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Glória Maria Cláudia Pires de Morais (Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1963) é uma atriz e empresária brasileira. Considerada uma das mais importantes atrizes do país, recebeu vários prêmios ao longo da carreira, incluindo dois Prêmios Grande Otelo, um Troféu Imprensa, sete Prêmios APCA, dois Prêmios Guarani, dois Prêmios Qualidade Brasil, além de um Kikito do Festival de Gramado.[2] É filha do ator e humorista Antônio Carlos Pires e mãe das atrizes Cleo e Antônia Morais.[3][4] Biografia[editar | editar código-fonte]Descendente de indígenas e portugueses. Sua avó paterna se chamava Deolinda e era de origem portuguesa.[5] Glória é filha da produtora e empresária Elza Pires e do ator Antônio Carlos Pires, tem uma irmã chamada Linda Pires. Na década de 1970, namorou o filho de Chico Anysio, Anisinho (Nizo Neto). Já foi casada com o ator e cantor Fábio Júnior, pai de sua filha, Cleo, que também é atriz. Atualmente, é casada com o músico Orlando Morais, com quem tem três filhos, Antônia (1992), Ana (2000) e Bento (2004). Glória também é bisneta de uma índia.[6] Por volta dos anos de 1983-1984 havia rumores de um caso extraconjugal, em que Djavan teria se envolvido com Glória Pires; este fato foi desmentido pelo próprio cantor em uma entrevista a revista Playboy, tendo afirmado para a revista "(Glória Pires) Tinha esse encantamento por mim...Mas não chegamos a namorar, não".[7][8] Carreira[editar | editar código-fonte]Em 1969, fez um teste para ser a voz de Bambi no filme homónimo, mas outra criança ganhou o papel.[9] Estreou na televisão com apenas oito anos de idade, em 1971, aparecendo na nova abertura que a TV Globo gravou para a reexibição da telenovela A Pequena Órfã, produzida originariamente pela TV Excelsior.[10] Em 1972, trabalhou ao lado do pai e do humorista Chico Anysio em Chico City, ainda na época da TV em preto e branco.[11] Durante a década de 1970 participou de alguns programas da linha de shows da Rede Globo, como Satiricom, Faça Humor, Não Faça Guerra e Chico em Quadrinhos.[12][13] Participou ainda de mais duas novelas, ambas assinadas por Janete Clair, O Semideus (1973)[14] e Duas Vidas (1976).[carece de fontes] Fez o seu primeiro papel marcante na história das telenovelas em Dancin' Days (1978), de Gilberto Braga, interpretando a mimada Marisa de Sousa Mattos, criada pela tia, a socialite Iolanda Pratini (Joana Fomm).[15] Seu ótimo desempenho na trama, rendeu-lhe o papel de protagonista da novela Cabocla (1979), de Benedito Ruy Barbosa.[16] Participou de uma única peça de teatro, o infantil "Era Uma Vez Uma Gata" em 1979.[17] Na década de 1980 integrou o elenco de diversas produções, entre elas: Água Viva[18] e Louco Amor, de Gilberto Braga,[19] As Três Marias, de Wilson Rocha,[20] Partido Alto, de Aguinaldo Silva e Glória Perez,[21] Direito de Amar, de Walther Negrão,[22] e da minissérie O Tempo e o Vento, de Doc Comparato, com a colaboração de Regina Braga.[carece de fontes] Importante ressaltar que a atriz queria tanto interpretar a personagem Ana Terra que pediu ao diretor Daniel Filho para desempenhar o papel. Outra contribuição importante na TV foi em Vale Tudo, que mostrou o Brasil de forma tão realista. Na trama, destacou-se como a terrível vilã Maria de Fátima e levou o título também da "filha mais ingrata da televisão".[17] No cinema, estreou em 1981, no filme Índia, a Filha do Sol, de Fábio Barreto.[23] Participou também de Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos,[24] Bésame Mucho (1987), de Francisco Ramalho Jr.,[25] e Jorge, um Brasileiro (1988), de Paulo Thiago.[26] Na década de 1990 participou de Mico Preto, de Marcílio Moraes, Leonor Bassères e Euclydes Marinho, onde interpretou a ambiciosa vilã Sarita, O Dono do Mundo, de Gilberto Braga,[27] O Rei do Gado, de Benedito Ruy Barbosa,[28] Anjo Mau, remake de Maria Adelaide Amaral onde deu vida a protagonista Nice,[29] Suave Veneno, de Aguinaldo Silva,[30] e na minissérie Memorial de Maria Moura, de Jorge Furtado e Carlos Gerbase.[31] Atuação marcante como as gêmeas Ruth e Raquel, de Mulheres de Areia (1993),[32] que lhe rendeu o prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) como melhor atriz do ano de 1993, além do Troféu Imprensa de melhor atriz de 1993. Apesar do apelo sexual das personagens, a atriz negou todos os convites da edição brasileira da revista Playboy para posar nua. Em 1995 atuou em O Quatrilho, de Fábio Barreto. Por seu desempenho, concorreu a três prêmios: dos Festivais de Havana e de Viña del Mar e da APCA. Em 1999 fez uma participação no filme Pequeno Dicionário Amoroso, de Sandra Werneck. Dois anos depois, integrou o elenco de A Partilha, de Daniel Filho. Após três anos afastada das novelas, voltou à televisão em 2002, em Desejos de Mulher, de Euclydes Marinho, retomando parcerias antigas como a atriz Regina Duarte e o diretor Dênis Carvalho,[33][34][35] com quem trabalhara em Vale Tudo. Em 2005 protagonizou Belíssima, de Silvio de Abreu, e em 2007 esteve mais uma vez numa trama do autor Gilberto Braga, Paraíso Tropical.[36] Nesse mesmo ano, recebeu o Prêmio Mário Lago, na homenagem dos Melhores do Ano, do programa Domingão do Faustão, da Rede Globo de Televisão. Em 2006, mostrou seu lado cômico ao atuar ao lado de Tony Ramos na comédia romântica Se Eu Fosse Você, também de Daniel Filho, um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema brasileiro dos últimos anos. Em 2007, estreou como Juliana no filme Primo Basílio, adaptação do romance O Primo Basílio de Eça de Queiroz. A partir de 2008 decidiu dedicar-se ainda mais à família e junto com Antônia, Ana e Bento, além do marido, o músico Orlando Morais, foi morar em Paris. Também em 2008 filmou a continuação de Se Eu Fosse Você (Se Eu Fosse Você 2), e atuou no longa É Proibido Fumar, de Anna Muylaert. No inicio de 2009 atuou nas filmagens do longa metragem sobre a vida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2011 voltou às novelas em Insensato Coração, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares como a coprotagonista Norma Pimentel.[37][38][39] Em 2012 protagonizou um dos episódios da série As Brasileiras de Daniel Filho. No segundo semestre participou do remake Guerra dos Sexos, de Sílvio de Abreu, como Roberta Leone (interpretada por Glória Menezes na versão original).[40] Em 2013 foi homenageada pelo Festival de Cinema de Gramado com o Troféu Oscarito.[41] No mesmo ano, estrela o longa Flores Raras no papel de Lota de Macedo Soares[42][43][44] A revista Forbes Brasil publicou na edição de dezembro de 2013 um ranking das celebridades brasileiras mais influentes no país. Glória Pires ficou na 28.ª posição.[45] Em 2014, faz uma participação no último episódio de A Grande Família, interpretando Nenê.[46][47][48] Em 2015, atuou no elenco de Babilônia, no papel de Beatriz, a grande vilã do folhetim, uma "devoradora de homens" (ninfomaníaca) que tem uma ambição sem limites, capaz de qualquer coisa para atingir seus objetivos, principalmente matar.[49][50][51] Em 2016 foi convidada a participar da transmissão do Oscar pela Rede Globo. Devido a seus comentários curtos e imprecisos foi muito criticada na internet dando origem a diversos memes ironizando sua participação, como o meme "não sou capaz de opinar", frase dita por Glória após ser questionada por Maria Beltrão se a cantora Lady Gaga ganharia o prêmio de melhor canção original, além de ter virado meme após dizer que não assistiu a animação da Disney Divertida Mente.[52][53] No dia seguinte à transmissão a própria atriz lançou um video na internet comentando sua participação e os memes criados por internautas.[54] No mesmo ano, protagoniza o longa Nise: O Coração da Loucura no papel da psiquiatra Nise da Silveira.[55][56][57] Segundo o portal UOL, duas de suas vilãs estão na lista das quinze maiores vilãs de novelas: Maria de Fátima (Vale Tudo) e Raquel (Mulheres de Areia).[58] Em 2017, retornou às mídias, aceitando o convite para atuar no sucesso O Outro Lado do Paraíso. Na novela, interpreta a reprimida Elizabeth, uma mulher sofrida que, após ser vítima de um grande golpe, tem que se passar e esconder sua verdadeira identidade, adotando o nome de Maria Eduarda. A fim de consertar os erros do passado e começar uma nova vida, retorna ao Tocantins, onde se passa a trama.[59][60] Em 2019 protagoniza o remake de Éramos Seis na pele de Dona Lola.[61] Filmografia[editar | editar código-fonte]Televisão[editar | editar código-fonte]
Cinema[editar | editar código-fonte]
Teatro[editar | editar código-fonte]
Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]
Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
É verdade que Gloria Pires se separou de Orlando Morais?Após o sofrimento da separação, Gloria Pires conheceu o músico Orlando Morais, com quem vive uma relação séria e firme até hoje, tendo um desfecho muito feliz em sua vida. Em uma entrevista à Quem, o marido da atriz falou sobre seu relacionamento: “Tanto Glória, quanto eu, somos muitos normais.
Onde Orlando Morais mora?Mais uma vez, sucesso absoluto", disse ele, que mora em Brasília.
Por que Gloria Pires separou?Um deles foi seu casamento fracasso com Fábio Jr. Os dois ficaram juntos de 1979 a 1983. Na época, a atriz teve que enfrentar o mundo praticamente sozinha, principalmente, porque tinha uma filha para cuidar. Quando se separou de Fábio Jr, Cleo tinha poucos anos de idade.
Qual a doença da Gloria Pires?Papo de Talarico: Glória Pires, a suspeita e o Mal de Alzheimer - Diário do Rio de Janeiro.
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