Você já parou para se perguntar por que ocorrem os terremotos? De onde surgiram as cordilheiras, que podem chegar a quase 9 mil metros de altitude? Todas as respostas podem ser obtidas a partir da teoria da Tectônica de Placas. Segundo esta teoria, a
litosfera (camada
sólida mais externa do nosso planeta) é constituída por placas que se movimentam constantemente e interagem entre si, resultando em atividade geológica. Placas tectônicas e direção e de movimentação. 📚 Você vai prestar o Enem 2020? Estude de graça com
o Plano de Estudo Enem De Boa 📚 A semelhança entre fósseis encontrados em diferentes continentes, o aparente encaixe entre continentes e outros estudos levaram o cientista alemão Alfred Wegener, no início do século XX, a formular a teoria chamada
Deriva Continental. A teoria diz que os continentes estão se separando e, há milhões de anos, já estiveram todos juntos num grande continente chamado Pangeia. Com a evolução da tecnologia, foi possível comprovar
que os continentes realmente estão se afastando, devido ao movimento das placas tectônicas, a partir de um ponto comum, que seria a Pangeia. Existem três tipos de encontro de placas tectônicas, são eles: encontro divergente, convergente e transformante (Figura 2). Estes encontros
podem gerar montanhas, vulcões, terremotos e tsunamis.
Encontro divergenteCom o movimento ascendente do magma, as placas são forçadas a se separarem e o magma, ao entrar em contato com a superfície, se solidifica, criando-se crosta. Deste modo, o encontro divergente está associado à criação de crosta, aumentando a área das placas tectônicas.
🎓 Você ainda não sabe qual curso fazer? Tire suas dúvidas com o Teste Vocacional Grátis do Quero Bolsa 🎓 Encontro convergenteEm encontros convergentes, uma placa se movimenta contra outra, ocorrendo o choque e a sobreposição das placas. É um encontro destrutivo, no qual a placa mais densa fica por baixo, ocorrendo subducção, e posteriormente fundindo-se e misturando-se ao magma. Devido ao atrito, a placa menos densa sofre orogênese, ou seja, se dobra ocasionando elevações que geram cordilheiras como a dos Andes e Himalaia.
Encontro transformanteEsse tipo de encontro ocorre quando duas placas se movem lateralmente, em direções opostas, sem haver consumo nem expansão de nenhuma delas. O exemplo clássico para esse caso é a Falha de San Andreas, na Califórnia (Figura 3). Falha de San Andreas. Ondas SísmicasAs placas tectônicas estão em movimento constantemente, o que gera um acúmulo de tensões em profundidade. Quando a tensão acumulada excede um certo valor, ocorre uma ruptura dos materiais rochosos ao longo de uma falha, gerando um movimento vibratório que se propaga pelo interior da Terra e que se manifesta à superfície na forma de um sismo.
Ondas interiores ou profundasSão geradas nos focos sísmicos e se propagam no interior do globo. Podem ser de dois tipos:
Ondas superficiaisSão formadas com a chegada das ondas interiores à superfície terrestre e se propagam com velocidade inferior às ondas P e S. Também há dois tipos de ondas de superfície, as ondas L e R, e elas são as responsáveis pela maior parte da destruição causada por um terremoto. Essas ondas são capazes de percorrer enormes distâncias; ondas de superfície geradas por grandes terremotos dão várias voltas na Terra antes de se dissiparem.
A magnitude de um sismo é um valor calculado com base na quantidade de energia libertada no local da ruptura, também chamado foco ou hipocentro do sismo. Essa energia é determinada através da medição da amplitude máxima das ondas registadas nos sismogramas. Uma escala logarítmica, denominada escala Richter, é utilizada para medir essa grandeza. Exercício de fixação ENEM/2012 De repente, sente-se uma vibração que aumenta rapidamente; lustres
balançam, objetos se movem sozinhos e somos invadidos pela estranha sensação de medo do imprevisto. Segundos parecem horas, poucos minutos são uma eternidade. Estamos sentindo os efeitos de um terremoto, um tipo de abalo sísmico. O fenômeno físico descrito no texto afeta intensamente as populações que ocupam espaços próximos às áreas de: A alívio da tensão geológica. B desgaste da erosão superficial. C atuação do intemperismo químico. D formação de aquíferos profundos. E acúmulo de depósitos sedimentares. Qual o nome da teoria das placas tectônicas?A teoria da tectónica de placas parte do pressuposto de que a camada mais superficial da Terra está fragmentada numa dúzia ou mais de grandes e pequenas placas que se movem relativamente umas às outras, sobre um material viscoso, mais quente.
Qual é o nome da teoria mais aceita para explicar o movimento das placas tectônicas?A teoria da deriva continental, em conjunto com a tectônica de placas, é a mais aceita e utilizada para a explicação da formação dos continentes e configuração atual da litosfera terrestre.
Qual o nome da teoria que trata de explicar a movimentação de placas tectônicas com o deslocamento dos continentes até a configuração atual?A Teoria da Tectônica de Placas, que aperfeiçoou a Teoria da Deriva Continental, é, atualmente, a forma mais aceita de se explicar a formação dos continentes. Ocorre devido ao movimento convergente, quando duas placas se chocam.
Qual o nome da teoria aceita atualmente para explicar o mecanismo de movimento de fragmentos da litosfera?A teoria da tectônica de placas.
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