e 1 veia e estende-se desde o umbigo fetal até a superfície fetal da placenta.

Estrutura do cordão umbilical

  • Vasos:
    • Contém 2 artérias e 1 veia
    • Os vasos estão cercados por uma substância protetora chamada geleia de Wharton.
    • Avaliados por ecografia, com observação dos 3 vasos no 1º trimestre
    • Enrolamento: A veia e as artérias enrolam-se uma em volta da outra.
  • Corrente sanguínea:
    • A veia umbilical fornece sangue oxigenado para o feto.
    • As artérias umbilicais retiram o sangue desoxigenado do feto.
  • Comprimento do cordão:
    • Média: 40–70 cm
    • Depende do volume do líquido amniótico e da mobilidade fetal.
  • Inserção na placenta:
    • Normal: inserção central
    • Variantes:
      • Excêntrica, marginal: o cordão insere-se no bordo da placenta.
      • Velamentosa: ocorre quando a última porção do cordão umbilical não possui a geleia de Wharton (camada protetora), deixando os vasos umbilicais expostos
    • Relevância clínica da inserção anormal: pode aumentar o risco de complicações durante o trabalho de parto e/ou parto, como a rutura do cordão umbilical e/ou hemorragia pré-natal

Quais são as características do cordão umbilical?

Corte transversal do cordão umbilical humano
A: Artéria
V: veia
WJ: Geleia de Wharton

Imagem: “Cross-section of the human umbilical cord” por Irina Arutyunyan, et al. Licença: CC BY 4.0, recortado por Lecturio.

Cavidade Amniótica

A cavidade amniótica é uma cavidade preenchida por líquido, e envolve o embrião/feto em desenvolvimento; o líquido que a preenche é chamado líquido amniótico.

  • Desenvolvimento: a cavidade amniótica aparece no 8º dia de gestação à medida que o líquido amniótico se acumula entre as células do epiblasto e do trofoblasto.
  • Âmnio:
    • Membrana avascular, resistente, mas flexível
    • Uma das 2 membranas fetais primárias (juntamente com o córion; estas 2 camadas fundem-se no final)
    • Desenvolve-se a partir de uma camada de células epiblásticas (no disco embrionário bilaminar)
  • Funções do âmnio:
    • Envolvido no transporte de solutos e água necessários para a homeostase do líquido amniótico
    • Produz compostos bioativos
  • Líquido amniótico:
    • Líquido que envolve o embrião e o feto durante o seu desenvolvimento
    • O feto “cria” líquido amniótico através da micção e continuamente “recicla” o líquido ao engoli-lo.
    • Defeitos congénitos na deglutição e/ou no sistema renal/urinário podem levar a anormalidades no volume de líquido amniótico.
  • Funções da cavidade amniótica:
    • Proteger o feto de traumatismos
    • Proteger o cordão umbilical da compressão
    • Reservatório de nutrientes para o feto
    • Fornece espaço adequado para o crescimento e desenvolvimento fetal normal (especialmente para os membros e pulmões)
  • Quais são as características do cordão umbilical?

    Desenvolvimento inicial da cavidade amniótica durante a implantação

    Imagem : “2907 Embroyonic Disc, Amniotic Cavity, Yolk Sac-02” por OpenStax College. Licença: CC BY 3.0
  • Quais são as características do cordão umbilical?

    Desenvolvimento da cavidade amniótica entre a 7ª semana e o 4º mês de desenvolvimento:
    Observe que aos 7 meses, o córion e o âmnio fundem-se, obliterando a cavidade coriónica.

    Imagem por Lecturio. Licença: CC BY-NC-SA 4.0

Placenta e Parto

  • A expulsão da placenta / dequitadura constitui a 3ª fase do trabalho de parto.
  • À medida que o recém-nascido nasce, a cavidade uterina sofre contração, causando a separação da placenta.
  • Ao separar-se, forma um hematoma entre a decídua uterina e a placenta → separa-a da parede uterina
  • Uma vez completamente solta, a placenta é removida através do canal do parto, através de:
    • Dequitadura espontânea: As contrações uterinas naturais expulsam a placenta.
    • Dequitadura manual / artificial: o médico aplica tração suave para baixo no cordão umbilical pinçado enquanto fornece tração em sentido contrário no útero, através de pressão suprapúbica firme:
      • Evite a pressão uterina para baixo durante o parto placentário, o que pode levar a inversões uterinas.
      • A tração suave para baixo evita o rompimento do cordão umbilical.
      • A dequitadura manual é geralmente recomendada para reduzir o risco de hemorragia.
  • Sinais de que a placenta está pronta para expulsar:
    • Alongamento do cordão umbilical
    • Hemorragia
    • O útero torna-se mais globular.

Quais são as características do cordão umbilical?

Libertação da placenta por tração suave para baixo no cordão umbilical e tração no sentido contrário no útero:
Observe que o cordão umbilical não está clampado neste exemplo.

Imagem por Lecturio. Licença: CC BY-NC-SA 4.0

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Relevância Clínica

  • Placenta prévia: fixação anormal da placenta no segmento uterino inferior, podendo obstruir (parcial ou completamente) o orifício cervical interno. A hemorragia materna e fetal pode resultar da dilatação cervical. A placenta prévia apresenta-se classicamente como hemorragia vaginal indolor vermelho-vivo e é diagnosticada por ecografia. O tratamento é com repouso pélvico (evitar exames digitais e relações sexuais) e o parto é por cesariana antes do início do trabalho de parto (ou emergente se houver hemorragia).
  • Vasa prévia: situação em que os vasos do cordão umbilical atravessam o orifício cervical interno. Muitas vezes, estes vasos não estão envolvidos pela geleia protetora de Wharton (na inserção do cordão velamentoso) e podem romper-se facilmente, levando a hemorragia materna e fetal. A ecografia faz o diagnóstico. O potencial de vasa prévia (e/ou placenta prévia) é a principal razão pela qual é imperativo saber a localização da placenta antes de realizar um exame cervical digital. O parto deve ser por cesariana antes do início do trabalho de parto.
  • Placenta acreta, placenta increta e placenta percreta: implantação anormal da placenta na parede uterina. Na placenta acreta, as vilosidades invadem o miométrio. Na placenta increta, as vilosidades penetram mais profundamente no miométrio. Na placenta percreta, as vilosidades atingem a serosa uterina e/ou invadem outros órgãos. O diagnóstico faz-se com ecografia. O parto é por cesariana planeada, muitas vezes com histerectomia concomitante (especialmente em casos de increta e percreta, porque a remoção completa da placenta e, consequente cessação da hemorragia, pode ser impossível).
  • Descolamento prematuro da placenta: separação prematura (parcial ou completa) da placenta da parede uterina antes do nascimento do bebé. É principalmente um diagnóstico clínico, baseado na clínica, com contrações dolorosas com ou sem hemorragia (questionar história de trauma ou outros fatores de risco) associada a achados característicos na monitorização fetal e tocometria. Os descolamentos de grandes dimensões podem ser vistos na ecografia, mas os mais pequenos frequentemente não. O tratamento depende da idade gestacional e do tamanho do descolamento; os descolamentos significativos requerem parto imediato.
  • Molas hidatiformes: espectro de distúrbios placentários resultantes do crescimento trofoblástico placentário anormal. As molas hidatiformes variam de gestações molares benignas a condições neoplásicas descobertas no pós-parto, como coriocarcinoma. O diagnóstico é confirmado por níveis séricos elevados de β-hCG e achados ecográficos característicos. O tratamento é feito principalmente por dilatação e curetagem e/ou com metotrexato.
  • Polidrâmnios: excesso de líquido amniótico, diagnosticado por ecografia. Pode levar a um risco aumentado de trabalho de parto prematuro, rutura prematura das membranas, prolapso do cordão umbilical (quando as membranas se rompem), descolamento prematuro da placenta e má apresentação fetal (por exemplo, pélvica). A maioria dos casos ligeiros são idiopáticos ou associados a diabetes materna; no entanto, outras causas podem incluir obstrução do trato GI fetal (por exemplo, atresia de esófago), distúrbios neuromusculares que afetam a deglutição, aneuploidia ou estados de alto débito cardíaco (por exemplo, um shunt arteriovenoso).
  • Oligoidrâmnios: níveis baixos de líquido amniótico, diagnosticado por ecografia. As causas incluem insuficiência uteroplacentária (por exemplo, pré-eclâmpsia), medicamentos (por exemplo, IECA), trombose placentária, restrição de crescimento intrauterino e anomalias congénitas associadas à produção de urina. Muitos casos devem-se à má circulação através da placenta, o que aumenta o risco de fraco desenvolvimento pulmonar, cerebral e musculoesquelético do feto, parto prematuro e outras complicações da gravidez.
  • Quais são as características do cordão umbilical?

    Placenta prévia

    Imagem : “2906 Placenta Previa-02” pelo OpenStax College. Licença: CC BY 3.0
  • Quais são as características do cordão umbilical?

    Tipos de localização anormal da placenta

    Imagem por Lecturio. Licença: CC BY-NC-SA 4.0

Referências

  1. Cunningham, F. G., Leveno, K. J., Bloom, S. L., Dashe, J. S., Hoffman, B. L., Casey, B. M., Spong, C. Y. (2018). Physiology of labor. In: Williams Obstetrics, 25th ed. New York: McGraw-Hill Education.
  2. Cunningham, F. G., Leveno, K. J., Bloom, S. L., Dashe, J. S., Hoffman, B. L., Casey, B. M., Spong, C. Y. (2018). Implantation and placental development. In: Williams Obstetrics, 25th ed. New York: McGraw-Hill Education.
  3. Cunningham, F. G., Leveno, K. J., Bloom, S. L., Dashe, J. S., Hoffman, B. L., Casey, B. M., & Spong, C. Y. (2018). Placental abnormalities. In: Williams Obstetrics, 25th ed. New York: McGraw-Hill Education.
  4. Kibble, J. D., Halsey, C. R. (2015). Reproductive physiology. In: Medical physiology: the big picture. New York: McGraw-Hill Education.
  5. Paulsen, D. F. (2010). Female reproductive system. Chapter 23 of Histology & Cell Biology: Examination & Board Review, 5th ed. New York: McGraw-Hill.
  6. Flick, A. A., Kahn, D. A. (2013). Maternal physiology during pregnancy & fetal & early neonatal physiology. Chapter 8 of DeCherney, A. H., Nathan, L., Laufer, N., Roman, A. S. (Eds.), Current Diagnosis & Treatment: Obstetrics & Gynecology, 11th ed. New York: McGraw-Hill.
  7. Schoenwolf, G. C., et al. (2015). Second week: Becoming bilaminar and fully implanting. In: Schoenwolf, G. C., et al. (Eds.), Larsen’s Human Embryology. Philadelphia: Elsevier, Saunders, pp 43–56.
  8. Ross, M.G., Beall, M.H. (2021). Physiology of amniotic fluid volume regulation. Retrieved July, 5, 2021, from https://www.uptodate.com/contents/physiology-of-amniotic-fluid-volume-regulation

Quais as características do cordão umbilical?

Um cordão umbilical geralmente apresenta duas artérias e uma veia, sendo esses vasos circundados pela geleia de Wharton, que é formada por tecido mucoso rico em proteoglicanos. A função da geleia de Wharton é garantir proteção aos vasos umbilicais, evitando, por exemplo, uma compressão.

Qual a estrutura do cordão umbilical?

Resultados: O cordão umbilical é composto pelos vasos umbilicais: duas artérias e uma veia, e de uma substância gelatinosa designada geleia de Wharton. As células-tronco mesenquimais podem ser encontradas no endotélio e subendotélio da veia do cordão umbilical.

Quais as funções do cordão umbilical?

Qual é a função do cordão umbilical? Ele normalmente possui 3 vasos sanguíneos (duas artérias e uma veia). É responsável por fazer com que o sangue do bebê passe pela placenta, aonde é oxigenado e recebe nutrientes, retornando em seguida para o bebê.

Como é a formação do cordão umbilical?

Como o cordão umbilical é formado O processo de estruturação acontece quando o feto, ainda na forma de zigoto, fixa-se na parede do útero, iniciando o processo de desenvolvimento das vilosidades coriônicas. É a partir desses vasos sanguíneos que surge a placenta e o cordão umbilical.