Quais as estruturas que protegem e nutrem o feto você identifica na imagem?

Durante o estudo do sistema nervoso, fomos capazes de identificar que o mesmo, origina-se do ectoderma embrionário e se localiza na região dorsal do embrião. Durante o desenvolvimento embrionário, o ectoderma sofre uma invaginação, dando origem à goteira neural, que se fecha, formando o tubo neural. Durante a neurogênese estas estruturas irão se desenvolvendo até a formação definitiva do Sistema Nervoso.

Entendemos que o sistema nervoso está dividido em duas partes: sistema nervoso central (composto pelo encéfalo e medula espinhal) e sistema nervoso periférico (composto pelo tecido nervoso localizado fora do sistema nervoso central). O sistema nervoso periférico, composto pelos nervos do crânio e suas ramificações, controla a entrada e a saída de estímulos nervosos em nossos órgãos e sistemas.

No entanto, subdivide-se em sistema nervoso somático, sistema nervoso autônomo e sistema nervoso entérico. O sistema nervoso somático é o responsável pela transmissão das informações de nossos sentidos (audição, visão, paladar, olfato) ao sistema nervoso central (SNC), e também, por conduzir os impulsos nervosos do SNC aos músculos esqueléticos. No caso das respostas motoras, esta ação será voluntária, pois, pode ser controlada conscientemente. O sistema nervoso autônomo envia informações de órgãos viscerais, tais como, pulmão e estômago, ao SNC. Envia também impulsos nervosos do SNC ao músculo liso, músculo cardíaco e glândulas. Sua ação é involuntária, pois não depende de nossa vontade. O sistema nervoso entérico, localizado no intestino, controla todos os impulsos nervosos que ocorrem dentro deste, seu funcionamento também é involuntário.

Para entendermos o funcionamento do Sistema Nervoso, temos que abordar e compreender seus mecanismos de constituição e comunicação que são basicamente as células da glia (neuroglia) e os neurônios, sendo que estas formam o que popularmente chamamos de massa encefálica, tanto a substância branca como a cinzenta. O neurônio é uma célula composta de um corpo celular (onde está o núcleo, o citoplasma e o citoesqueleto), e de finos prolongamentos celulares denominados neuritos, que podem ser subdivididos em dendritos e axônios.

Aprendemos também que dentro do critério adotado de anatomia funcional, o funcionamento do Sistema Nervoso de maneira geral resume-se em que são os neurônios, que realizam a função neural e podem ser classificados em três tipos: neurônio receptor, neurônio de associação e neurônio efetor.

Vimos que a medula espinhal tem a forma de um cordão arredondado e dela se originam 31 pares de nervos espinhais, onde pode ser dividida em 6 partes: cervical superior, dilatação cervical, dorsal, lombar, cone terminal e filamento terminal. Ao redor da medula encontra-se o líquido cefalorraquidiano que banha todo o Sistema Nervoso Central. A partir deste líquido, diversas doenças podem ser diagnosticadas, como meningite e alguns tumores. Também está envolvida pelas três meninges que envolvem o cérebro: dura-máter, aracnoide e pia-máter.

A medula espinhal não é apenas um condutor de impulsos nervosos. Os circuitos neuronais medulares são importantes na produção dos movimentos musculares, pois eles exercem o controle direto sobre os músculos. Tem como função de conduzir os impulsos nervosos das regiões do corpo até o encéfalo, produzir impulsos e coordenar atividades musculares e reflexos. Uma obstrução na medula faz com que suas funções e reflexos medulares percam as descargas contínuas das fibras nervosas, provocando o choque espinhal. Pode acontecer os cortes transversais na região cervical que provocam paralisia dos membros superiores e inferiores, além de músculos, condição chamada tetraplegia. Lesões na região torácica ou lombar causam paraplegia, que é a paralisia dos membros inferiores.

Vimos também que o neocórtex, são as designações que foram dadas a todas as áreas mais evoluídas do córtex cerebral, neste processo evolutivo do cérebro esta foi a parte que mais sofreu transformações. Já o diencéfalo compreende as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, todas relacionadas com o III ventrículo.

Compreendemos que o cerebelo ou “pequeno cérebro” é um importante centro de controle dos movimentos, onde há divisões e evolução nas diferentes espécies, onde estão intimamente ligadas às especificidades das funções motoras. Suas funções são: receber aferências maciças da medula espinhal e da ponte, trazem informação a respeito da posição do corpo no espaço, levam informação do córtex cerebral especificando a meta do movimento pretendido.

Discutimos que o sistema nervoso autônomo é a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções como a respiração,circulação do sangue, controle de temperatura e digestão. Comentamos as diferenças anátomofuncionais do sistema nervoso autônomo em simpático e parassimpático. Observamos que os receptores sensoriais do Sistema Nervoso Autônomo como: mecanoceptores: respondem à pressão (carótida, átrios, ventrículos e pulmões) e estiramento (artérias, bexiga e intestinos). Quimioceptores: respondem às concentrações de substâncias (O2, H+, CO2 e glicose). Nociceptores: sensíveis a substâncias químicas irritantes à todas as vísceras. Termoceptores: respondem às variações de temperatura no sangue (hipotálamo) e no meio externo (pele).

Observamos que os nervos cranianos são no total de 12 pares:olfatório, óptico, oculomotor, troclear, trigêmeo (oftálmico, maxilar e mandibular), abducente, facial, vestibulococlear, glossofaríngeo, vago, acessório e hipoglosso.

Podemos ver que encéfalo é vascularizado através de dois sistemas: vértebro-basilar (artérias vertebrais) e carotídeo (artérias carótidas internas). Estas são artérias especializadas pela irrigação do encéfalo. Na base do crânio estas artérias formam um polígono anastomótico, o polígono de Willis, de onde saem às principais artérias para vascularização cerebral. 

Para finalizarmos, estudamos sistema vertebral, onde foi citado a artéria vertebral e basilar, artérias espinhais anteriores e posteriores, artéria inferior e posterior do cerebelo, artéria basilar, AA. Cerebelares inferior anterior, AA. cerebelares superiores e AA. cerebrais posteriores.

Quais estruturas que protegem nutrem o feto?

A placenta tem a função de alimentar o feto e garantir as trocas metabólicas entre este e a mãe durante a gravidez: representa o fígado, os intestinos e os rins do bebé até ao momento do nascimento.

Qual é o nome da estrutura que liga o feto?

Introdução - O cordão umbilical liga o feto à placenta da mãe durante gestação, sendo por meio dele que o bebê recebe oxigênio e todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento intra-uterino no período fetal.